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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

FECHAMENTO PREGÃO 27/12/2019

E lá se vai 2.019... 

Menos de 1 semana e o calendário vira para 2.020 e com ele novos (ou velhos) planos, metas... época de balanço do que foi bom , do que poderia ter sido melhor... Neste que provavelmente será o último post do ano vou deixar registrado aqui um pequeno resumo de 2.019 (até o momento).


De janeiro a abril o "mundo" correu atrás de renda variável (aqui representado pelo Índice Dow Jones Global), entrando num movimento mais lateralizado entre maio e outubro e rompendo a partir de novembro abrindo alas para o rally de fim de ano.






O índice Bovespa também fez parte dessa movimentação de alta em 2.019,  acumulando 32,59% no ano, sendo, por ora, a máxima (histórica) nos 117.803  e a minima 89.409 pontos.




Dos índices setoriais o Imobiliário foi o que mais se valorizou no ano (+70,35%), seguido do de Consumo (56,71%) de Utilidades (56,58%) e do de Energia Elétrica (54,72%). O de Materiais (14,93%) e o Financeiro (31,32%) ficaram abaixo do Ibov (32,59%).







As 10 ações do Ibov que mais valorizaram no ano foram: Qualicorp, Banco Pactual, Via Varejo, Notre Dame Intermédica, JBS, Magazine Luiza, Cosan, YDUQS (antiga Estácio), Cyrella w Weg.

As 10 ações (do Ibov) que mais desvalorizaram no ano: Braskem, CVC, Embraer, Smiles, Ultrapar, Cielo, Cemig, Usiminas, Suzano e Vale.







Olhando para o índice EWZ vemos ainda um grande "potencial" de alta, tomando-se como base a máxima pré-subprime (81.24).



O SP500 também veio fazendo em 2.019 novas máximas históricas:


A Selic (taxa básica de juros) saiu de 6,5 para 4,5%aa:


O dólar comercial também teve um ano de alta, sendo a cotação mínima em R$ 3,638 e R$ 4,279 a máxima.






Um ano de alta também para o Petróleo que cotou (por ora) 50,64 na minima e 66,53 na máxima do ano.



Ano de alta também para o ouro que variou (por ora)  entre 1.265 e 1.557 :


O Bitcoin teve minima em USD 3.349 e máxima em USD 13.970 ao longo do ano :


Com os juros reais reduzindo cada vez mais e tendendo a zero, a renda variável "pode" ser um dos mecanismos que os investidores podem recorrer objetivando retornos maiores. 

      Valores referente a 27/12/2019.



Desejo a todos que seguem o blog um 2.020 com muita saúde e possam realizar novas conquistas. 👍


sábado, 29 de dezembro de 2018

Fim do Ano de 2018 !!!

Final do ano chegou e com ele alguns balanços sendo feitos.  Abaixo uma "foto" de como foi o ano de alguns ativos.

Começando por um quadro resumindo a performance de alguns ativos de renda varável, fixa e índices de inflação.

Se as informações da plataforma estiverem corretas, a Poupança "perdeu" para a inflação (IPCA) nos meses de maio, junho, setembro e outubro. O mesmo ocorreu com o CDI nos meses de junho e setembro.




Entre altas e baixas, destaque positivo para o Dólar , Ouro e IBOV no acumulado do ano.




SETORES DA BOLSA
O de Materiais Básicos o mais forte, seguido pelo Financeiro e o de Energia Elétrica. O setor de Consumo ficou para trás.







BOVESPA
Dos 67 ativos, 33 terminaram o ano com valorização acima do Índice, 42 ativos com valorização acima da poupança e 20 ativos apresentaram desvalorização.

Foi um ano de forte valorização para as ações da Magazine Luiza (MGLU3) e de forte queda para ações da Cielo (CIEL3).



O IBOV em 2.018 fez mínima e máxima maiores que 2.017.


INFLAÇÃO (IPCA)
Último dado ficou "abaixo da meta" (um bom sinal).


OURO
Preços dentro de uma faixa desde 2016.


DOLAR COMERCIAL
Voltou a patamares do final de 2015 e inicio de 2016.


RESERVA CAMBIAL
Foi um ano de "queima" das reservas.


RISCO BRASIL
Terminou o ano acima de 2017.





