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sábado, 2 de agosto de 2014

IBOV - Semana 31 - 2014

O Índice Bovespa fechou esta semana em queda de -3.32% em relação a semana passada, com 55.902 pontos e volume abaixo da média, confirmando os 58.138 como topo.

O rompimento e a permanência acima do canal de baixa indicado em laranja no gráfico, juntamente com topos e fundos ascendentes, indicam que essa queda "pode" ser apenas uma realização de lucros, mas que a tendência é de alta no período, tendo como próximo desafio o limite superior do canal de baixa, indicado em vermelho no gráfico, entre 62.000 e 63.000 pontos, próximo do topo anterior nos 63.472 pontos.




O fluxo de investidores estrangeiros na bolsa continua positivo e aumentando no acumulado do ano, enquanto que o investidor pessoa física diminui suas posições.





O Fluxo de investidores estrangeiros na BMF continua positivo, porém nota-se uma redução nos últimos dias.



A participação dos estrangeiros continua comprada em futuros na BMF:


Alguns destaques do noticiário semanal:

*XP corretora comprou a Clear.

*PT entrou com representação no TSE contra a consultoria financeira Empiricus.

*Lula disse que analista do Santander não entende p*** nenhuma de Brasil.

* Ministério Público Federal recomendou racionamento de água em SP. Sabesp nega.

*PIB dos EUA cresceu 4% no 1T14.

*CIELO (CIEL3) anunciou lucro líquido de R$ 796,8M no 2T14, alta de 25,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

*SOUZA CRUZ (CRUZ3): anunciou lucro líquido de R$ 392,9M no 2T14, queda de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

*DURATEX (DTEX3): anunciou lucro líquido de R$ 58,6M no 2T14, 55.2% a menos em relação ao mesmo período do ano anterior.

*Telefônica Brasil (VIVT3/VIVT4) divulgou lucro líquido de R$ 1,993 B no 2T14, 118% maior que o mesmo período do ano anterior, impulsionado pelos ganhos fiscais resultantes da entrada em vigor da medida provisória 627. 

* A Cosan Logística pediu registro de companhia aberta na CVM.

* No 1S14 o superávit primário brasileiro ficou em R$ 29,4B, queda de 43.4% em relação ao mesmo período do ano anterior,  quando fez R$ 52 B.

*Argentina deu calote em credores holdouts.

*BRADESCO (BBDC3/BBDC4) divulgou lucro líquido de R$ 3,778 B no 2T14, alta de 28,1%.

*VALE (VALE3/VALE5) divulgou lucro líquido de R$ 3,187 B no 2T14, aumento de 283% na comparação com o mesmo período do ano anterior e queda de queda de 46% em relação ao 1T14.

*SANTANDER (SANB11): divulgou lucro líquido de R$ 527,5 M no 2T14.

*AMBEV (EBEV3): reportou lucro líquido de R$ 2,2 B no 2T14.

*EMBRAER (EMBR3): divulgou lucro líquido de R$ 319,8 M no 2T14 contra um prejuízo de R$ 9,9 M no mesmo período de 2013.

*PETROBRAS (PETR3/PETR4): Plataforma Namorado 1 (PNA-1) foi atingida por incêndio causado por serviço de manutenção.

*Epidemia do vírus Ebola na África preocupa OMS e companhia aérea cancela voos para os locais afetados.

*Balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,575 B em jul/14, diminuindo o déficit acumulado no ano para US$ 916 M.

*As ações do Banco português Espírito Santo (BES) apresenta queda acumulada de 90.6% desde abril/14 (de €1.28 para €0.12). O banco anunciou recentemente um prejuízo de € 3,6 bilhões no 1S14 relacionados a empréstimos, muitos que não constavam em seu balanço e nem sequer eram de conhecimento do seu conselho de administração.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

IBOV - Semana 29 - 2014

Mais uma semana de alta no #IBOV com valorização de +4.06% em relação à semana passada fechando aos 57.012 pontos. Houve rompimento de topo anterior de out/2013 com volume acima da média. Próxima parada para cima está na casa dos 57.098 pontos e para baixo os 52.709 pontos.

A bolsa tem se demonstrado o investimento mais valorizado tanto no mês quanto no ano.


