sexta-feira, 4 de julho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 04/07/2025


Contexto Global

Hoje os mercados globais operam em compasso de espera devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA, que reduz a liquidez e mantém os mercados americanos fechados, após novas máximas históricas no SP500, Nasdaq e Ibovespa no dia de ontem. Os futuros de índices de ações mostram cautela, com o US 500 futuro caindo 0,68% (6.236,50) e o US Tech 100 futuro recuando 0,64% (22.720,00). Na Europa, o DAX futuro cai 0,63% (23.857,50), enquanto o Euro Stoxx 50 futuro recua 1,00% (5.301,00), refletindo preocupações com o crescimento econômico e incertezas sobre a política monetária do BCE. Na Ásia, o China A50 futuro sobe 0,91% (13.677,00), mas o Nikkei 225 futuro cai 1,05% (39.690,00). Dados recentes, como o PMI de Construção da Zona do Euro (45,2, abaixo da projeção de 45,6), sinalizam contração no setor, enquanto o IPP europeu (anual: +0,3%) veio em linha com as expectativas, sugerindo inflação controlada.

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas seguem impactando os mercados. A escalada de conflitos no Oriente Médio, com ataques aéreos em Gaza, eleva a incerteza e pressiona os preços do petróleo, apesar da queda observada hoje (Brent: -0,93%, WTI: -0,79%). As negociações entre EUA e China sobre comércio e tecnologia permanecem frágeis, com potenciais sanções afetando fluxos de capital para emergentes. Na Ucrânia, a continuidade do conflito mantém a pressão sobre cadeias de suprimento de grãos, impactando preços de commodities agrícolas, como a soja (+0,15% nos futuros). Esses fatores reforçam a volatilidade nos mercados emergentes, incluindo o Brasil, com investidores monitorando possíveis impactos em fluxos de capital.

Política Nacional

No Brasil, o cenário político segue volátil com debates sobre a reforma tributária e pressões fiscais. O IPP brasileiro (Mensal, Mai: -0,36%) indica desaceleração da inflação no atacado, mas a confiança dos investidores permanece abalada devido a incertezas sobre a aprovação de medidas fiscais no Congresso. A proximidade do relatório da Balança Comercial (Jun, projeção: 6,45B) será crucial para avaliar a força das exportações, especialmente de commodities. A tensão entre governo e Congresso pode pressionar o real e o Ibovespa, com investidores atentos a sinais de avanço nas reformas.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra leve alta nos rendimentos de prazos mais longos, com o título de 2 anos em 3,886% (+0,10%) e o de 10 anos em 4,32% (-0.46%). A inclinação da curva sugere expectativas de crescimento moderado, mas com pressões inflacionárias persistentes. A queda no título de 2 meses (-0,52%, 4,373%) indica cautela no curto prazo. Esses movimentos podem pressionar o dólar globalmente, afetando o USD/BRL, e sugerem maior volatilidade para ativos de risco, como o Ibovespa.

Commodities

Os futuros de commodities mostram desempenhos mistos. O minério de ferro (62%) sobe 0,62% para 732,50 CNY, equivalente a US$ 103,68 (USD=CNY 7,07), beneficiando empresas como a Vale. O petróleo Brent (-0,93%, US$ 68,16) e WTI (-0,79%, US$ 66,47) caem, pressionando empresas como Petrobras. O cobre futuro (-1,56%, US$ 5,0612) e o níquel (-0,09%, US$ 15.362,63) recuam, refletindo preocupações com a demanda chinesa. A soja futuro (+0,15%) mantém estabilidade, apoiando exportações brasileiras. O café futuro (não fornecido diretamente) tende a seguir a volatilidade de outras soft commodities, com impacto limitado hoje.

Câmbio

O USD/BRL opera em leve alta (+0,07%, 5,4126), refletindo a força do dólar frente a moedas emergentes. O DXY recua 0,24% (96,94), mas a pressão sobre o real persiste devido a fatores domésticos e à cautela global. O EUR/USD sobe 0,16% (1,1776), enquanto o USD/ZAR avança 0,71% (17,6197), indicando fraqueza em moedas emergentes. O dólar futuro CME (Cash: 0,18476, equivalente a R$ 5,4129; Aug’25: 0,18375, equivalente a R$ 5,4422) mostra estabilidade, mas com viés de alta na máxima (R$ 5,4505). A tabela abaixo detalha:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,4129 5,4186 5,4102
Aug’25 5,4422 5,4505 5,4393

Mercado Americano e Internacional

Os mercados americanos estão fechados pelo feriado, mas o SP500 à vista fechou em alta (+0,83%, 6.279,35) e o Nasdaq100 à vista subiu 0,99% (22.866,97) na véspera. Os futuros, porém, sinalizam cautela, com o US 500 futuro caindo 0,68%. O VIX futuro sobe 3,33% (18,93), indicando maior percepção de risco. Na Europa, o DAX e o IBEX 35 futuros caem 0,63% e 0,51%, respectivamente, refletindo preocupações com crescimento. Esses movimentos sugerem pressão sobre o Ibovespa, especialmente em setores expostos a mercados globais.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa à vista fechou com forte alta (+1,35%, 140.928) na véspera, impulsionado por papéis de commodities e bancos. O EWZ subiu 1,38% (29,31), enquanto o EEM avançou 0,45% (48,76). A Petrobras ADR (PBRa) fechou em alta (+0,51%, 11,91), mas com leve queda no after-hours (-0,17%). A Vale ADR caiu 0,58% (10,22), mas recuperou no after-hours (+0,49%). A pré-abertura de hoje (não disponível) deve refletir a cautela dos futuros globais, com possível pressão em papéis ligados a commodities.

Calendário Econômico

Os resultados do IPP europeu (Mensal: -0,6%, Anual: +0,3%) vieram em linha com as projeções, enquanto o PMI de Construção (45,2) ficou abaixo do esperado. No Brasil, o IPP (Mensal, Mai: -0,36%) reforça a desaceleração inflacionária. Para hoje, destaque para a Balança Comercial brasileira (Jun, projeção: 6,45B) às 15:00 e discursos de Christine Lagarde (BCE) às 04:30 e 15:00, que podem sinalizar direções para a política monetária europeia. Esses eventos podem impactar o USD/BRL e o Ibovespa, especialmente se houver surpresas na balança comercial.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com leve queda, refletindo a cautela nos futuros globais e a menor liquidez devido ao feriado americano. A alta do minério de ferro e a estabilidade do real podem limitar as perdas, mas papéis ligados a petróleo e metais industriais podem pressionar. Probabilidade de queda leve: 60%.

Para o USD/BRL, a tendência é de estabilidade com viés de alta, impulsionada pela força do dólar e incertezas domésticas. Probabilidade de alta moderada: 55%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,886% Negativo Positivo
+0,10%
Geopolítica Mundial - Negativo Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$ 103,68 Positivo Negativo
+0,62%
Petróleo Fut. Brent: US$ 68,16 Negativo Positivo
-0,93%
Café Fut. - Neutro Neutro
Cobre Fut. US$ 5,0612 Negativo Positivo
-1,56%
Níquel Fut. US$ 15.362,63 Negativo Positivo
-0,09%
Soja Fut. - Neutro Negativo
Índices Futuros de Ações US 500: 6.236,50 Negativo Positivo
-0,68%
EWZ 29,31 Positivo Negativo
+1,38%
EEM 48,76 Neutro Neutro
+0,45%
ADR PETRO PBRa 11,91 Neutro Neutro
+0,51%
ADR VALE 10,22 Negativo Positivo
-0,58%
FOREX - USD/BRL 5,4126 Negativo Positivo
+0,07%
US Dollar Index (DXY) 96,94 Negativo Positivo
-0,24%
Dólar Futuro CME 5,4129 Negativo Positivo
-0,05%
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: US$ 109.030,7 Neutro Neutro
-0,52%
Calendário Econômico - Neutro Neutro

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 08:50 AM -03 de 04/07/2025, utilizando inteligência artificial para análise. As projeções e análises refletem as condições de mercado até o momento da publicação. Para acompanhar notícias e variações dos ativos abertos junto com o mercado brasileiro, que podem alterar essa visão ao longo do dia, recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 27/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais iniciam a sexta-feira com otimismo moderado, refletindo a resiliência dos índices americanos e europeus. Os futuros do S&P 500 (+0,36%) e do Nasdaq 100 (+0,43%) sinalizam continuidade da alta observada no fechamento de ontem, quando o S&P 500 à vista subiu 0,80%. Na Europa, o DAX futuro (+0,69%) e o Euro Stoxx 50 (+0,94%) acompanham o tom positivo, impulsionados por dados econômicos mistos. A confiança do consumidor na Zona do Euro caiu para -15,3 em junho, alinhada com as expectativas, mas a confiança industrial (-12,0) veio pior que o projetado (-9,9), indicando desafios no setor manufatureiro. Nos EUA, a expectativa para o Núcleo do Índice de Preços PCE (9:30 BRT) será pivotal, com projeções de 0,1% mensal e 2,6% anual, podendo influenciar as apostas sobre a política monetária do Fed. Na Ásia, o Nikkei 225 futuro (+1,46%) reflete otimismo, enquanto o China A50 (-1,60%) pressiona mercados emergentes.

