quarta-feira, 23 de julho de 2014

Posição de Investidores Estrangeiros

Investidores estrangeiros continuam mais comprados que vendidos no mercado futuro da bolsa de valores de SP, e diminuíram um pouco suas posições compradas em relação ao período anterior divulgado.


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segunda-feira, 21 de julho de 2014

IBOV - Semana 29 - 2014

Mais uma semana de alta no #IBOV com valorização de +4.06% em relação à semana passada fechando aos 57.012 pontos. Houve rompimento de topo anterior de out/2013 com volume acima da média. Próxima parada para cima está na casa dos 57.098 pontos e para baixo os 52.709 pontos.

A bolsa tem se demonstrado o investimento mais valorizado tanto no mês quanto no ano.


Vários analistas, jornais colocaram a razão desta subida na conta da divulgação das pesquisas eleitorais que demonstraram aumento de força da oposição ao governo Dilma Rousseff. Como a economia não está crescendo (representado pelo PIB), a inflação está alta (+6.52%) e as pesquisas têm demonstrado que a indústria está mais tendendo a demitir que admitir, qualquer esperança de mudança traz euforia ao mercado, e essa esperança parece estar mais no lado da oposição do que na situação.

Destaques da maiores altas e baixas no período semanal:



sábado, 12 de julho de 2014

IBOV - Semana 28 - 2014

O #IBOV fechou a semana aos 54.785 pontos, uma alta de +1.35% em relação à semana anterior. Várias publicações creditaram essa alta devido ao chocolate que a seleção brasileira de futebol levou da seleção alemã (7x1) no novo estádio do Mineirão na terça-feira e que isso pode levar à queda de popularidade da candidata a reeleição a presidência da república a Sra. Dilma Rousseff.

O #IBOV vem como destaque de rentabilidade no ano, só que seguido de perto pelo Ouro e pelo CDI.

No gráfico semanal abaixo vemos que o IBOV está numa região que pode oferecer resistência, além de uma divergência de baixa entre os preços e o indicador +DI, e do sinal de fraqueza do ADX nesta última pernada de alta. Vem pra baixo contaminado com os problemas da Argentina e do banco português? #Whoknows ?




Outro fato relevante da semana foi a publicação na minuta do FED que confirmou que os estímulos quantitativos acabam em outubro, mas ainda sem qualquer indicação sobre aumento da taxa de juros (cujas expectativas é de que seja em 2015). Uma coisa é o fim dos estímulos, ou seja, parar de entrar dinheiro novo no mercado. Outra fase é a retirada dos trilhões que inundam mensalmente o mercado desde a crise de 2008. Se os juros reais brasileiros já estão altos agora, com essa farra de liquidez, imagine quando os EUA começarem a enxugar!? É hora do investidor começar a olhar para a renda fixa, títulos do governo, fundos cambiais como alternativas de investimentos também.

Destaques das ações que mais subiram e caíram nos últimos 5 pregões (fonte: Exame)




As 20 maiores empresas listadas na bolsa, ordenadas por valor de mercado. Destaque para Ambev maior que Petro:




No mundo real, inflação alta e baixo crescimento da economia. A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 6.52%, ou seja, acima da “máxima” prevista pelo governo (lembrando que a meta é 4.5%aa). Nesta semana o mercado financeiro baixou novamente a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano conforme o boletim Focus, do Banco Central. A estimativa dos analistas para o Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,10% para 1,07%, sendo a sexta semana consecutiva de queda neste indicador. 

O Índice de Confiança da Indústria publicado pela FGV está em seu menor nível histórico (87.2 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada está em 83.5%, seu menor nível desde nov/2011.




A Sondagem da Indústria de Transformação divulgada 30/06, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) mostrava a tendência de mais demissões que admissões. O indicador de emprego previsto foi de 94,8 pontos, o pior resultado desde maio de 2009, quando atingiu 94,3 pontos. Entre os setores que se mostraram mais propensos a desligar do que contratar funcionários, estão: Metalurgia, Mecânica, Material de Transporte, Mobiliário, Química, Produtos de matérias plásticas, Têxtil, Vestuário e Calçados. No caso da metalurgia o indicador está "péssimo", com 70 pontos, ou seja, 30 pontos porcentuais a mais de empresas dizendo que o quadro de funcionários iria diminuir.