Vários analistas, jornais colocaram a razão desta subida na conta da divulgação das pesquisas eleitorais que demonstraram aumento de força da oposição ao governo Dilma Rousseff. Como a economia não está crescendo (representado pelo PIB), a inflação está alta (+6.52%) e as pesquisas têm demonstrado que a indústria está mais tendendo a demitir que admitir, qualquer esperança de mudança traz euforia ao mercado, e essa esperança parece estar mais no lado da oposição do que na situação.

Destaques da maiores altas e baixas no período semanal:



sábado, 12 de julho de 2014

IBOV - Semana 28 - 2014

O #IBOV fechou a semana aos 54.785 pontos, uma alta de +1.35% em relação à semana anterior. Várias publicações creditaram essa alta devido ao chocolate que a seleção brasileira de futebol levou da seleção alemã (7x1) no novo estádio do Mineirão na terça-feira e que isso pode levar à queda de popularidade da candidata a reeleição a presidência da república a Sra. Dilma Rousseff.

O #IBOV vem como destaque de rentabilidade no ano, só que seguido de perto pelo Ouro e pelo CDI.

No gráfico semanal abaixo vemos que o IBOV está numa região que pode oferecer resistência, além de uma divergência de baixa entre os preços e o indicador +DI, e do sinal de fraqueza do ADX nesta última pernada de alta. Vem pra baixo contaminado com os problemas da Argentina e do banco português? #Whoknows ?




Outro fato relevante da semana foi a publicação na minuta do FED que confirmou que os estímulos quantitativos acabam em outubro, mas ainda sem qualquer indicação sobre aumento da taxa de juros (cujas expectativas é de que seja em 2015). Uma coisa é o fim dos estímulos, ou seja, parar de entrar dinheiro novo no mercado. Outra fase é a retirada dos trilhões que inundam mensalmente o mercado desde a crise de 2008. Se os juros reais brasileiros já estão altos agora, com essa farra de liquidez, imagine quando os EUA começarem a enxugar!? É hora do investidor começar a olhar para a renda fixa, títulos do governo, fundos cambiais como alternativas de investimentos também.

Destaques das ações que mais subiram e caíram nos últimos 5 pregões (fonte: Exame)




As 20 maiores empresas listadas na bolsa, ordenadas por valor de mercado. Destaque para Ambev maior que Petro:




No mundo real, inflação alta e baixo crescimento da economia. A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 6.52%, ou seja, acima da “máxima” prevista pelo governo (lembrando que a meta é 4.5%aa). Nesta semana o mercado financeiro baixou novamente a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano conforme o boletim Focus, do Banco Central. A estimativa dos analistas para o Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,10% para 1,07%, sendo a sexta semana consecutiva de queda neste indicador. 

O Índice de Confiança da Indústria publicado pela FGV está em seu menor nível histórico (87.2 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada está em 83.5%, seu menor nível desde nov/2011.




A Sondagem da Indústria de Transformação divulgada 30/06, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) mostrava a tendência de mais demissões que admissões. O indicador de emprego previsto foi de 94,8 pontos, o pior resultado desde maio de 2009, quando atingiu 94,3 pontos. Entre os setores que se mostraram mais propensos a desligar do que contratar funcionários, estão: Metalurgia, Mecânica, Material de Transporte, Mobiliário, Química, Produtos de matérias plásticas, Têxtil, Vestuário e Calçados. No caso da metalurgia o indicador está "péssimo", com 70 pontos, ou seja, 30 pontos porcentuais a mais de empresas dizendo que o quadro de funcionários iria diminuir.

Um dos motores da economia brasileira, a indústria automobilística, está temporariamente desligado por conta dos estoques elevados e do baixo ritmo de vendas, que foi reduzido ainda mais por conta da copa. A GM que parou sua linha de produção de São José dos Campos, São Caetano e Gravataí deve retornar a partir das próximas semanas.

Por falar em montadoras, vejam o ajuste efetuado pela ANFAVEA em suas projeções depois da extensão do benefício de IPI reduzido:
- Emplacamentos: de alta de 1,1% para queda de 5,4%
- Produção: de alta de 1,4% para queda de 10%
- Exportações: de alta de 1,6% para queda de 29,1%

Então, qual será o poder de fogo dessa redução de IPI ?