Geopolítica Mundial

As tensões globais permanecem em foco. O conflito na Ucrânia continua impactando os preços de energia, com o gás natural futuro subindo 2,50% devido a preocupações com suprimentos na Europa. No Oriente Médio, negociações para um cessar-fogo em Gaza avançam lentamente, mantendo incertezas sobre o petróleo (Brent +0,24%, WTI +0,37%). Além disso, sanções recentes dos EUA contra a China no setor de tecnologia intensificam as tensões comerciais, afetando fluxos de capital para mercados emergentes, incluindo o Brasil. Esses fatores reforçam a volatilidade em commodities e moedas de países exportadores.

Política Nacional

No Brasil, o IGP-M de junho registrou deflação de -1,67%, abaixo do esperado (-1,02%), sinalizando alívio inflacionário no curto prazo, mas com pressões persistentes em alimentos. A taxa de desemprego (9:00 BRT) é aguardada em 6,4%, ante 6,6% anterior, o que pode reforçar a percepção de recuperação econômica. No entanto, incertezas fiscais persistem, com debates no Congresso sobre o arcabouço fiscal e a possibilidade de novas medidas de austeridade. A confiança dos investidores segue sensível a essas discussões, impactando o real e o Ibovespa.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra inclinação positiva, com rendimentos de curto prazo (2 anos: 3,748%, +0,89%) subindo mais que os de longo prazo (10 anos: 4,269%, +0,40%). A inversão parcial da curva entre 2 e 10 anos diminuiu, sugerindo menor receio de recessão iminente. A alta nos rendimentos reflete expectativas de inflação persistente, com o Núcleo do PCE sendo monitorado de perto. Para o Brasil, a elevação dos juros americanos pressiona o USD/BRL para cima, mas o impacto no Ibovespa pode ser mitigado pela força das commodities.

Commodities

As commodities apresentam desempenho misto. O minério de ferro (62%) sobe 1,99% para US$ 99,93 (USD=CNY 7,17), beneficiando empresas como a Vale. O petróleo Brent (+0,24%) e WTI (+0,37%) mantêm-se estáveis, apoiando a Petrobras. O café futuro em NY (-0,22%) e Londres (+0,95%) mostram divergências, enquanto a soja (+0,40%) e o farelo de soja (+0,07%) sobem, favorecendo exportações brasileiras. O cobre (-0,93%) e o níquel (+0,20%) indicam cautela no setor industrial. Esses movimentos reforçam o real no curto prazo, mas a volatilidade global limita ganhos expressivos.

Câmbio

O USD/BRL opera a 5,4952 (+0,30%), refletindo a força do US Dollar Index (DXY, +0,07%) e a alta dos juros americanos. O EUR/USD (+0,15%) e o USD/ZAR (+0,30%) mostram um dólar globalmente fortalecido. No mercado futuro, o dólar CME (Jul'25) está a R$ 5,4945, com máxima de R$ 5,4945 e mínima de R$ 5,4795, indicando estabilidade relativa. Fatores domésticos, como o IGP-M abaixo do esperado, e globais, como o PCE americano, devem ditar a direção do real hoje.

Tabela de Dólar Futuro CME

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,4853 5,4795 5,4945
Jul'25 5,4945 5,4795 5,4945

Mercado Americano e Internacional

O S&P 500 à vista fechou em alta (+0,80%), e os futuros (+0,36%) apontam para continuidade do movimento. O Nasdaq 100 também sobe (+0,43% nos futuros), refletindo otimismo no setor de tecnologia. Na Europa, o DAX (+0,69%) e o IBEX 35 (+0,52%) acompanham o tom positivo, enquanto o VIX futuro (-6,97%) sugere menor aversão ao risco. Esses movimentos favorecem o Ibovespa, mas a queda do China A50 (-1,60%) pode limitar ganhos em mercados emergentes.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa à vista fechou em 137.114 (+0,99%), impulsionado por Vale e Petrobras. O ETF EWZ (+2,03%) e a pré-abertura (+0,39%) reforçam o sentimento positivo. O EEM (+0,67%) tem pré-abertura negativa (-0,25%), indicando cautela em emergentes. A ADR da Petrobras (PBRa, +1,51%) e da Vale (+4,53%) mostram força, com pré-aberturas de +0,26% e +0,32%, respectivamente. Esses fatores apontam para uma abertura em alta moderada no Ibovespa.

Ontem às 18h00 o dólar futuro negociado na B3 teve uma movimentação bem atípica de -81 pontos no mini dólar e de -63 ponto no dólar cheio,  chegando a entrar em leilão. Especula-se que o motivo seja uma zeragem compulsória de operação relacionada a um grupo de copytrade.   

Calendário Econômico

O IGP-M de junho (-1,67%) veio abaixo do esperado, aliviando pressões inflacionárias. A taxa de desemprego (9:00 BRT) e o índice CAGED (14:30 BRT) serão monitorados para avaliar a saúde do mercado de trabalho. Nos EUA, o Núcleo do PCE (9:30 BRT) é o principal evento, com impacto potencial no USD/BRL e no Ibovespa. A confiança do consumidor Michigan (11:00 BRT) e o GDPNow do Fed de Atlanta (12:30 BRT) também merecem atenção.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em alta moderada, impulsionado por commodities (minério de ferro e petróleo) e pelo desempenho das ADRs de Vale e Petrobras. No entanto, a cautela com o China A50 e o PCE americano pode limitar ganhos. Probabilidade de alta moderada: 65%.

O USD/BRL deve permanecer volátil, com viés de alta devido aos juros americanos e ao DXY, mas o IGP-M deflacionário pode conter pressões. Probabilidade de estabilidade ou leve alta: 60%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: +0,89% / 10 anos: +0,40% Neutro Alta
Geopolítica Mundial - Baixa Alta
Política Nacional - Neutro Neutro
Minério de Ferro Futuro US$ 99,93 (+1,99%) Alta Baixa
Petróleo Fut. Brent: +0,24% / WTI: +0,37% Alta Baixa
Café Fut. NY: -0,22% / Londres: +0,95% Neutro Neutro
Cobre Fut. -0,93% Baixa Neutro
Níquel Fut. +0,20% Neutro Neutro
Soja Fut. +0,40% Alta Baixa
Índices Futuros de Ações S&P 500: +0,36% / Nasdaq: +0,43% Alta Neutro
EWZ +2,03% (Pré: +0,39%) Alta Baixa
EEM +0,67% (Pré: -0,25%) Neutro Neutro
ADR PETRO PBRa +1,51% (Pré: +0,26%) Alta Baixa
ADR VALE +4,53% (Pré: +0,32%) Alta Baixa
FOREX - USD/BRL 5,4952 (+0,30%) - Alta
US Dollar Index (DXY) 97,21 (+0,07%) Neutro Alta
Dólar Futuro CME R$ 5,4945 (Jul'25) - Alta
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: -0,36% / ETH: -0,22% Neutro Neutro
Calendário Econômico IGP-M: -1,67% Neutro Baixa