Um dos motores da economia brasileira, a indústria automobilística, está temporariamente desligado por conta dos estoques elevados e do baixo ritmo de vendas, que foi reduzido ainda mais por conta da copa. A GM que parou sua linha de produção de São José dos Campos, São Caetano e Gravataí deve retornar a partir das próximas semanas.

Por falar em montadoras, vejam o ajuste efetuado pela ANFAVEA em suas projeções depois da extensão do benefício de IPI reduzido:
- Emplacamentos: de alta de 1,1% para queda de 5,4%
- Produção: de alta de 1,4% para queda de 10%
- Exportações: de alta de 1,6% para queda de 29,1%

Então, qual será o poder de fogo dessa redução de IPI ?

Cenário desafiador para o próximo presidente do Brasilsilsil.

sábado, 5 de julho de 2014

IBOV - Semana 27 - 2014

O IBOV fechou a semana 27 em alta em relação a semana passada, com valorização de 1.69% aos 54.055 pontos e próximo a linha superior do canal de baixa. O indicador ADX vem caindo nesta última perna de alta e deixa a dúvida se o movimento está perdendo força ou tomando fôlego para romper os topos anteriores. Além disso, o volume também se apresentou abaixo da média neste movimento (outro sinal de fraqueza!?).

No ano, por enquanto, o destaque de valorização vai para o CDI com +5.14% seguido pelo IBOV com +4.95%. No lado negativo o destaque está com o dolar ptax (-5.45%) e o USDBRL com -6.35%.

A inflação no ano está por volta dos +3.68% e o acumulado nos últimos 12 meses em 6.46%.

A SELIC acumulada nos últimos 12 meses (+9,8%) + o Risco País (+2.05%) está em 11.85% e a LTN 010117 está pagando 11.53%.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Usiminas - USIM5

O ramo do aço plano , além de ser uma commoditie, tem excesso de oferta, aumento de capacidade o que torna o setor num "oceano vermelho" pela briga de baixo custo e elevado volume de vendas. Um dos grandes consumidores destes produtos são as empresas montadoras de veículos e as de Autopeças. As primeiras estão oferecendo carros a preços de custo e as segundas já vêm sofrendo com a concorrência de produtos asiáticos mais baratos e prontos pra uso.

Para se ter uma ideia do reflexo deste cenário, segue alguns indicadores fundamentalistas:

                              USIM5          CSNA3         GGBR4
Margem Bruta %          14              30.1             13.4
Margem Líquida %       2.8             3.2               4.8
ROE %                       1.2              7.4               6.1
Liq. Corr.                 1.88             2.4               2.6
Div. Bruta/Patrim       0.4             3.8               0.6


Ou seja, Usiminas e Gerdau  não conseguem performar acima da inflação, enquanto CSN fica um pouco acima, reflexo do que postamos acima e da consequência de margens decrescentes ao longo dos últimos anos.

As ações da USIM5 saíram de um fechamento de $38.52 em maio/08 chegando a 6.32 em junho/12, uma queda de -83.59%.

Mesmo assim, o gráfico atual da Usiminas está interessante. Parece ter formado um canal de alta e está próximo a banda inferior. O mês está apenas começando, mas se USIM5 conseguir superar o $8.38 fica interessante, porém o stop loss fica longo,  abaixo do 7.48 (-10.97%). O alvo seria a região dos 14.00 (+66.87%). 
#Whoknows ?



terça-feira, 1 de julho de 2014

Desemprego na Zona do Euro

A taxa de desemprego mede a porcentagem do total da força de trabalho que se encontra desempregada e que esteve ativamente procurando emprego durante o mês anterior.

Uma taxa acima do esperado pode ser um sinal negativo para a Zona do Euro, enquanto que uma leitura abaixo do esperado deve ter um impacto positivo.

Como demonstrado no gráfico a taxa vem apresentando queda desde o fim de 2013 e atualmente se encontra na faixa dos 11.6% e estável enquanto que o esperado era um pouco acima (11.7%). Essa taxa representa cerca de 18.5 milhões de pessoas desempregadas na Zona do Euro em maio/14. No mês anterior eram 28 milhões desempregados enquanto que no mesmo período do ano anterior houve queda de 1.3 milhões.

As menores taxas foram encontradas na Áustria (4.7%), Alemanha (5.1%) 
e Malta (5.7%), e as maiores na Grécia (26.8% em março/14) e Espanha (25.1%). Veja quadro abaixo.



Fonte: Eurostat ; Investing.com