Cenário desafiador para o próximo presidente do Brasilsilsil.

sábado, 5 de julho de 2014

IBOV - Semana 27 - 2014

O IBOV fechou a semana 27 em alta em relação a semana passada, com valorização de 1.69% aos 54.055 pontos e próximo a linha superior do canal de baixa. O indicador ADX vem caindo nesta última perna de alta e deixa a dúvida se o movimento está perdendo força ou tomando fôlego para romper os topos anteriores. Além disso, o volume também se apresentou abaixo da média neste movimento (outro sinal de fraqueza!?).

No ano, por enquanto, o destaque de valorização vai para o CDI com +5.14% seguido pelo IBOV com +4.95%. No lado negativo o destaque está com o dolar ptax (-5.45%) e o USDBRL com -6.35%.

A inflação no ano está por volta dos +3.68% e o acumulado nos últimos 12 meses em 6.46%.

A SELIC acumulada nos últimos 12 meses (+9,8%) + o Risco País (+2.05%) está em 11.85% e a LTN 010117 está pagando 11.53%.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

IBOV - Semana 24 - 2014

O IBOV fechou a semana 24 de 2014 com alta de +3.16% em relação a semana anterior. Se aproxima da borda superior do canal de baixa (em laranja), onde pode oferecer área de realização, principalmente porque faltou volume acima da média.

No ano e no mês a maior rentabilidade é do IBOV (dos índices acompanhados). No lado negativo está o dólar tanto no mês quanto no ano.



Como alguns economistas vêm comentando, estamos num período de baixo crescimento com inflação na banda superior. Como indicado no gráfico o Banco Central não deve ter aumentado a SELIC na última reunião do COPOM por acreditar que o recuo no crescimento do PIB faça com que a inflação recue. Vamos acompanhar, pois se for isso mesmo e o Governo começar a reduzir os juros, este pode ser um bom momento para entrada em títulos públicos mistos (NTNBs) e nas LCI/LCAs pré-fixadas (mas fiquem atentos as taxas ofertadas e os critérios de liquidez).



domingo, 18 de maio de 2014

IBOV - Semana 20 - 2014

Esta semana o #IBOV fechou em alta de 1.65% em relação a semana passada aos 53.975 pontos. Continua acima do rompimento da LTB com outra á frente que é a linha superior do canal de baixa (linha laranja). Próximos alvos e suportes indicados no gráfico semanal abaixo.

No ano a bolsa é um adas melhores aplicações com 4.79% e no mês também com 4.55%. Destaque negativo para poupança que está perdendo da inflação.


No gráfico diário, o IBOV pode sentir a LTB como resistência na região dos 54.460 pontos. Caso consiga romper pra cima o primeiro alvo está na região dos 56.500. Caso não consiga romper, a região dos 53.100 pode oferecer suporte, depois 52.100 e 50.400.



No gráfico mensal também vemos os preços num caminho de baixa onde os 54.300 pode oferecer resistência. Para cima pode buscar 58.200 e para baixo os 47.500 e 44.900.


No gráfico trimestral vemos claramente um canal de baixa e os 54.300 que foi suporte pode agora oferecer resistência. Para cima pode buscar 56.300 e para baixo em torno dos 50.400 e a linha do canal em torno dos 44.900.


#IBOV no gráfico anual apresenta 51.500 como forte referencial de suporte. Tomando-se os valores máximos e mínimos do ano de 2008, ele representa a região de 50% destes extremos. Caso perca este fundo a região dos 46.500 e depois 44.100 podem servir de suportes. Para cima os 56.700 pode servir de alvo (que é um fundo anterior perdido e que pode oferecer resistência, além de linha de retração de fibo).



sexta-feira, 18 de abril de 2014

IBOV – Semana 16 – 2014

O índice da bolsa brasileira IBOV terminou a semana com 52.115 pontos com valorização de 0.48% em relação a semana passada. Deixou um candle tipo hanging man (enforcado) próximo a uma linha de tendência de baixa, ou seja, há uma possibilidade de reversão dessa última perna de alta ou outra possibilidade é o índice entrar num período de congestão para então retomar a alta, isso se os compradores continuarem a dominar o mercado. Caso siga para baixo, a média de 21 períodos e topos anteriores “podem” funcionar como suportes na região dos 49.700/48.600 pontos, sendo que o fundo anterior está na região dos 44.900 pontos. Caso volte a subir o índice pode buscar topos anteriores na região dos 52.000/56.700 pontos. Na quarta (16/abr) teve vencimento de mercados futuros e opções do índice e semana que vem (22/abr) teremos vencimento de opções sobre ações. É ver para crer.



