No gráfico semanal do IBOV (acima) três fatos estão chamando minha atenção:
• O volume nesta última perna de baixa foi todo ele abaixo da média,
• Os preços estão respeitando a região dos 44.900 pontos como suporte e
• O indicador ADX parou de acelerar.
No gráfico diário (acima) temos outro sinal altista, pois os preços romperam uma LTB (linha de tendência de baixa) com um volume pouco acima da média. Vamos acompanhar para ver se o mercado entrará mais fortemente na ponta compradora e assim este rompimento pode buscar os alvos de acordo com a retração da última perna de baixa que estão na região dos 47.616 (+2.2%), 49.340 (+5.6%), 50.650 (+8.1%) e 52.045 (+10.5%) pontos. Caso continue a queda e perder o suporte do fundo anterior nos 44.100 (-5.6%) pontos, existe um topo antigo na região dos 42.700 (-9.1%) que pode servir de suporte antes do fundo na região dos 35.700 (-30.4%).
Dos índices acompanhados, o IBOV se destacou no mês como o mais rentável seguido de perto pela poupança e pelo CDI. No ano o ouro continua como o mais rentável seguido pelo CDI.
DOLAR
O Dolar Ptax no ano está em baixa de -0.77% cotado a R$ 2.32. Há um ano estava em R$1.99, ou seja, em 12 meses valorizou +14.2%. A presidente do FED, Janet Yellen, não só confirmou a continuação da retirada de USD10 bi/mês no mercado americano até setembro/dezembro como também anunciou que considera um aumento da taxa de juros após 6 meses concluído o tapering. Pela lei da oferta x procura, a retirada dos estímulos retira dolar do mercado e consequentemente reduz a oferta da moeda. Caso os EUA aumentem a taxa de juros, isso promoverá uma maior procura por investimentos naquelas terras, aumentando a procura pela moeda americana, ou seja, caso esse cenário se mantenha a pressão é de alta do dolar nos próximos anos.
Veja no gráfico abaixo como se comportam o câmbio e o IBOV. Há uma tendência geral de quando o dólar valoriza o IBOV cai e vice-versa.
Abaixo o gráfico do dolar comercial com a última cotação em 19/03 mostrando a variação nos últimos 12 meses.
INFLAÇÃO
Segue abaixo um gráfico da inflação medida pelo IPCA desde 1999, onde vemos que nos últimos 16 anos apurados apenas 1 vez tivemos inflação abaixo e 2 próximas à meta central proposta pelo governo. Os 3 eventos pós governo FHC e no governo Lula.
RISCO PAÍS
Analisando o ano de 2013 no gráfico abaixo do CDS - Credit Default Swap , uma espécie de prêmio (seguro) exigido de acordo com a percepção de risco soberado que os investidores exigem para investir nos países, vemos claramente que enquanto que a Europa deve um desempenho econômico melhor e consecutivamente um reflexo nos seus CDSs, os países emergentes, com exceção do Chile e Turquia, demonstraram um aumento de prêmio pelo risco soberano.
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