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terça-feira, 15 de setembro de 2015

ESTUDO FUNDAMENTALISTA



Num desses bate-papos de investidores um dia um amigo fez uma daquelas perguntas do tipo resposta pronta. Indagou o nobre colega: “Qual o objetivo de toda empresa?” Ao que o grupo que participava da conversa prontamente respondeu: “Ora, para dar lucro”. Então veio a pegadinha: “Não, o objetivo nº 1 de toda empresa é sobreviver”. O que sucedeu foi um longo debate do tipo “Tostines é mais fresquinho porque vende mais, ou vende mais porque é mais fresquinho?”…

Bem, na minha opinião, sem lucros não há vida longa para uma empresa saudável e nem como distribuir isso , quer seja na forma de dividendos, quer seja na forma de lucro por ação. 

Pegando o gancho da conversa, fiz uma breve pesquisa a fim de encontrar ações que atendesse a pelo menos 3 critérios ligados a lucro:

A) ROE (retorno sobre patrimônio líquido) > 20% 
B) Crescimento de lucros na casa de 5%aa nos últimos 5 anos 
C) Lucros constantes nos últimos 5 anos


De uma lista de 189 ações, escolhidas entre os índices: IBOV, IBrX100, IBrA, SMLL e ISE, foram encontradas 18 que atendem esses 3 critérios de lucro sendo (ordem alfabética):


1)     ABEV3     2)     CCRO3    3)     CIEL3    4)     CMIG4    5)     CRUZ3

6)     ENBR3    7)     ENGI4    8)     GRND3    9)     HGTX3    10)   LAME4

11)   LREN3    12)   ODPV3    13)   PTBL3    14)   RENT3    15)   TAEE11

16)   TBLE3    17)   TOTS3    18)   VLID3



Em outra pesquisa, mais extensa, avaliando 11 critérios elencados pelo site Guiainvest: valor de mercado, nível de governança corporativa, liquidez corrente, ROE, dívida bruta/PL, crescimento de lucros, lucros constantes, dividendos, P/VPA, P/L e volume médio diário, encontrei as seguintes ações que atendem de 11 a 9 critérios:



11 Critérios: HGTX3


10 Critérios: ENBR3, ESTC3, GRND3, MDIA3, TBLE3


9 Critérios: ALPA4, ALSC3, ARTR3, BBAS3, BRPR3, CCRO3, CMIG4, CYRE3, DTEX3, EQTL3, GGBR4, ITSA4, ITUB4, LEVE3, PSSA3, RENT3, SULA11 e VLID3.




Essa lista seria um primeiro passo. Agora é necessário fazer contas para saber se o preço atual de cada ativo está "caro" ou "barato". 

Da primeira lista de 18 ações, usando-se o critério do múltiplo do P/VPA<2 (para identificar ativos "baratos") temos: CMIG4, ENBR3, ENGI4, HGTX3 e PTBL3. Pelo critério do múltiplo do P/L<15 (para ativo "barato"), além dessas temos GRND3, RENT3 e TBLE3.

Da segunda listagem, ações que atendem ao critério de P/VPA<2 temos: ALPA4, ALSC3, ARTR3, BBAS3, BRPR3, CMIG4, CYRE3, DTEX3, ENBR3, EQTL3, ESTC3, GGBR4, HGTX3, ITSA4, ITUB4, MDIA3, PSSA3 e SULA11.  Pelo critério de P/L<15 adiciona-se GRND3, LEVE3, RENT3 e TBLE3.


Outra forma, é utilizar ao invés dos múltiplos fundamentalistas, a análise dos preços pelos padrões ou indicadores gráficos para se chegar em alguma conclusão, se é hora de comprar, vender, manter ou ficar de fora de tais ativos.

Também é altamente recomendado verificar a liquidez, pois nessas listas aparecem papéis que possuem poucos negócios por dia (que costumo evitá-los).




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De forma alguma é uma recomendação de compra ou venda de ativos. Cada investidor é o responsável pelos resultados de seus investimentos. O investimento em ações pode gerar a perda do capital investido. Se não se sentir confiante em negociar ações, procure ajuda de pessoal autorizado pela CVM.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Novos links gratuitos com informações fundamentalistas e gráficas de ações

Mais dois links gratuitos com informações sobre o mercado financeiro. 

O primeiro é sobre commodities e foi indicação do Guilhere Zanin e fica em http://www.contratofuturo.com/ . Tem manual e planilhas gratuitas para aprender a investir em commodities, além de várias informações importantes sobre este mercado.

O segundo traz informações sobre resultados financeiros de empresas (informações fundamentalistas) e cotações de suas respectivas ações (gráficos) e fica em http://www.uibo.com.br/beta/mercados/indicadores-economicos . Tudo muito interativo e atraente. Vale a pena conferir.

Consulte mais opções na aba links deste blog.

;)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Alupar - ALUP11

A Alupar foi constituída em 27/09/2006 sob a denominação social de Alusa Participações S.A. e em 11/07/2007, sua denominação social foi alterada para Alupar Investimento S.A.