Possíveis caminhos do IBOV:

Nesta semana encurtada pelo feriado o Ouro perdeu para o CDI na rentabilidade acumulada no ano, com 2.94%. No mês o destaque em rentabilidade vai para bolsa com 3.37%.

A inflação continua firme, forte aos 6.16% no acumulado dos últimos 12 meses, ou seja, mais próximo da banda superior do que da média pretendida pelo Governo Federal. Se somarmos a taxa Selic acumulada nos últimos 12 meses (9.04%) ao risco país (2.21%) veremos que está superior a taxa Selic aprovada na última reunião do COPOM (11%aa), ou seja, o governo terá que suar um pouco mais para tentar segurar a inflação não mais na meta mas primeiro abaixo do limite superior estipulado.

Ações com dividendos e JSCP na semana que vem: LAME, CRUZ, LCAM, AMAR, GRND, BRKM, MGLU, AEDU, CBEE, CGRA, VIVT, HGTX, RDNI, HBOR, MOAR, ALPA, CEDO, ABEV, CPLE, VLID, CSRN, PATI, IGTA, SAPR


Fonte: http://www.dividendobr.com/


Como as projeções feitas por vários economistas e inclusive publicada pelo BCB através do GERIN (http://www.bcb.gov.br/?FOCUSRELMERC ) são de dolar a R$ 2.50 no fim de 2014, o preço atual em R$ 2.23 está atrativo como opções de investimento. Para tanto o investidor pode comprar fundos cambiais, mas atenção para as taxas de administração cobradas. Neste caso a Caixa Econômica possui aplicação inicial de R$ 1.000,00 e taxa de administração de 1%aa enquanto que o Banco do Brasil para o mesmo aporte inicial cobra uma taxa de administração de 1,5% aa. Só a título de comparação o do Itaú cobra taxa de administração de 2,5%aa e o do Bradesco cobra 3%aa. Pesquise antes de investir.



O índice americano SP500, apesar de continuar firme em sua tendência de alta, há sinais de entrada de força vendedora tanto no gráfico diário quanto semanal. Pode ser uma pequena correção ou uma congestão para então decidir se continua a escala rumo ao novas máximas ou se retorna a testar fundos anteriores na região dos 1.700 pontos.



O DJIA já fez um topo duplo na região dos 16.588 e apresenta divergência de baixa no gráfico diário. 



O $TRAN (Dow Jones Transportation Average Index) também apresenta divergências baixistas no gráfico semanal. Isso pode indicar que o fôlego para novas máximas está acabando.



domingo, 13 de abril de 2014

IBOV - Semana 15 - 2014

O IBOV terminou a semana com valorização de 1.59% em relação a semana anterior. Apesar de ter rompido topo anterior (51.995) fechou abaixo deste valor aos 51.867 pontos, encontrando também uma Linha de Tendência de Baixa, que "pode oferecer resistência. O indicador +DI está em região de sobrevendido e que portanto "costuma" oferecer resistência.

No mês, a rentabilidade da bolsa continua se destacando em relação aos outros tipos de investimento, enquanto que o ouro continua o destaque no ano.

A inflação continua aumentando e está em 6,15% quando observado os últimos 12 meses.




O dolar, deste o topo recente por volta dos 2.45, vem numa sequência de baixa fechando a semana aos 2.21. O fundo mais próximo está em torno dos 2.17 a 2.14, que se respeitado pode ser um interessante ponto de entrada, pois é também região por aonde passa uma linha de tendência de alta que "pode" servir de suporte.


domingo, 30 de março de 2014

IBOV - Semana 13 - 2014

O IBOV teve valorização de +5.04% em relação ao fechamento da semana passada. No mês está em alta de +5.67% e no ano está com queda de -3.38% em relação ao fim do ano anterior.

