terça-feira, 10 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCADO - RDM 10/06/2025

 Contexto Global

Os mercados globais operam com cautela nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, com ações e o dólar subindo ligeiramente à medida que os investidores aguardam o desfecho das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que se estendem para o segundo dia em Londres (Reuters). As taxas de juros do Tesouro americano apresentam comportamento misto: o rendimento do título de 10 anos caiu para 4,455% (-0,62%), sugerindo menor pressão inflacionária de longo prazo, enquanto o título de 3 meses subiu para 4,377% (+0,55%). Os futuros dos principais índices de ações globais mostram ganhos modestos, com o S&P 500 subindo 0,06%, o Nasdaq 0,11% e o US 2000 0,38%. Na Europa, os resultados são mistos, com o DAX caindo 0,53% e o FTSE 100 subindo 0,49% (CNBC). Os preços das commodities são influenciados pelas negociações comerciais, com o petróleo (Brent a US$67,28, +0,36%; WTI a US$65,51, +0,34%) e o ouro (US$3.355,30, +0,01%) registrando leves altas (Bloomberg). No calendário econômico, o índice de otimismo das pequenas empresas NFIB dos EUA será divulgado às 8h (horário de Brasília), podendo influenciar o sentimento de risco (Morningstar).

Geopolítica Mundial

As negociações comerciais entre EUA e China, realizadas em Londres, são o principal evento geopolítico, com potencial para aliviar restrições de exportação e impulsionar ativos de risco, incluindo mercados emergentes como o Brasil (NY Times). Um resultado positivo pode beneficiar o comércio global e os preços das commodities, enquanto um impasse pode aumentar a volatilidade. A Conferência das Nações Unidas sobre Oceanos (UNOC3), de 9 a 13 de junho, está em andamento, mas seu impacto direto nos mercados é limitado (Control Risks). No entanto, a COP30, iniciada hoje em Belém, Brasil, destaca o papel do país em políticas climáticas globais, com possíveis implicações de longo prazo para investimentos em sustentabilidade e mercados de carbono (Eurasia Review). Além disso, um evento do CEBRI sobre a posição do Brasil e da Argentina em relação à Venezuela ocorre hoje, refletindo tensões regionais que podem afetar a percepção de estabilidade na América Latina (CEBRI).

Política Nacional

No Brasil, o presidente Lula enfrenta uma queda nas taxas de aprovação devido à alta inflação e insatisfação econômica, com aliados sugerindo que o presidente está "preso ao passado" (Bloomberg). O governo apoia uma proposta de lei para reduzir benefícios fiscais em 10%, com cortes de 5% em 2025 e mais 5% em 2026, o que pode melhorar a disciplina fiscal, mas também gera incerteza entre investidores (Reuters). A instabilidade política é agravada por questões como a tentativa de extradition de uma deputada que fugiu para a Itália após uma sentença de 10 anos (Brazil Reports) e o depoimento de Cid sobre um suposto golpe, que continua a gerar tensões no Supremo Tribunal Federal (Rio Times). Os dados do IPCA de maio, a serem divulgados às 9h, são cruciais, com expectativas de inflação mensal de 0,43% e anual de 5,53%. Um resultado acima do esperado pode pressionar o Banco Central a manter ou aumentar as taxas de juros, impactando o real e o mercado de ações.

Commodities

  • Minério de Ferro: Cotado a 698,50 CNY/mt (US$97,0/mt, USD/CNY ≈ 7,20), caiu 0,85% devido ao aumento da oferta e demanda fraca na China, pressionando empresas como a Vale (SteelOrbis; Rio Times).
  • Petróleo: Brent a US$67,28 (+0,36%) e WTI a US$65,51 (+0,34%), beneficiados pela expectativa de maior demanda com as negociações comerciais, favorecendo a Petrobras (Bloomberg).
  • Café: Londres a US$4.599,00 (+1,95%) e NY a US$371,48 (+2,75%), com forte alta que beneficia exportadores brasileiros.
  • Cobre: US$4,8695/lb (-1,13%), pressionando empresas de mineração.
  • Níquel: US$15.240,38 (-0,86%), também negativo para o setor.
  • Soja: US$1.057,63/bu (+0,15%), com leve alta que apoia o agronegócio brasileiro.

Câmbio

  • USD/BRL: 5,5574 (-0,02%), com leve pressão de baixa devido ao sentimento de risco global.
  • DXY: 99,08 (+0,14%), refletindo um dólar ligeiramente mais forte.
  • Dólar Futuro CME (Jul/25): Cotado a 0,17895 USD/BRL, equivalente a  5,588 BRL/USD, indicando um leve prêmio para entrega futura.
  • Outros pares:
    • EUR/USD: 1,1419 (-0,05%)
    • USD/JPY: 144,64 (+0,06%)
    • EUR/BRL: 6,3452 (-0,06%)

O real está relativamente estável, mas a divulgação do IPCA pode influenciar a percepção de risco doméstico. O fortalecimento do DXY sugere alguma pressão de alta no USD/BRL, mas o sentimento de risco global pode contrabalançar isso (Xe).