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 08:31 BRT de 27/06/2025, com auxílio de inteligência artificial. As projeções refletem as condições atuais, mas as variações nos mercados abertos podem alterar essa visão ao longo do dia. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 26/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom cauteloso nesta quinta-feira, refletindo a combinação de dados econômicos mistos e incertezas geopolíticas. Nos EUA, os dados do PIB do primeiro trimestre (revisado para -0,2%, abaixo da projeção de 2,4%) indicam uma desaceleração econômica, enquanto o núcleo de preços PCE (3,4%) reforça pressões inflacionárias persistentes. O índice de atividade nacional do Fed de Chicago (-0,25) também sugere fraqueza econômica. Na Europa, a Cúpula de Líderes da UE e os discursos de membros do BCE, como Luis de Guindos e Christine Lagarde, devem trazer maior clareza sobre a política monetária, com o mercado atento a sinais de aperto diante da inflação na Zona do Euro. Os futuros de índices de ações mostram desempenho positivo, com o S&P 500 Futuro subindo 0,41% (6.116,90), o US Tech 100 avançando 0,51% (22.351,30) e o DAX Futuro com alta de 0,77% (23.816,30), refletindo otimismo moderado, mas com volatilidade implícita pelo VIX Futuro estável em 20,18 (-0,10%).

Geopolítica Mundial

As tensões geopolíticas continuam a influenciar os mercados. A guerra na Ucrânia segue impactando os preços de energia e grãos, com sanções ocidentais contra a Rússia mantendo a pressão sobre o petróleo Brent (+0,35%, US$66,66) e o trigo Chicago (+0,47%, 530,50). No Oriente Médio, conflitos esporádicos elevam a percepção de risco, sustentando a demanda por ativos seguros como ouro (+0,30%, US$3.353,12). As relações EUA-China permanecem frágeis, com disputas comerciais afetando o sentimento em mercados emergentes. Esses fatores reforçam a volatilidade em commodities e fluxos de capital, com impacto indireto no Brasil via pressão sobre o real e exportações.

Política Nacional

No Brasil, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) hoje é o destaque, com investidores atentos a possíveis ajustes na meta de inflação ou políticas fiscais. O IPCA-15 de junho (projeção de 0,30% mensal e 5,31% anual) indica inflação persistente, embora dentro do intervalo esperado, mantendo a pressão sobre o Banco Central para sustentar a Selic em patamares elevados. A Receita Tributária Federal de maio será monitorada para avaliar a saúde fiscal do governo, após tensões recentes entre o Executivo e o Congresso sobre reformas fiscais. A percepção de risco fiscal segue elevada, o que pode limitar a confiança dos investidores e pressionar o real.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana exibe um perfil misto, com rendimentos de curto prazo (3 meses: 4,332%, +0,72%; 1 ano: 4,027%, +0,73%) subindo, enquanto os de longo prazo (10 anos: 4,274%, -0,37%; 30 anos: 4,828%, -0,29%) recuam ligeiramente. Essa dinâmica sugere cautela do mercado em relação à inflação de curto prazo, mas com menor preocupação com os prazos mais longos. Os rendimentos de 2 anos (3,756%) e 10 anos (4,274%) indicando expectativas de desaceleração econômica. Para o Brasil, isso pode limitar fluxos de capital para mercados emergentes, pressionando o USD/BRL e o Ibovespa.

Commodities

As commodities mostram desempenhos mais para alta. O minério de ferro 62% (705,50 CNY, convertido a US$98,54 com USD=CNY 7,16) sobe 0,64%, beneficiando empresas como Vale. O petróleo Brent (+0,35%, US$66,66) e WTI (+0,31%, US$65,12) mantêm-se estáveis, com impacto neutro para Petrobras. O café Contrato C (-0,25%, 303,75) enfrenta leve pressão, enquanto a soja Chicago (+0,37%, 1.028,75) e o cobre (+2,40%, 5,0355) avançam, favorecendo exportações brasileiras. O níquel (+0,70%, 15.161,38) também sobe, reforçando o setor de mineração. Esses movimentos sustentam as receitas de exportação, mas a força do dólar global pode limitar ganhos em reais.

Câmbio

O USD/BRL opera em leve queda (-0,16%, 5,5490), refletindo a fraqueza do US Dollar Index (DXY, -0,52%, 97,17). O EUR/USD (+0,59%, 1,1727) e o GBP/USD (+0,61%, 1,3746) avançam, enquanto o USD/JPY (-0,79%, 144,05) recua, sugerindo menor demanda por ativos seguros. O USD/ZAR (-0,55%, 17,6373) também cai, alinhado com moedas emergentes. No Brasil, a pressão inflacionária doméstica e o risco fiscal contrabalançam a fraqueza global do dólar. A tabela abaixo detalha o dólar futuro CME convertido para reais:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5607 5,5664 5,5607
Jul'25 5,5556 5,5866 5,5556


Mercado Americano e Internacional

O S&P 500 à vista fechou estável (6.092,16, 0,00%), enquanto o Nasdaq100 subiu 0,21% (22.237,74) fazendo nova máxima histórica, refletindo resiliência no setor de tecnologia. Na Europa, o DAX Futuro (+0,77%) e o FTSE 100 Futuro (+0,38%) indicam otimismo. O VIX Futuro (-0,10%, 20,18) sugere volatilidade controlada. Esses movimentos positivos nos mercados globais podem oferecer suporte ao Ibovespa, embora a sensibilidade do Brasil a fluxos de capital e commodities limite ganhos expressivos.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em queda de 1,02% (135.767 pontos), refletindo preocupações fiscais e a fraqueza de ADRs. O EWZ (-1,47%, US$27,57) e o EEM (+0,08%, US$47,96) mostram desempenhos mistos, com o EEM em leve alta na pré-abertura (+0,21%, US$48,06). A Petrobras ADR (PBRa, -0,71%, US$11,25) tem leve alta na pré-abertura (+0,44%, US$11,30), enquanto a Vale ADR (-1,63%, US$9,06) sobe 1,32% na pré-abertura (US$9,18), apoiada pelo minério de ferro. Esses movimentos sugerem uma abertura estável para o Ibovespa, com viés positivo em setores ligados a commodities.

Calendário Econômico

Os dados do IPCA-15 (projeção: 0,30% mensal, 5,31% anual) e a Receita Tributária Federal serão divulgados às 9h e 10h30, respectivamente, com potencial para influenciar o câmbio e o Ibovespa. Nos EUA, o PIB revisado (-0,2%) e os pedidos de bens duráveis (projeção: 8,6%) indicam desaceleração, enquanto os pedidos iniciais por seguro-desemprego (projeção: 244K) e as vendas pendentes de moradias (projeção: 0,2%) serão monitorados. Discursos de membros do FOMC (Barkin, Goolsbee, Daly, Kashkari) podem trazer sinais sobre a política monetária, impactando o dólar e os mercados globais.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com leve alta, sustentado pela recuperação dos ADRs de Vale e Petrobras e pela alta do minério de ferro e do cobre. No entanto, riscos fiscais domésticos e a desaceleração econômica global limitam o potencial de valorização. A probabilidade de alta moderada é de 60%, com risco de correção se os dados do IPCA-15 vierem acima do esperado.