A Alupar é uma holding com atuação no setor de energia, mais especificamente nos segmentos de transmissão e geração, tendo como objetivo desenvolver e investir em projetos de infraestrutura relacionados ao setor de energia no Brasil e nos demais países da América Latina

A Alupar é líder de mercado no segmento de transmissão em termos de rentabilidade em comparação com as demais companhias abertas do seu setor no Brasil. A empresa é também a maior companhia 100% privada e uma das cinco maiores no segmento de transmissão de energia elétrica no Brasil, em termos de receita anual permitida (RAP).

A Alupar faz parte do Grupo Alusa, conglomerado que atua há 50 anos em atividades de transmissão e geração de energia elétrica, prestação de serviços de engenharia e construção para os segmentos de infraestrutura, operação de serviços de telecomunicações e TV a cabo e fabricação de estruturas e pré-moldados de concreto. A competência técnica e operacional do Grupo ao qual a Alupar pertence contribui para a sua expertise no desenvolvimento e operação de linhas de transmissão que, por sua vez, permite a Alupar desenvolver projetos de transmissão com eficiência e qualidade, desde a sua concepção até a sua efetiva operação. A Alupar vem demonstrando eficiência e qualidade que podem ser comprovadas pelos altos índices de qualidade dos seus empreendimentos operacionais.



TRANSMISSÃO
A Alupar possui a concessão de 20 sistemas de transmissão (sendo 17 operacionais), totalizando 5.665 km de linhas de transmissão, por meio de concessões com prazo de 30 anos, localizados no Brasil e no Chile. Nos últimos anos, suas linhas de transmissão registraram baixos índices de interrupção de energia em relação à média da indústria.



GERAÇÃO
O perfil de matriz energética da Alupar está investido em atividades de geração de médio e pequeno porte, tais como UHEs, PCHs e Eólicas, totalizando 663,4 MW de capacidade  instalada.



Usinas Hidrelétricas (UHE): Em 2005, a Alupar venceu leilões públicos para a construção e operação de duas no Brasil: a UHE São José, localizada no Rio Grande do Sul, e UHE Foz do Rio Claro, localizada em Goiás. 

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) : Adicionalmente, a Companhia adquiriu controle de duas: a PCH Queluz e a PCH Lavrinhas, ambas localizadas no estado de São Paulo. Em 2010, a Alupar ganhou a concessão da usina Ferreira Gomes, localizada no Amapá, no leilão 003/2010. Em 2011, a Alupar obteve a autorização para exploração das PCHs Guática I, Guática II e Morro Azul, localizadas no estado de Risaralda, na Colômbia. 

Energia Eólica : Em 2011 a Companhia vendeu no leilão 07/2011 realizado pela ANEEL, 204 MW de energia eólica para entregar a partir de 2016, energia que será gerada através do complexo Energia dos Ventos, formado por 10 parques eólicos no município de Aracati, no Ceará. 

Comercialização: A energia a ser produzida pelas UHEs, PCHs e Eólicas controladas pela Alupar será transmitida às distribuidoras por sistemas próprios ou de terceiros, que realizam a sua distribuição. As UHEs Foz e Ijui já possuem contratos de venda para distribuidoras até o ano de 2039, e as suas PCHs Queluz e Lavrinhas possuem contratos de venda até o ano de 2024. Os contratos da UHE Ferreira Gomes, das PCHs Guática I, Guática II e Morro Azul e do Complexo Energia dos Ventos estão em fase de assinatura.


RISCOS
  • Fatores Regulatórios
    • Podem alterar as taxas de retorno originais dos investimentos.
    • Poderão extinguir os contratos de concessão e autorizações e a indenização poderá ser insuficiente para recuperar o valor integral dos investimentos realizados.
    • É possível que a Companhia tenha que se sujeitar a condições não previstas nos custos e receitas operacionais o que poderá afetar adversamente a Companhia.
    • Depende substancialmente da realização de processos licitatórios para participar de oportunidades de crescimento para a empresa.
    • A suspensão ou o cancelamento de benefícios fiscais podem afetar adversamente.
    • Custos significativos para cumprir as leis e regulamentos ambientais que sofram alterações não previstas.

  • De Construção e Operação
    • Seis projetos atuais podem sofrer atrasos no cronograma de operação e aumento do capex previsto, que podem afetar a taxa de retorno dos projetos.
    • Caso o índice de indisponibilidade do sistema seja superior ao estabelecido pela ANEEL, haverá dedução da RAP do sistema.
    • A volatilidade do regime de chuvas pode ocasionar escassez hidrológica e consequente redução da produção de energia elétrica para níveis inferiores à potência assegurada das geradoras hidrelétricas da Companhia.
    • Risco sistêmico de racionamento de energia hidrelétrica, podendo ter  um efeito adverso significativo sobre os resultados operacionais do segmento de geração da Companhia.

  • Partes Relacionadas
    • A Alupar utiliza, entre outros fornecedores, os serviços de engenharia e construção do Grupo Alusa, que é uma sociedade sob controle comum da Alupar. Este relacionamento entre as empresas poderia sugerir um conflito de interesse entre as partes relacionadas.


segunda-feira, 22 de julho de 2013