Desejo saúde a todos em 2.019 !!!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Fechamento do Mês - Abril/2016


Abril foi um mês marcado pela continuação da alta do petróleo, do ouro e da queda do dolar. Abaixo um resumo contendo informações sobre o IBOV, as ações que mais se valorizaram e as que mais sofreram desvalorização em 2016, EWZ, SP500, DJTRANS, dólar, inflação, juros, petróleo (brent e wti) e ouro.


 


 BOLSA 
O índice IBOV fechou o mês de abril aos 53.911 pontos com valorização mensal de +7,70% e anual de +24,36%.

Caso a força compradora continue a dominar, a bolsa terá como próximos possíveis alvos a região dos 58.575, 62.300 e 66.000 pontos. Para baixo 47.800 e 45.450 podem ser possíveis regiões de suporte.





MAIORES ALTAS
As 29 ações que valorizaram acima do IBOV (no ano) estão no destaque abaixo, começando pela CSNA3 +228,50%, seguida da GOAU4 +75,75%, BRAP4 +70,14%,  GGBR4 +69,03% e BVMF3 +59,32%.



MAIORES QUEDAS
Abaixo as 31 ações que desvalorizaram mais que o IBOV no ano, começando pela OIBR3 -63,75%, seguida de FIBR3 -41,78%, EMBR3 -33,08%, RUMO3 -31,89% e SUZB5 -28,15%.

Fibria, Embraer e Suzano provavelmente sofreram impacto da desvalorização do dolar (-11,93%).




ÍNDICES SETORIAIS
São sete índices setoriais, os que tiveram valorização anual acima do IBOV (+24,36%) foram: IMOB (Imobiliário) +38,51%, IFNC (Financeiro) +33,53%. 

Os que tiveram valorização abaixo do IBOV, porém positiva no ano:  UTIL (Utilidades) +21,99%, IEEX (Energia) +15,88% , IMAT (Materiais) +10,44%, ICON (Consumo) +7,74%.

O único índice setorial que apresenta rentabilidade anual negativa é o INDX (Industrial) -2,17%. 




EWZ
O ETF EWZ seria o equivalente ao nosso IBOV dolarizado e apresenta alta de +42,70% no ano, fechando abril nos 29.510 pontos. Caso continue sua trajetória de alta encontrará possíveis alvos em 38.000 e 54.560 pontos. Para baixo os 25.000 e 17.300 podem servir de suporte.





SP500
O índice americano de ações SP500 reduziu sua velocidade de subida fechando abril aos 2.065 pontos e no ano valorização acumulada de +1,05%

Quem sabe maio seja o mês de rompimento de seu topo histórico que está nos 2.134 pontos atingido em maio/2015. Para baixo possíveis alvos na região dos 1.850 e 1.650 pontos.




DJTRANS  
Alguns analistas consideram este índice DJTA - Dow Jones Transportation Average como um preditivo do mercado americano. O índice fechou abril com -0,91% e +4,83% no ano. O indicador de volume & preço OBV juntamente com o candle de indecisão estampado no gráfico mensal abaixo não são muito animadores para o mercado do Tio Sam. Se tivesse que decidir entre alta ou baixa, por essa foto, a segunda opção me parece a mais "provável" no momento, mas isso quem define é o Sr. Mercado. A ver...






 DOLAR.
O dolar comercial segue seu movimento de queda fechando abril aos R$3,4390 com queda de -4,66% no mês e de -11,93% no ano. 

Caso continue o movimento, possíveis alvos estariam na região dos R$ 3,30 e R$3,10.




  INFLAÇÃO & JUROS  

Com o PIB diminuindo (sinal de fraqueza da economia do país), a inflação medida pelo IPCA em 9,39%, retornando a 1 dígito após ter atingido nível de 10,71%, a Selic foi mantida em 14,25%aa na última reunião do COPOM, tudo isso refletindo também na queda dos juros futuros DI1F17 (13,70%).

Boa notícia para ramos de atividade tais como o imobiliário e os intensivos em capital (como indústrias), pois já cogitam que o BACEN possa reduzir a SELIC.





 PETRÓLEO 
O Brent depois de atingir a mínima cotação de USD 27.19 em janeiro, iniciou a retomada da alta e fechou abril aos USD 47.32, alta de +17,86% no mês e de +26,93% no ano.