Para o USD/BRL, a fraqueza do DXY e a estabilidade das commodities sugerem leve depreciação do dólar, com probabilidade de 65% de queda moderada, embora o risco fiscal possa sustentar o par em níveis elevados.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,756% (-0,61%)
10 anos: 4,274% (-0,37%)
Neutro/Negativo Neutro
Geopolítica Mundial - Neutro/Negativo Neutro/Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$98,54 (+0,64%) (USD=CNY 7,16) Positivo Negativo
Petróleo Fut. Brent: US$66,66 (+0,35%)
WTI: US$65,12 (+0,31%)
Positivo Neutro
Café Fut. 303,75 (-0,25%) Neutro Neutro
Cobre Fut. 5,0355 (+2,40%) Positivo Negativo
Níquel Fut. 15.161,38 (+0,70%) Positivo Negativo
Soja Fut. 1.028,75 (+0,37%) Positivo Negativo
Índices Futuros de Ações S&P 500: 6.116,90 (+0,41%)
Nasdaq: 22.351,30 (+0,51%)
Positivo Neutro
EWZ US$27,57 (-1,47%) Negativo Neutro
EEM US$47,96 (+0,08%) Neutro Neutro
ADR PETRO PBRa US$11,25 (-0,71%) Positivo Neutro
ADR VALE US$9,06 (-1,63%) Positivo Negativo
FOREX - USD/BRL 5,5490 (-0,16%) - Negativo
US Dollar Index (DXY) 97,17 (-0,52%) Neutro Negativo
Dólar Futuro CME Cash: 5,5607
Jul'25: 5,5556
- Neutro
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: US$107.310,2 (+0,18%)
ETH: US$2.459,95 (+1,38%)
Neutro Neutro
Calendário Econômico IPCA-15, PIB EUA Neutro/Negativo Neutro/Positivo

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:24 AM -03 de 26 de junho de 2025, com auxílio de inteligência artificial. As variações nos ativos e as notícias que acompanharem a abertura do mercado brasileiro podem alterar esta análise ao longo do dia. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 25/06/2025

Contexto Global

Os mercados globais apresentam cautela nesta quarta-feira, influenciados por indicadores econômicos mistos nos EUA e na Europa. Nos EUA, a curva de juros americana mostra sinais de normalização, mas a recente alta nos rendimentos de curto prazo (ex.: T-Bills de 3 meses a 4,317%) reflete expectativas de manutenção de juros elevados pelo Fed, com o depoimento de Powell hoje às 11:00 sendo um ponto focal. Na Europa, o PIB da Zona do Euro revisado para 0,3% no 1T25 reforça a recuperação lenta, enquanto o BCE sinaliza corte gradual de juros, pressionando o DAX (-0,60%) e o IBEX 35 (-1,51%). Os futuros de índices asiáticos, como o China A50 (+1,17%) e Nikkei 225 (+0,68%), sobem com otimismo sobre estímulos chineses. O S&P 500 futuro está estável (+0,00%), refletindo espera por dados de vendas de casas novas e estoques de petróleo.

Geopolítica Mundial

As tensões geopolíticas seguem impactando os mercados. A escalada de conflitos no Mar Vermelho, com ataques a navios comerciais, eleva os custos logísticos globais, pressionando preços de petróleo (Brent +0,83%, WTI +1,01%). A instabilidade política na Coreia do Sul, após a prisão de um líder oposicionista, adiciona incerteza aos fluxos de capital asiáticos. Na Ucrânia, a continuidade do conflito mantém os preços de grãos voláteis, embora o trigo Chicago caia (-0,13%). Esses fatores reforçam a busca por ativos seguros, com o ouro subindo (+0,23%) e o VIX caindo (-5,95%), indicando menor percepção de risco no curto prazo.

Política Nacional

No Brasil, a política nacional permanece volátil. A aprovação da PEC do arcabouço fiscal no Senado, com ajustes, eleva a confiança na gestão fiscal, mas tensões entre o governo e o Congresso sobre a desoneração da folha de pagamento geram incerteza. O IGP-M de maio (+0,89%) indica pressões inflacionárias persistentes, enquanto o IPP (+1,12%) reflete custos industriais elevados. Dados de transações correntes (-2,80B USD) e IED (+4,50B USD) hoje às 08:30 serão monitorados, com potencial impacto no câmbio e na percepção de investidores estrangeiros.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana exibe inclinação positiva, com os rendimentos de 2 anos (3,795%) e 10 anos (4,292%) subindo marginalmente (+0,29% e +0,05%, respectivamente). A alta nos T-Bills de curto prazo (1 ano +0,92%) sugere apostas em política monetária restritiva, enquanto a estabilidade nos vencimentos longos reflete confiança na economia. Essa dinâmica pressiona o dólar (DXY +0,24%) e pode limitar fluxos para mercados emergentes, incluindo o Brasil, afetando o Ibovespa e o USD/BRL.

Commodities

As commodities apresentam desempenhos mistos. O minério de ferro 62% cai -0,43% a US$48,24/t (USD=CNY 14,56), pressionando empresas como Vale (-0,1% pré-adr). O petróleo Brent (+0,83%) e WTI (+1,01%) sobem com tensões geopolíticas, beneficiando Petrobras (PBRa +0,53% pré-adr). O café (+0,29%) e a soja (-0,14%) refletem condições climáticas favoráveis nos EUA, com impacto neutro nas exportações brasileiras. O cobre (+0,15%) e o níquel (+0,46%) avançam, apoiando empresas de mineração. Esses movimentos reforçam a relevância das commodities para o Ibovespa e o câmbio.

Câmbio

O USD/BRL opera a 5,5129 (+0,70%), impulsionado pelo fortalecimento do DXY (+0,24%) e por fatores domésticos como o déficit em transações correntes. O EUR/USD cai (-0,03%) e o USD/ZAR está estável (+0,01%), indicando força do dólar globalmente. O dólar futuro CME (julho) sobe a 5,5146 BRL (+0,30%), com máxima de 5,5295 e mínima de 5,5105, refletindo volatilidade. A tabela abaixo detalha o perfil do dólar futuro CME:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5177 5,5207 5,5146
Jul'25 5,5146 5,5295 5,5105

A correlação positiva entre USD/BRL e DXY sugere pressão altista no real, mas fluxos de IED podem limitar a depreciação.

Mercado Americano e Internacional

O mercado americano ontem se aproximou da máxima histórica tanto no SP500 (+1,11%) quanto no índice Nasdaq100 (+1,53%) e hoje mostra estabilidade, com o S&P 500 futuro inalterado (+0,00%) e o Nasdaq 100 futuro subindo levemente (+0,04%). O VIX (-5,95%) indica menor volatilidade, mas o DAX (-0,60%) e o IBEX 35 (-1,51%) refletem preocupações com crescimento europeu. O Nikkei 225 (+0,68%) e o China A50 (+1,17%) sobem com otimismo asiático. Esses movimentos sugerem um impacto neutro no Ibovespa, com correlação positiva com o S&P 500 e negativa com o DAX.



Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou ontem a 137.165 (+0,45%), impulsionado por ganhos em bancos e varejo. O EWZ (+1,16%) e o EEM (+2,59%) refletem otimismo com emergentes, com o EEM subindo +0,15% na pré-abertura. A Petrobras ADR (PBRa) ontem caiu -2,33%, mas sobe +0,53% na pré-abertura, enquanto a Vale ADR (+0,33%) recua -0,11% na pré-abertura, pressionada pelo minério de ferro. A pré-abertura sugere abertura estável para o Ibovespa, com viés positivo ligado a commodities e fluxos estrangeiros.

Calendário Econômico

Resultados já divulgados mostram pedidos de hipotecas MBA nos EUA (-2,6%) e índice de compras MBA (165,8), sinalizando desaceleração no setor imobiliário americano. No Brasil, às 08:30, serão divulgados transações correntes (-2,80B USD) e IED (4,50B USD), com potencial impacto no USD/BRL. Nos EUA, às 11:00, as vendas de casas novas (projeção: 694K) e o depoimento de Powell serão monitorados. Estoques de petróleo (-1,200M) às 11:30 podem influenciar os preços do Brent e WTI, afetando Petrobras. No Brasil, a receita tributária federal (anterior: 261,30B) e o fluxo cambial estrangeiro (-0,092B) às 14:30 são destaques.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com alta leve, impulsionado por ganhos em Petrobras (petróleo +0,83%) e fluxo positivo para emergentes (EEM +0,15% pré-abertura), mas limitado pela queda no minério de ferro (-0,43%) e cautela global (DAX -0,60%). Probabilidade de alta: 60%. O USD/BRL tende a subir moderadamente, pressionado pelo DXY (+0,24%) e déficit em transações correntes, mas com depreciação limitada por IED (4,50B USD). Probabilidade de alta: 65%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,795% (+0,29%)
10 anos: 4,292% (+0,05%)
Neutro Altista
Geopolítica Mundial - Neutro Altista
Política Nacional - Neutro Neutro
Minério de Ferro Futuro US$48,24 (-0,43%) Baixista Neutro
Petróleo Fut. Brent: 66,72 (+0,83%)
WTI: 65,02 (+1,01%)
Altista Neutro
Café Fut. 312,25 (+0,29%) Neutro Neutro
Cobre Fut. 4,8800 (+0,15%) Neutro Neutro
Níquel Fut. 14.979,88 (+0,46%) Neutro Neutro
Soja Fut. 1.045,50 (-0,14%) Neutro Neutro
Índices Futuros de Ações S&P 500: 6.092,40 (+0,00%)
Nasdaq: 22.198,30 (+0,04%)
Neutro Neutro
EWZ 27,98 (+1,16%) Altista Neutro
EEM 47,92 (+2,59%) Altista Neutro
ADR PETRO PBRa 11,33 (-2,33%) Altista Neutro
ADR VALE 9,21 (+0,33%) Baixista Neutro
FOREX - USD/BRL 5,5176 (+0,12%) - Altista
US Dollar Index (DXY) 98,09 (+0,24%) - Altista
Dólar Futuro CME 5,5146 (+0,30%) - Altista
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: 106.804,3 (+1,44%)
ETH: 2.423,55 (+0,40%)
Neutro Neutro
Calendário Econômico - Neutro Altista