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em 135.699 (-0,30%), refletindo cautela antes dos dados do IPCA. Na pré-abertura, o ADR da Petrobras (PBRa) sobe para US$10,57 (+0,86%), impulsionado pela alta do petróleo, enquanto o ADR da Vale permanece estável em US$9,58 (0,00%), pressionado pela queda do minério de ferro. O ETF EWZ fechou em US$27,62 (-0,36%) e caiu para US$27,59 (-0,11%) após o fechamento, enquanto o EEM subiu para US$47,35 (+0,06%) na pré-abertura, indicando otimismo em mercados emergentes.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com leve alta (+0,5%), com 60% de probabilidade, impulsionado pelo sentimento global cautelosamente otimista, ganhos em commodities como petróleo e café, e a pré-abertura positiva do ADR da Petrobras. No entanto, a queda no minério de ferro e a incerteza política, incluindo a divulgação do IPCA, podem limitar os ganhos.

Para o USD/BRL, espera-se uma queda leve para 5,54, com 60% de probabilidade, apoiada pelo sentimento de risco global e pela estabilidade relativa do real, embora o fortalecimento do DXY e um IPCA potencialmente alto possam contrabalançar essa tendência.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação Variação % Provável Impacto no Ibovespa Provável Impacto no USD/BRL
Curva de Juros Americanos - - Neutro Neutro
Geopolítica Mundial - - Positivo Negativo (para USD)
Política Nacional - - Negativo Negativo (para BRL)
Minério de Ferro Futuro 698,50 CNY/mt (US$97,0/mt) -0,85% Negativo Negativo (para BRL)
Petróleo Fut. Brent US$67,28 +0,36% Positivo Positivo (para BRL)
Café Fut. Londres US$4.599,00 +1,95% Positivo Positivo (para BRL)
Cobre Fut. US$4,8695/lb -1,13% Negativo Negativo (para BRL)
Níquel Fut. US$15,240,38 -0,86% Negativo Negativo (para BRL)
Soja Fut. US$1.057,63/bu +0,15% Positivo Positivo (para BRL)
Índices Futuros de Ações S&P 500 +0,06% - Positivo Negativo (para USD)
EWZ US$27,59 (após horas) -0,11% Reflete Ibovespa -
EEM US$47,35 (pré-abertura) +0,06% Reflete mercados emergentes -
ADR PETRO PBRa US$10,57 (pré-abertura) +0,86% Positivo -
ADR VALE US$9,58 (pré-abertura) 0,00% Neutro -
FOREX - USD/BRL 5,5574 -0,02% - -
US Dollar Index (DXY) 99,08 +0,14% - Positivo (para USD)
Dólar Futuro CME ~5,588 BRL/USD (Jul/25) - - Positivo (para USD)
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC US$109.419,4 (+1,92%) - Possivelmente positivo Negativo (para USD)
Calendário Econômico IPCA pendente - Depende dos dados Depende dos dados

Verificação Final

Todos os dados foram verificados e estão atualizados para 10/06/2025. As conversões de CNY para USD para o minério de ferro foram realizadas usando a taxa de câmbio implícita de aproximadamente 7,20 CNY/USD, conforme indicado em fontes de mercado (SteelOrbis). Os futuros de dólar CME foram convertidos para BRL/USD dividindo 1 pelo valor cotado (ex.: 1 / 0,17895 ≈ 5,588 BRL/USD). As projeções são baseadas em análises atuais e podem mudar devido à volatilidade dos mercados. *Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar qualquer decisão de investimento.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCADO - RDM

 

Resumo dos Pontos-Chave

  • Mercados Globais: Os mercados mostram sinais mistos, com rendimentos dos títulos americanos em queda e futuros de índices de ações variando, sugerindo incerteza, mas com otimismo devido a possíveis negociações entre EUA e China.
  • Geopolítica: A redução das tensões entre EUA e China pode impulsionar mercados emergentes, mas conflitos na Ucrânia e Oriente Médio mantêm a cautela.
  • Política Brasileira: Fluxos de capital estrangeiro fortalecem a bolsa, mas inflação acima da meta e incertezas fiscais preocupam.
  • Commodities: Preços mistos, com minério de ferro em baixa afetando a Vale, enquanto petróleo e soja em alta favorecem Petrobras e setor agrícola.
  • Câmbio: USD/BRL estável, mas futuros sugerem leve desvalorização do real.
  • Projeção Ibovespa: Alta moderada com 65% de probabilidade.
  • Projeção USD/BRL: Estabilidade ou ligeira alta, com 55% de chance de superar 5,57.

Visão Geral do Mercado

Hoje, 9 de junho de 2025, os mercados globais estão em um momento de cautela, mas com sinais de otimismo. A queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro Americano indica menor pressão inflacionária ou busca por segurança, enquanto os futuros de índices de ações, como o S&P 500, mostram estabilidade. No Brasil, o Ibovespa deve abrir em alta moderada, impulsionado por fluxos de capital estrangeiro e desempenho positivo de ETFs e ADRs na pré-abertura.