Caso continue a alta, próxima região de possível alvo está em torno dos USD 60,00 depois dos USD 70,00 . Abaixo temos a região dos USD 40,00 como possível alvo.



O WTI depois de atingir a mínima cotação de USD 26,29 em fevereiro, iniciou a retomada da alta e fechou abril aos USD 46,02, alta de +20,06% no mês e de +23,98% no ano.

Caso continue a alta, próxima região de possível alvo está em torno dos USD 55,00 depois dos USD 65,00 . Abaixo temos a região dos USD 40,00 como possível alvo.




 OURO 
Após breves férias de um mês, as cotações do Ouro voltaram a subir fechando abril aos USD 1.293,40, representando alta de +4,86% no mês e de +21,79%no ano. O topo histórico está em USD 1.909,70 (atingido em set/11).
 



O Ouro OZ1D 250g negociado na BMF&Bovespa fechou abril a 143,00, uma desvalorização de -0,35% no mês, porém acumula alta de +5,54% no ano.
A cotação máxima de 160,70 foi atingida em fev deste ano. 



 

sábado, 31 de outubro de 2015

FECHAMENTO DO MÊS DE OUTUBRO 2015

 ÍNDICES SETORIAIS 

O índice setorial que mais se destacou na alta foi o Imobiliário - IMOB com +7,64% e o de maior queda foi o Industrial - INDX com -2,71%.

 No ano, o índice que acumula maior alta é o Industrial INDX com +7,69% e de maior queda o Imobiliário com -17,13%.

Abaixo tabela resumo com mais informações



 
 IBOV  
O principal índice de ações do Brasil fechou o mês de outubro aos 45.868 pontos que indica +1,80% de alta em relação ao mês anterior. No ano o Índice acumula -8,28% de variação.

 Como pode-se observar no registro gráfico mensal abaixo (escala log) o índice está em região onde os "Touros", ou seja, os compradores, desde junho/2013 se apresentam para comprar com mais intensidade pois os preços das ações do índice, em suas respectivas avaliações, estão baratos. Caso o futuro repita o passado, podemos estar frente a uma daquelas oportunidades únicas de comprar ativos "baratos" em bolsa com expectativas de ganhos maiores que perdas.





No gráfico do IBOV indexado pelo dolar comercial (escala log), apesar do índice ter perdido fundo da crise do Subprime de 2008, está em região de preços que já serviu de resistência, ou seja, há possibilidade dos preços em dolar não só parar a queda como reverter a tendência. Um pequeno sinal podemos ver no registro gráfico quando nesse mês de outubro apresentou máxima e mínimas maiores que do mês anterior. Isso é pouco para afirmar que haverá reversão, mas geralmente, fim de ano, as esperanças aumentam, as festas fazem o consumir sair de casa e o dinheiro circular no mercado. A ver como será o final desse nosso 2015 sofrido...





 MAIORES ALTAS DO IBOV  
As ações com maiores alta no mês foram Braskem (+30,63%) seguida por Kroton (+28,79), CSN (+23,60%), MRV (+20,53%), Rumo (+19,97%), Qualicorp (+18,06%), Natura (+17,90%), Hypermarcas (+15,18%), Tim (+13,85%) e Cosan (+12,76%).

Abaixo tabela com mais informações e ações em alta no mês.


No ano, as ações com variação acima do Ibov foram Fibria (+61,73%), seguida por Raia Drogasil (+57,88%), Klabin (+53%), Suzano (+48,96%) , Souza Cruz (+47,48%) e Ultrapar (+33,30%) entre outras.

Segue quadro com informações e demais ações:



 MAIORES QUEDAS DO IBOV 
As ações que apresentaram maiores quedas no mês foram: Oi (-24,01%), Usiminas (-16,12%), Brasil Foods (-15,84%), JBS (-15,48%), Suzano (-13,95%), Marfrig (-10,60%), Metalúrgica Gerdau (-9,59%), Eletrobras (-4,38%), Gol (-3,27%) e Fibria (-2,88%).