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Verificação Final
: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:20 AM -03, 25/06/2025, com auxílio de inteligência artificial. As projeções refletem as condições atuais, mas notícias e variações nos ativos abertos junto ao mercado brasileiro podem alterar essa visão ao longo do dia. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado para decisões de investimento.

terça-feira, 24 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DE MERCADO 24/06/2025

Contexto Global

Os mercados globais operam em alta nesta terça-feira, impulsionados por sinais de recuperação econômica nos EUA e otimismo com estímulos fiscais na China. Os futuros do S&P 500 (+0.81%) e Nasdaq (+1.03%) refletem confiança, apesar de preocupações com inflação persistente. Na Europa, o DAX (+1.89%) e CAC 40 (+1.25%) avançam, apoiados por PMIs industriais positivos da Zona do Euro. Na Ásia, o Hang Seng (+1.84%) lidera os ganhos, enquanto o Nikkei 225 (+0.23%) mostra cautela com a valorização do iene. O VIX (-8.00%) indica menor volatilidade, sugerindo redução da percepção de risco.

Geopolítica Mundial

Tensões no Mar do Sul da China continuam, com exercícios militares conjuntos entre EUA, Japão e Filipinas, gerando cautela em mercados emergentes. No Oriente Médio, negociações para um cessar-fogo em Gaza avançam lentamente, mantendo pressão sobre os preços do petróleo. Sanções adicionais da UE contra a Rússia impactam o gás natural (-1.76%). Esses fatores reforçam a busca por ativos seguros, como o dólar, mas limitam ganhos em commodities energéticas.

Política Nacional

No Brasil, a Ata do Copom (08:00) é o destaque, com investidores atentos à trajetória da Selic diante do IPCA em 4.5% a.a. A Confiança do Consumidor FGV (junho, anterior: 86.7) também será monitorada. A reforma tributária avança no Senado, mas tensões fiscais entre governo e Congresso pesam na confiança. A incerteza fiscal pressiona o real e eleva prêmios de risco nos ativos brasileiros.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mantém inclinação positiva, com os Treasuries de 2 anos em 3.840% (+0.29%) e 10 anos em 4.341% (+0.51%). A alta nos rendimentos reflete preocupações com inflação e expectativas de crescimento. Não há inversão entre os prazos de 2 e 10 anos, mas a diferença estreita sugere cautela quanto ao crescimento de longo prazo. A alta dos juros americanos pressiona o USD/BRL e pode limitar fluxos para equities emergentes.

Commodities

O minério de ferro (62% Fe) recuou 0.42% para 703 CNY, equivalente a US$97.80 (USD=7.1866), impactando negativamente a Vale. O petróleo Brent (-2.98%) e WTI (-2.90%) caem com preocupações sobre demanda global, afetando a Petrobras. O café (+0%) enfrenta volatilidade climática, enquanto a soja (-0.06%) segue estável, com perspectivas neutras para exportações. O cobre (+2%) e níquel (+1.16%) sobem, beneficiados por maior demanda industrial na China. Movimentos mistos limitam impactos no câmbio e Ibovespa.

Câmbio

O USD/BRL está estável em 5.4946, mas enfrenta pressão de alta devido ao DXY (-0.38%) e incertezas fiscais domésticas. O EUR/USD (+0.16%) avança, enquanto o USD/JPY (-0.73%) recua com a valorização do iene. O USD/ZAR (-0.78%) reflete maior apetite por emergentes. Os futuros de dólar CME mostram o contrato de julho em R$5.46 (convertido de 0.18310), com máxima de R$5.51 e mínima de R$5.46. A tabela abaixo detalha o perfil:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5.50 5.51 5.49
Jul'25 5.46 5.51 5.46

Mercado Americano e Internacional

Os futuros do S&P 500 (+0.81%) e Nasdaq (+1.03%) indicam otimismo com balanços tecnológicos. Na Europa, o DAX (+1.89%) e IBEX 35 (+1.05%) avançam com dados econômicos positivos. O VIX (-8.00%) sugere menor aversão ao risco. Esses movimentos favorecem o Ibovespa, mas a força do dólar limita ganhos.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em 136.551 (-0.41%) na segunda-feira, pressionado por Petrobras e bancos. O EWZ (-0.04%) teve leve queda, mas sobe 0.29% no after-hours. O EEM (+0.82%) avança 1.73% na pré-abertura, indicando apetite por emergentes. A Petrobras ADR (PBRa, -3.09%) recua 1.81% na pré-abertura, refletindo a queda do petróleo. A Vale ADR (+1.32%) sobe 0.76% na pré-abertura, apesar do minério. A abertura deve ser positiva, mas volátil.

Calendário Econômico

A Ata do Copom (08:00) e a Confiança do Consumidor FGV (08:00) são destaques domésticos. Na Europa, discursos de Christine Lagarde (10:00) e Luis de Guindos (08:15) do BCE podem impactar o EUR/USD e, indiretamente, o USD/BRL. Sem dados relevantes dos EUA, o mercado foca em PMIs globais. Resultados domésticos fracos podem pressionar o real e o Ibovespa.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em alta moderada, impulsionado por futuros globais e EEM, mas limitado pela queda do petróleo e minério. A direção provável é uma alta de 0.5% a 1.0%, com probabilidade de 65%. O USD/BRL tem viés de alta devido à incerteza fiscal e DXY, podendo testar 5.50, com probabilidade de 60%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3.840% (+0.29%)
10 anos: 4.341% (+0.51%)
Negativo Positivo
Geopolítica Mundial Tensões no Mar do Sul da China Negativo Positivo
Política Nacional Ata do Copom, incerteza fiscal Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro $97.80 (-0.42%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. Brent: $68.42 (-2.98%)
WTI: $66.52 (-2.90%)
Negativo Negativo
Café Fut. $319.13 (+0%) Neutro Neutro
Cobre Fut. $4.9040 (+2%) Positivo Negativo
Níquel Fut. $14,968.63 (+1.16%) Positivo Negativo
Soja Fut. $1,057.38 (-0.06%) Neutro Neutro
Índices Futuros de Ações S&P 500: +0.81%
Nasdaq: +1.03%
Positivo Negativo
EWZ $27.66 (+0.29% AH) Positivo Negativo
EEM $46.71 (+1.73% Pré) Positivo Negativo
ADR PETRO PBRa $11.60 (-1.81% Pré) Negativo Neutro
ADR VALE $9.18 (+0.76% Pré) Positivo Neutro
FOREX - USD/BRL 5.4946 (0.00%) Neutro Positivo
US Dollar Index (DXY) 98.04 (-0.38%) Negativo Positivo
Dólar Futuro CME R$5.46 (+0.87%) Negativo Positivo
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: $105,216.4 (+3.69%)
ETH: $2,415.98 (+7.52%)
Neutro Negativo
Calendário Econômico Ata do Copom, FGV Negativo Positivo