O gráfico semanal abaixo apresenta rompimento de topo anterior com volume acima da média, fundo (44.904) acima de fundo anterior (44.107) o que pode indicar que esta alta "pode" ser um pouco mais consistente, buscando topos anteriores na casa dos 51.995 e 56.747 pontos. No caso do mercado ceder, a região dos 44.900/44.100 "podem" servir de suporte e segurar a queda. Caso não, os próximos fundos estão em torno de 35.721 pontos.



No mês o IBOV foi o mais rentável dos acompanhados e no ano o posto continua com o Ouro.

A inflação continua próxima a banda superior da meta, e a taxa Selic meta está abaixo da Selic acumulada 12 meses mais o risco pais, o que pode indicar continuação da elevação da taxa na próxima reunião do COPOM.


sábado, 22 de março de 2014

Bovespa - IBOV - Semana 12 - 2014

O índice da bolsa brasileira, o IBOV, fechou a semana em alta com valorização de +5.37% em relação à semana anterior. No mês o acumulado está em +0.61% e no ano em -8.01%.




No gráfico semanal do IBOV (acima) três fatos estão chamando minha atenção:
O volume nesta última perna de baixa foi todo ele abaixo da média,
Os preços estão respeitando a região dos 44.900 pontos como suporte e 
O indicador ADX parou de acelerar. 



No gráfico diário (acima) temos outro sinal altista, pois os preços romperam uma LTB (linha de tendência de baixa) com um volume pouco acima da média. Vamos acompanhar para ver se o mercado entrará mais fortemente na ponta compradora e assim este rompimento pode buscar os alvos de acordo com a retração da última perna de baixa que estão na região dos 47.616 (+2.2%), 49.340 (+5.6%), 50.650 (+8.1%) e 52.045 (+10.5%) pontos. Caso continue a queda e perder o suporte do fundo anterior nos 44.100 (-5.6%)  pontos, existe um topo antigo na região dos 42.700 (-9.1%)  que pode servir de suporte antes do fundo na região dos 35.700 (-30.4%).


Dos índices acompanhados, o IBOV se destacou no mês como o mais rentável seguido de perto pela poupança e pelo CDI. No ano o ouro continua como o mais rentável seguido pelo CDI.


DOLAR
O Dolar Ptax no ano está em baixa de -0.77% cotado a R$ 2.32. Há um ano estava em R$1.99, ou seja, em 12 meses valorizou +14.2%. A presidente do FED, Janet Yellen, não só confirmou a continuação da retirada de USD10 bi/mês no mercado americano até setembro/dezembro como também anunciou que considera um aumento da taxa de juros após 6 meses concluído o tapering. Pela lei da oferta x procura, a retirada dos estímulos retira dolar do mercado e consequentemente reduz a oferta da moeda. Caso os EUA aumentem a taxa de juros, isso promoverá uma maior procura por investimentos naquelas terras, aumentando a procura pela moeda americana, ou seja, caso esse cenário se mantenha a pressão é de alta do dolar nos próximos anos.

Veja no gráfico abaixo como se comportam o câmbio e o IBOV. Há uma tendência geral de quando o dólar valoriza o IBOV cai e vice-versa.


Abaixo o gráfico do dolar comercial com a última cotação em 19/03 mostrando a variação nos últimos 12 meses.



INFLAÇÃO
Segue abaixo um gráfico da inflação medida pelo IPCA desde 1999, onde vemos que nos últimos 16 anos apurados apenas 1 vez tivemos inflação abaixo e 2 próximas à meta central proposta pelo governo. Os 3 eventos pós governo FHC e no governo Lula.



RISCO PAÍS
Analisando o ano de 2013 no gráfico abaixo do CDS - Credit Default Swap , uma espécie de prêmio (seguro) exigido de acordo com a percepção de risco soberado que os investidores exigem para investir nos países, vemos claramente que enquanto que a Europa deve um desempenho econômico melhor e consecutivamente um reflexo nos seus CDSs, os países emergentes, com exceção do Chile e Turquia, demonstraram um aumento de prêmio pelo risco soberano.



domingo, 16 de março de 2014

Bovespa - IBOV - Semana 11 - 2014

O índice da bolsa brasileira continua seu canal de baixa, fechando mais uma semana em queda de 2.76%, acumulando no mês -4.52% e no ano -12.70%.