Abaixo tabela com mais informações e ações em queda no mês:



No ano, as ações com variação inferior a do Ibov foram: Gol (-76,61%), Metalúrgica Gerdau (-76,26%), Oi (-75,38%), Rumo (-58,41%), Pão de Açúcar (-47,91%), Usiminas (-44,05%) entre outras.

Segue quadro com informações e demais ações:



 DOLAR 
O contrato de dolar futuro fechou o mês de outubro em queda de -2,54% (preços não ajustados) e no ano são mais de +45% de alta (preços não ajustados).  Foram negociados em média 24.730 contratos por dia (excluindo-se o último dia que apresenta pouca liquidez, menos de 5% da média de contratos negociados nos outros dias). O giro financeiro foi de R$ 53,4 B por dia (excluindo desse cálculo o último dia de pregão).

Foram 21 pregões, sendo 9 (43%) em alta e 12 (57%) em baixa. A média dos dias de alta foram 45,8 pontos e nos de baixa -45,6 pontos, incluindo-se nessas estatísticas o último dia de negociação, apesar deste ter pouca liquidez .

Nos dias de alta, medindo a partir do fechamento do dia anterior até a abertura do dia seguinte foram, em média, +24,5 pontos e nos dias de queda, -19 pontos.


No registro gráfico abaixo (escala log) nota-se que os preços vieram de forte alta e estão próximo a região de topos anteriores, sendo que nos últimos 2 meses não conseguiram superar. Os preços no mês de outubro não romperam nem máxima nem mínima do mês anterior, ou seja, podemos interpretar esse sinal como uma indecisão do mercado, ou um período de acúmulo de posições. 

Olhando os últimos 10 anos, a variação do dolar entre os meses de outubro e novembro, a maioria foi de alta. A ver como desenrola, pois há eventos importantes para serem definidos (ou não) tais como a taxa de juros dos E.U.A., processos de Impeachment dos presidentes Eduardo Cunha e Dilma Rousseff, entre outros fatos econômicos e políticos.



 INFLAÇÃO 
Após 8 meses seguidos de alta, a inflação, medida pelo IPCA, acumulado nos últimos 12 meses, deu uma parada na sua trajetória de alta. Caso haja aumento de preços controlados, tais como combustíveis, energia elétrica, telefonia, "poderá" haver então pressão para continuidade do movimento de alta.

Abaixo os meses de outubro estão marcados com um X.






 RISCO BRASIL 
Apesar de ter dado uma trégua no mês de outubro, continua com perfil de alta, próximos a níveis da crise do subprime de 2008/2009.



 COMMODITIES 
Como nosso país depende desse ramo da economia, escolhi um índice para acompanhar como os preços dos contratos futuros desses produtos vem se comportando ao redor do mundo. O índice escolhido foi o Índice de Commodities da Bloomberg que leva em consideração 28 produtos, em seu cálculo distribuídos conforme o peso abaixo:



Como podemos observar no registro gráfico de preços semanais a cesta de commodities apresenta queda, sendo que o fundo de 26/agosto ainda não foi superado, o que pode ser indício de que os preços estão se acumulando na região em que estão e que devemos aguardar para ver se vão romper para cima ou continuar sua trajetória de queda. Há outro fato que chama a atenção para uma possível reversão nos preços que é a divergência de alta com indicadores técnicos. A ver como se desenrola nos meses futuros.





 PETRÓLEO 
Coninua em queda e no mês de outubro variou na faixa entre USD42,58 e USD50,92. Pelas divergências entre preços e indicadores há possibilidade dos preços subirem. Sei que ainda é cedo, mas quando o inverno chegar, pode haver pressão de alta por conta do aumento na demanda... A ver...



 MINÉRIO DE FERRO
Uma commodity importante para a economia brasileira e para a Vale do Rio Doce, os preços do minério de ferro, cotado na China, vem de longa queda destacada no gráfico entre a máxima de RMB984 em 2013 e a mínima de RMB333 em 2015. Agora encontra-se numa faixa lateral de preços e nota-se divergências de alta com indicador, abrindo possibilidade de alguma recuperação de preços futuros. A ver...



 OURO 
O lingote de 250g negociado na BM&F Bovespa continua sua trajetória de alta apesar de não ter conseguido fazer novas máximas nos preços que fecharam nos R$140,25. O topo anterior está em R$ 154.69 (setembro).