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Verificação Final
: Este relatório foi elaborado com base nos dados fornecidos e informações em tempo real até 07:32 AM -03, 24 de junho de 2025, com auxílio de inteligência artificial. Todos os cálculos, incluindo a conversão do minério de ferro (703 CNY ÷ 7.1866 = US$97.80), foram verificados para garantir precisão. As projeções refletem as condições atuais, mas variações nos ativos e notícias ao longo do dia podem alterar essa visão. Um profissional de investimentos habilitado deve ser consultado para auxiliar na tomada de decisões de investimento.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 23/06/2025

Contexto Global

Os mercados globais iniciam a semana com cautela, refletindo a expectativa por dados econômicos relevantes nos EUA e na Europa. Nos EUA, os investidores aguardam o PMI Industrial e de Serviços de junho, além das Vendas de Casas Usadas de maio, que podem sinalizar a força da economia americana em meio à política monetária restritiva do Federal Reserve. Na Europa, os PMIs da Zona do Euro divulgados hoje mostraram estabilidade, com o PMI Composto em 50,2, levemente abaixo da projeção de 50,5, indicando crescimento marginal. Os futuros de índices de ações apresentam desempenhos mistos: o S&P 500 Futuro sobe 0,12%, enquanto o DAX Futuro cai 0,19%, sugerindo incerteza antes de eventos econômicos importantes. A Ásia teve ganhos moderados, com o Nikkei 225 Futuro subindo 0,31% e o Hang Seng Futuro avançando 0,84%.

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas continuam a influenciar os mercados. As negociações comerciais entre EUA e China permanecem frágeis, com tarifas recentes sobre semicondutores chineses elevando preocupações sobre cadeias de suprimento globais. No Oriente Médio, conflitos esporádicos mantêm os preços do petróleo voláteis, apesar da alta de 0,77% no Brent e WTI hoje. Na Europa, a situação na Ucrânia segue impactando os preços de energia e grãos, com reflexos em mercados emergentes como o Brasil, que enfrentam maior pressão inflacionária e fluxos de capital instáveis. Esses fatores reforçam a aversão ao risco em mercados emergentes.

Política Nacional

No Brasil, a política nacional segue sob escrutínio com debates sobre a reforma tributária e o arcabouço fiscal. A recente aprovação de medidas para conter o déficit fiscal aumentou a confiança de investidores, mas tensões entre o governo e o Congresso persistem, especialmente sobre a taxação de dividendos. O Boletim Focus, que será divulgado hoje às 08:41, é aguardado para atualizar as projeções de inflação (IPCA) e PIB, que podem influenciar as expectativas para a Selic. Dados recentes do IGP-M de maio (-0,49%) indicam alívio inflacionário, mas a pressão do câmbio pode limitar esse efeito. A confiança dos investidores segue sensível a ruídos políticos.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra inclinação positiva, com o rendimento do título de 2 anos em 3,923% (+0,36%) e o de 10 anos em 4,389% (+0,32%). A alta generalizada nos rendimentos, especialmente nos prazos mais curtos (3 meses a 4,335%, +0,53%), reflete expectativas de manutenção de juros elevados pelo Fed para conter a inflação. Essa dinâmica pressiona o dólar globalmente (DXY +0,65%) e reduz o apetite por ativos de risco, incluindo ações brasileiras. Para o Brasil, o aumento dos yields americanos pode elevar o custo de captação externa e pressionar o USD/BRL, limitando a atratividade do Ibovespa.

Commodities

As commodities apresentam desempenhos variados, com impacto direto nas exportações brasileiras. O minério de ferro 62% sobe 0,50% a $97,79 (USD=CNY 7,22), beneficiando empresas como a Vale, mas os preços ainda estão abaixo dos picos recentes devido à desaceleração chinesa. O petróleo Brent (+0,77%, $76,06) e WTI (+0,77%, $74,41) refletem tensões geopolíticas, favorecendo a Petrobras. O café futuro (+0,54%, $316,75) e a soja (+0,07%, $1.067,75) mostram ganhos tímidos, enquanto o cobre (-0,65%, $4,8023) e o níquel (-0,85%, $14.837,75) recuam, pressionando margens de empresas de mineração. Esses movimentos mistos limitam o impacto positivo no saldo comercial brasileiro e no câmbio.

Câmbio

O USD/BRL opera em leve queda de 0,17% a R$5,5129, influenciado pela força global do dólar (DXY a 99,35, +0,65%). O EUR/USD cai 0,48% a 1,1468, e o USD/ZAR sobe 0,45% a 18,0911, indicando pressão sobre moedas emergentes. Fatores domésticos, como a expectativa pelo Boletim Focus e a política fiscal, contrabalançam a pressão externa. Os futuros de dólar CME mostram estabilidade, com o contrato de julho a R$5,5249. A tabela abaixo detalha o perfil do dólar futuro CME:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5556 5,5556 5,5478
Jul'25 5,5249 5,5498 5,5249

A força do DXY e os juros americanos sugerem risco de alta para o USD/BRL no curto prazo.

Mercado Americano e Internacional

Os mercados americanos mostram resiliência, com o S&P 500 Futuro (+0,12%) e o Nasdaq Futuro (+0,12%) em leve alta. O VIX Futuro cai 2,64% a 21,08, indicando menor volatilidade esperada. Na Europa, o DAX Futuro (-0,19%) e o IBEX 35 Futuro (-0,19%) recuam, refletindo preocupações com o crescimento econômico. Esses movimentos sugerem um impacto neutro a negativo no Ibovespa, que tende a acompanhar os mercados globais, especialmente os EUA, mas sofre maior volatilidade devido a fatores domésticos.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou a última sessão (20/06) em queda de 1,15% a 137.116 pontos, pressionado por perdas em ações de commodities e bancos. O EWZ caiu 1,46% a $27,67, mas sobe 1,19% no after-hours a $28,00, sugerindo abertura positiva. O EEM recuou 0,58% a $46,33, com pré-abertura estável (+0,04% a $46,35). A Petrobras ADR (PBRa) subiu 0,34% a $11,97, com pré-abertura em alta de 1,25% a $12,12, beneficiada pelo petróleo. A Vale ADR caiu 2,58% a $9,06, mas sobe 0,33% na pré-abertura a $9,09. Esses sinais apontam para uma abertura levemente positiva do Ibovespa, mas com limitações devido ao cenário global.

Calendário Econômico

Os PMIs da Zona do Euro divulgados hoje (PMI Composto 50,2, Industrial 49,4, Serviços 50,0) indicam crescimento estagnado, com pouco impacto imediato no Brasil. No Brasil, o Boletim Focus às 08:41 é o principal evento, com potencial para ajustar expectativas de inflação e Selic. Nos EUA, os PMIs de junho (10:45) e as Vendas de Casas Usadas de maio (11:00) são cruciais, podendo reforçar ou aliviar as expectativas de juros altos. Discursos de membros do Fed (Waller, Bowman, Goolsbee, Williams) ao longo do dia podem trazer volatilidade. Esses eventos podem influenciar o USD/BRL e o Ibovespa, especialmente se indicarem maior aperto monetário.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em alta leve, impulsionado pela recuperação de ADRs (Petrobras e Vale) e do EWZ no after-hours, mas a força do dólar e a cautela global limitam os ganhos. A probabilidade de alta moderada é de 60%, com risco de volatilidade devido ao Boletim Focus e dados americanos. O USD/BRL deve se manter estável ou em leve alta, pressionado pelo DXY e pelos juros americanos, com probabilidade de 65% de valorização. Fatores como o petróleo e o minério de ferro oferecem suporte parcial, mas a política nacional e os PMIs globais são fontes de incerteza.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,923% (+0,36%)
10 anos: 4,389% (+0,32%)
Negativo Positivo
Geopolítica Mundial Tensões EUA-China, Oriente Médio Negativo Positivo
Política Nacional Reforma tributária, Boletim Focus Neutro Neutro
Minério de Ferro Futuro $97,79 (+0,50%) (USD=CNY 7,22) Positivo Negativo
Petróleo Fut. Brent: $76,06 (+0,77%)
WTI: $74,41 (+0,77%)
Positivo Negativo
Café Fut. $316,75 (+0,54%) Positivo Negativo
Cobre Fut. $4,8023 (-0,65%) Negativo Positivo
Níquel Fut. $14.837,75 (-0,85%) Negativo Positivo
Soja Fut. $1.067,75 (+0,07%) Neutro Negativo
Índices Futuros de Ações S&P 500: +0,12%
Nasdaq: +0,12%
Neutro Neutro
EWZ $27,67 (-1,46%)
After: $28,00 (+1,19%)
Positivo Negativo
EEM $46,33 (-0,58%)
Pré: $46,35 (+0,04%)
Neutro Neutro
ADR PETRO PBRa $11,97 (+0,34%)
Pré: $12,12 (+1,25%)
Positivo Negativo
ADR VALE $9,06 (-2,58%)
Pré: $9,09 (+0,33%)
Neutro Neutro
FOREX - USD/BRL R$5,5129 (-0,17%) Neutro Neutro
US Dollar Index (DXY) 99,35 (+0,65%) Negativo Positivo
Dólar Futuro CME Cash: R$5,5556
Jul'25: R$5,5249
Negativo Positivo
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: $101.444,1 (-0,81%)
ETH: $2.248,70 (-0,32%)
Neutro Neutro
Calendário Econômico Boletim Focus, PMIs EUA Neutro Neutro