Testará o fundo anterior por volta dos 44.100 e caso perca este pode continuar a queda em direção aos 35.700 pontos.

Caso demonstre alguma reação o topo anterior está por volta dos 48.600 pontos.



A variação do dolar nos últimos 12 meses = 20.14%. Economia forte = moeda forte.



O Ouro vem se valorizando, e o rompimento do triangulo projeta os preços para acima do topo anterior em R$118,00/g. Dizem que em tempos de guerra, o ouro é procurado como um tipo de lastro, e esta questão da Rússia-Criméia pode azedar o leite pelo lado de lá do planeta. Vamos acompanhar.
Mais detalhes destes contratos de ouro acesse http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Financeiros/PDF/Ouro_Disponivel_Padrao_250Gramas.pdf





Segue gráfico semanal do Ouro Spot negociado na bolsa de Chicago, também indicando entrada de força compradora e devendo buscar topos anteriores:





Curiosamente, o petróleo recuou esta semana para a casa dos USD 99.00

O índice americano SP500 fez máxima em 1.883 e não conseguiu evoluir na alta.

sábado, 8 de março de 2014

Bovespa - IBOV - Semana 10 - 2014

A bolsa brasileira continua sua caminhada para baixo com mais uma perda semanal de 1.80%. No ano a bolsa acumula queda de mais de 10% enquanto que o Ouro teve valorização de quase 10%. O dólar no ano apresenta queda de 0,19%, porém no acumulado de 12 meses a moeda valorizou acima dos 19%. 

O risco país aumentou e isso é sinal que os investidores estrangeiros estão cobrando mais caro para virarem sócios do Brasil. No site do Tesouro Direto tem disponível para compra títulos NTNF 010125 pagando acima de 13%aa. Que país no mundo, com rating de grau de investimento está oferecendo este juros?




Abaixo um gráfico dolarizado do IBOV refletindo a valorização da moeda americana e o seu impacto no nosso mercado de capitais que é dominado pelo investimento estrangeiro.



Gráfico do dólar, destacando que em fev/13 estava cotado a R$ 1.97.

Esta semana foi publicada a carta do Warren Buffett e Charlie Munger para seus investidores da Berkshire Hathaway Inc. e estão muito confiantes com a economia americana. A carta pode ser baixada aqui: http://www.berkshirehathaway.com/letters/2013ltr.pdf

Enquanto isso o SP500 continua sua caminhada pra cima formando novos máximas históricas, apesar de alguns indicadores estarem entrando em região de "comprado demais". Até onde irá o apetite americano por bolsa frente a invasão Russa na Ucrânia? 






Abaixo o gráfico do preço do petróleo WTIC na bolsa CME. No final de novembro/13 estava na casa dos USD93, após a questão Russia-Ucrânia passou a casa dos USD100.




Se quiser entender um pouco mais sobre este embrolho Russia-Ucrânia acesse aqui:

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/03/1422015-entenda-porque-ucrania-e-russia-brigam-pelo-controle-da-crimeia.shtml  

ou aqui

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/ucrania-diz-que-30-000-soldados-russos-ocupam-a-crimeia

sábado, 1 de março de 2014

Índice Bovespa - IBOV - Semana 9 - 2014

Em semana que o COPOM aumentou a taxa básica de juros (Selic) de 10,50 para 10,75%aa, o índice Bovespa fechou com queda de 0.60% em relação a semana passada. No mês o índice caiu 1.14% e no ano acumula perda de 8.57%.




O dólar deu um apequena folga este mês de fevereiro, mas as expectativas dos analistas econômicos continuam impulsionando o valor da morda norte americana para cima.



A captação líquida mensal teve um fevereiro com mais saques que depósitos, segundo relatório do Banco Central (dados até 24/02).



Abaixo gráfico da evolução da poupança ao longo dos anos de 1995 a 2013, demosntrando crescimento na captação líquida.


O ouro teve seu segundo mês de alta com volume acima da média.