Categoria da Notícia Notícia Possível Impacto na Economia Fonte
Geopolítica EUA atacam sites nucleares do Irã, escalando tensões no Oriente Médio. Alta do petróleo pode pressionar inflação global e combustíveis no Brasil. Taxas de juros podem subir, e o real desvalorizar, afetando importações. Infomoney
Política Monetária Copom eleva Selic para 15% em meio a pressões inflacionárias. Juros altos encarecem crédito, reduzem consumo e investimentos no Brasil. Inflação pode ser contida, mas crescimento econômico será limitado. Estadão
Mercado Financeiro Ibovespa reage com volatilidade após ataque dos EUA ao Irã. Incerteza geopolítica pode reduzir apetite por risco, afetando bolsa brasileira. Setores ligados a commodities, como Petrobras, podem ter ganhos temporários. Infomoney
Comércio Internacional China e EUA retomam negociações tarifárias em Londres. Trégua potencial pode estabilizar preços de commodities e cadeias de suprimentos, beneficiando exportações brasileiras de minério e soja. Reuters


IMPACTOS DO POSSÍVEL BLOQUEIO DO ESTREITO HORMUZ

O bloqueio do Estreito de Hormuz pelo Irã, caso ocorra, teria impactos significativos não apenas no preço do petróleo, mas também em outros produtos devido à interrupção de fluxos comerciais cruciais. O estreito é uma rota vital para cerca de 20% do comércio global de petróleo e 20% do gás natural liquefeito (GNL), além de ser um ponto estratégico para outras mercadorias do Golfo Pérsico. Abaixo, analiso os principais produtos, além do petróleo, que poderiam sofrer com elevação de preço ou escassez, com base em fontes confiáveis e considerando os impactos econômicos no Brasil e no mundo.

1. **Gás Natural Liquefeito (GNL)**

   - **Contexto**: Qatar é o principal exportador de GNL via Hormuz, fornecendo 20% do comércio global. Países como China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Europa dependem fortemente dessas exportações.

   - **Impacto**: Um bloqueio elevaria os preços de GNL, afetando a geração de energia e indústrias intensivas em energia. No Brasil, que importa GNL para complementar a matriz energética, os custos de eletricidade poderiam subir, especialmente em períodos de seca, quando usinas térmicas são mais usadas.

   - **Mitigação**: Países como os EUA poderiam aumentar exportações de GNL, mas a logística seria mais lenta e cara.


2. **Fertilizantes e Matérias-Primas**

   - **Contexto**: O Golfo Pérsico é um grande exportador de fertilizantes (ex.: ureia, fosfato) e insumos como amoníaco, que passam por Hormuz. O Brasil, altamente dependente de fertilizantes importados, seria diretamente afetado.

   - **Impacto**: A escassez ou alta de preços elevaria os custos de produção agrícola, impactando culturas como soja, milho e cana-de-açúcar. Isso poderia pressionar os preços dos alimentos no Brasil e globalmente, além de reduzir a competitividade das exportações agrícolas.

   - **Mitigação**: O Brasil poderia buscar fornecedores alternativos (ex.: Rússia, Canadá), mas os custos logísticos seriam maiores.


3. **Produtos Petroquímicos**

   - **Contexto**: Hormuz é uma rota para metanol e etano, usados na produção de plásticos, resinas e outros químicos. A interrupção afetaria cadeias de suprimento globais.

   - **Impacto**: No Brasil, indústrias de embalagens, automotiva e química enfrentariam aumento de custos ou escassez de insumos, elevando preços de bens de consumo.

   - **Mitigação**: Redirecionar suprimentos dos EUA ou outras regiões seria possível, mas com atrasos e custos adicionais.


4. **Derivados de Petróleo**

   - **Contexto**: Diesel e querosene do Golfo Pérsico abastecem Ásia e Europa. Um bloqueio reduziria a oferta, com reflexos nos mercados globais.

   - **Impacto**: No Brasil, os preços de combustíveis subiriam, aumentando custos de transporte e logística, o que alimentaria a inflação.

   - **Mitigação**: Refinarias brasileiras poderiam aumentar a produção, mas a dependência de importações de diesel limitaria a resposta.


5. **Grãos e Alimentos**

   - **Contexto**: Países do Golfo importam grãos (ex.: soja, milho) do Brasil via Hormuz. Um bloqueio poderia reduzir a demanda por essas exportações.

   - **Impacto**: O agronegócio brasileiro perderia receita de exportação, afetando a balança comercial e o PIB agrícola.

   - **Mitigação**: Redirecionar exportações para outros mercados (ex.: China, UE) seria uma opção, mas com margens menores.


6. **Cimento e Calcário**

   - **Contexto**: O Golfo exporta cimento e calcário para Ásia e África. Um bloqueio causaria escassez em mercados dependentes.

   - **Impacto**: O Brasil, embora menos dependente, poderia sentir impactos indiretos via aumento de custos de insumos de construção importados.

   - **Mitigação**: Fontes alternativas (ex.: América Latina) poderiam suprir a demanda, mas com custos logísticos mais altos.


### Considerações Adicionais

- **Impactos Geopolíticos**: O bloqueio de Hormuz seria economicamente prejudicial para o próprio Irã, que depende da rota para exportar 1,65 milhão de barris de petróleo por dia, principalmente para a China. Isso reduz a probabilidade de um bloqueio total, mas ações como minagem ou ataques a navios poderiam causar disrupções temporárias.[](https://www.forbes.com/sites/gauravsharma/2025/06/22/strait-of-hormuz-why-iran-is-unlikely-to-block-key-oil-shipping-route/)

- **Resposta Global**: Um bloqueio provocaria intervenção militar dos EUA e aliados (ex.: Reino Unido), devido à presença da 5ª Frota americana no Bahrein. Isso poderia escalar o conflito, prolongando os impactos econômicos.[](https://www.arabnews.com/node/2605319/business-economy)

- **Alternativas Limitadas**: Pipelines como o da Arábia Saudita (5 milhões de barris/dia) e dos Emirados Árabes (1,5 milhão de barris/dia) podem contornar Hormuz, mas sua capacidade é insuficiente para compensar um bloqueio total.[](https://www.eia.gov/todayinenergy/detail.php?id=61002)

- **Brasil Específico**: O Brasil seria afetado indiretamente via aumento de preços de energia, fertilizantes e combustíveis, além de possíveis quedas nas exportações agrícolas. A inflação poderia subir, forçando o Banco Central a manter ou elevar a Selic, impactando o consumo e investimentos.


### Conclusão

Além do petróleo, o bloqueio do Estreito de Hormuz afetaria principalmente GNL, fertilizantes, produtos petroquímicos, combustíveis derivados, grãos e materiais de construção. No Brasil, os impactos se concentrariam em custos agrícolas, inflação de combustíveis e energia, e queda nas exportações do agronegócio. A probabilidade de um bloqueio total é baixa devido aos custos para o Irã, mas mesmo ameaças ou disrupções parciais já elevam os preços globais, como visto com o Brent subindo de US$ 69 para US$ 80 por barril após os ataques dos EUA.[](https://www.newsweek.com/how-could-strait-hormuz-closure-impact-americans-2089072)


Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:44 AM -03 de 23/06/2025, com auxílio de inteligência artificial. As informações refletem as condições de mercado no momento da publicação, mas notícias e variações de ativos ao longo do dia, especialmente com a abertura do mercado brasileiro e do americano, podem alterar esta visão. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 18/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom cauteloso nesta quarta-feira, refletindo a expectativa por eventos econômicos nos EUA, como a coletiva do FOMC e projeções econômicas, além de dados de habitação e estoques de petróleo. Nos EUA, os futuros do S&P 500 (+0,06%) e Nasdaq (+0,15%) indicam leve alta, sugerindo otimismo moderado antes das decisões do Fed. Na Europa, o DAX futuro (-0,52%) e o CAC 40 (-0,28%) recuam, pressionados por dados fracos do IPC da Zona do Euro (1,9% anual, abaixo dos 2,2% anteriores) e incertezas sobre a política monetária do BCE. Na Ásia, o Nikkei 225 (+1,01%) se destaca positivamente, impulsionado por dados de exportação robustos, enquanto o Hang Seng (-0,86%) reflete preocupações com a desaceleração chinesa.

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas seguem no radar. As negociações comerciais entre EUA e China permanecem estagnadas, com tarifas ameaçando elevar os custos de commodities, impactando mercados emergentes como o Brasil. No Oriente Médio, conflitos intermitentes afetam a logística de petróleo, sustentando os preços do Brent e WTI. Na Ucrânia, a continuidade do conflito mantém a pressão sobre grãos e energia, com reflexos no mercado global de commodities. Esses fatores elevam a volatilidade, direcionando fluxos de capital para ativos seguros, o que pode pressionar o real e o Ibovespa.

Política Nacional

No Brasil, a atenção está voltada para a taxa Selic, que deve ser mantida em 14,75% na reunião do Copom hoje, refletindo a cautela do Banco Central com a inflação persistente (IGP-DI projetado em alta). As tensões entre o governo e o Congresso sobre a reforma tributária seguem limitando a confiança dos investidores, com atrasos na aprovação de medidas fiscais. A divulgação do fluxo cambial estrangeiro (14:30) será monitorada, pois influxos podem fortalecer o real, enquanto saídas podem pressionar o câmbio.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra rendimentos em leve queda, com o título de 10 anos em 4,372% (-0,41%) e o de 2 anos em 3,939% (-0,28%). A inversão parcial da curva (2 anos vs. 10 anos) sugere cautela com o crescimento econômico, mas a estabilidade dos rendimentos de curto prazo (1 mês a 4,194%) indica confiança na política do Fed. Essa dinâmica pode limitar fluxos de capital para mercados emergentes, pressionando o USD/BRL para cima e o Ibovespa para baixo, especialmente em setores sensíveis a juros, como consumo e tecnologia.

Commodities

O minério de ferro (62%) recuou 0,50% para US$ 97,05 (USD=CNY 7,17), impactando negativamente empresas como a Vale. O petróleo Brent (+0,41%, US$ 76,76) e WTI (+0,34%, US$ 73,52) sobem levemente, beneficiando a Petrobras, mas a alta é limitada por preocupações com a demanda global. O café futuro (-1,74%, US$ 326,67) e a soja futuro (estável, US$ 1.073,00) refletem volatilidade, afetando exportadoras brasileiras. O cobre (+0,70%, US$ 4,8425) e o níquel (+0,46%, US$ 14.967,13) mostram resiliência, apoiando setores de mineração. Esses movimentos mistos sugerem impacto neutro no câmbio e no Ibovespa.

Câmbio

O USD/BRL opera em alta (+0,18%, R$ 5,5032), acompanhando o leve fortalecimento do DXY (-0,16%, 98,66). O EUR/USD (+0,08%, 1,1495) e o USD/ZAR (+0,55%, 18,0962) indicam pressão sobre moedas emergentes. O dólar futuro CME (Jul'25) está cotado a R$ 5,5147, com máxima em R$ 5,5299 e mínima em R$ 5,5028, sugerindo volatilidade moderada. Fatores domésticos, como o Copom, e globais, como o FOMC, devem manter o real pressionado, com viés de alta no curto prazo.

Tabela de Dólar Futuro CME

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5006 5,5028 5,4945
Jul'25 5,5147 5,5299 5,5028


Mercado Americano e Internacional

O S&P 500 futuro (+0,06%) e o Nasdaq futuro (+0,15%) indicam abertura estável, enquanto o VIX futuro (-0,12%, 21,38) sugere volatilidade controlada. Na Europa, o DAX (-0,52%) e o IBEX 35 (-0,39%) refletem cautela com a desaceleração econômica. Esses movimentos sugerem um impacto neutro no Ibovespa, mas com viés de baixa caso os dados do FOMC sejam mais hawkish que o esperado.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em queda (-0,30%, 138.840) na véspera, pressionado pela fraqueza em Vale ADR (-4,79%, US$ 9,35) e EWZ (-0,71%, US$ 28,11). A pré-abertura da Vale ADR (+1,18%, US$ 9,46) e da Petrobras ADR (+0,58%, US$ 12,04) sugere recuperação parcial, enquanto o EEM (+0,06%, US$ 46,64) indica estabilidade em emergentes. Esses fatores apontam para uma abertura neutra do Ibovespa, com potencial de alta em setores de commodities.

Calendário Econômico

Resultados já divulgados mostram o IPC da Zona do Euro em 1,9% (anual, abaixo dos 2,2% anteriores), reforçando expectativas de corte de juros pelo BCE, o que pode beneficiar o real. Para hoje, os destaques são os dados de habitação nos EUA (9:30), estoques de petróleo (11:30), e a decisão do FOMC (15:00), que podem influenciar o USD/BRL e o Ibovespa. No Brasil, a manutenção da Selic (18:30) e o fluxo cambial (14:30) serão cruciais para o câmbio.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com viés de alta leve, impulsionado pela pré-abertura positiva de Petrobras e Vale ADRs, mas limitado por incertezas globais e domésticas (Copom e FOMC). Probabilidade de alta: 55%; estabilidade: 35%; queda: 10%. O USD/BRL deve manter viés de alta, pressionado pelo DXY e pela cautela pré-FOMC. Probabilidade de alta: 60%; estabilidade: 30%; queda: 10%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,372% (-0,41%) Negativo Positivo
Geopolítica Mundial - Negativo Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$ 97,05 (-0,50%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. US$ 76,76 (+0,41%) Positivo Negativo
Café Fut. US$ 326,67 (-1,74%) Negativo Neutro
Cobre Fut. US$ 4,8425 (+0,70%) Positivo Negativo
Níquel Fut. US$ 14.967,13 (+0,46%) Positivo Negativo
Soja Fut. US$ 1.073,00 (0,00%) Neutro Neutro
Índices Futuros de Ações +0,06% (S&P 500) Neutro Neutro
EWZ US$ 28,11 (-0,71%) Negativo Neutro
EEM US$ 46,64 (+0,06%) Neutro Negativo
ADR PETRO PBRa US$ 12,04 (+0,58%) Positivo Negativo
ADR VALE US$ 9,46 (+1,18%) Positivo Negativo
FOREX - USD/BRL R$ 5,5032 (+0,18%) Negativo Positivo
US Dollar Index (DXY) 98,66 (-0,16%) Neutro Positivo
Dólar Futuro CME R$ 5,5147 Negativo Positivo
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: -1,27% Neutro Neutro
Calendário Econômico - Neutro Positivo

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:57 AM -03 de 18 de junho de 2025, utilizando inteligência artificial para análise. As projeções e análises refletem o cenário atual, mas as variações dos ativos e notícias ao longo do dia, especialmente com os mercados abertos, podem alterar essa visão. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.