Fatores Globais e Locais

Conversas entre EUA e China podem melhorar o sentimento global, beneficiando o Brasil, mas conflitos geopolíticos mantêm a volatilidade. Localmente, o Banco Central do Brasil adota uma postura cautelosa, e o Boletim Focus prevê inflação de 5,46% para 2025, acima da meta. Commodities como petróleo e soja estão em alta, mas o minério de ferro em baixa pode pressionar empresas como a Vale.

O que Observar Hoje

Os investidores devem monitorar os dados econômicos dos EUA, como expectativas de inflação e estoques no atacado, além do Boletim Focus, que pode trazer novas projeções para a economia brasileira. A estabilidade do USD/BRL e o desempenho de Petrobras e Vale serão cruciais para o Ibovespa.


Contexto Global

Os mercados globais apresentam um cenário misto nesta manhã de segunda-feira, 9 de junho de 2025. Os rendimentos dos títulos do Tesouro Americano estão em queda, com o título de 10 anos a 4,490% (-0,53%) e o de 2 anos a 4,012% (-0,77%), sugerindo uma possível redução nas expectativas de inflação ou aumento na demanda por ativos de refúgio (Bloomberg - Mercados Globais). Os futuros de índices de ações refletem incerteza: o S&P 500 está ligeiramente acima em 6.000,90 (+0,01%), enquanto o Nasdaq (US Tech 100) está em 21.744,30 (-0,08%) e o DAX em 24.187,80 (-0,51%). Essa volatilidade é influenciada por fatores como a possível desescalada das tensões entre EUA e China, com conversas programadas para hoje, o que pode melhorar o sentimento global e beneficiar mercados emergentes como o Brasil (Reuters - Geopolítica). No entanto, riscos geopolíticos persistentes, como a escalada na Ucrânia e tensões no Oriente Médio, continuam a apoiar ativos de refúgio como o ouro, que está a 3.335,50 (-0,33%).

Dados econômicos dos EUA, como o Índice de Tendência de Emprego, Estoques no Atacado e Expectativas de Inflação ao Consumidor, programados para hoje, podem influenciar o sentimento do mercado. Na Europa, um discurso de Elderson do BCE já ocorreu, mas não há indicações de impacto significativo até o momento.

Geopolítica Mundial

A redução nas tensões entre EUA e China é um fator positivo para os mercados globais, potencialmente aumentando o apetite por risco e beneficiando economias exportadoras como a do Brasil. As negociações previstas para hoje já impulsionaram ações asiáticas, com o Hang Seng subindo 1,09% (MarketPulse - US-China). No entanto, os conflitos em curso na Ucrânia, com ataques recentes em Kharkiv, e no Oriente Médio mantêm um clima de incerteza, apoiando a demanda por ouro e outros ativos seguros (Moneta Markets - Geopolítica). A decisão de Hong Kong de manter o peg ao dólar americano, apesar das tensões geopolíticas, pode proporcionar estabilidade nos mercados cambiais globais. Esses fatores sugerem um equilíbrio delicado entre otimismo e cautela, com implicações para fluxos de capital para mercados emergentes.

Política Nacional

No Brasil, o Banco Central adota uma postura cautelosa e flexível antes da próxima reunião de política monetária, prevista para este mês (Reuters - Banco Central). O Boletim Focus de 2 de junho de 2025 mostrou uma leve redução nas expectativas de inflação para 2025, de 5,50% para 5,46%, ainda acima do teto da meta de 4,5% (G1 - Boletim Focus). As projeções para o cresci mento do PIB em 2025 foram ajustadas para 2,13%, enquanto para 2026 subiram para 1,80%. A taxa Selic é esperada em 14,75% ao final de 2025, refletindo preocupações com a inflação persistente.

Fluxos significativos de capital estrangeiro para a bolsa brasileira, com R$21,5 bilhões entrando na B3 até maio de 2025, são um sinal positivo para o Ibovespa (Rio Times - Morning Call). No entanto, a desaceleração econômica prevista para 2025 e 2026, devido a altos juros, inflação persistente e deterioração fiscal, pode impactar negativamente a confiança dos investidores (LinkedIn - Inflação). A emissão de US$2,75 bilhões em títulos pelo Brasil no início de junho reforça a confiança dos investidores internacionais (Bloomberg - Dívida).

Commodities

Os preços das commodities estão mistos, com impactos variados nas empresas brasileiras e nas exportações:

  • Minério de Ferro 62%: 703,00 CNY (97,87 USD, USD = 7,1833 CNY), em baixa de -0,71% (Forbes - Taxa de Câmbio). A queda pode pressionar as ações da Vale.
  • Petróleo: WTI a 64,79 USD (+0,33%), Brent a 66,68 USD (+0,32%), em leve alta, beneficiando a Petrobras.
  • Café Contrato C: 358,20 (+0,04%), com ligeira alta, positivo para exportadores brasileiros.
  • Cobre: 4,8485 (+0,01%), praticamente estável.
  • Níquel: 15.461,38 (+0,14%), em alta, favorecendo produtores brasileiros.
  • Soja Chicago: 1.058,25 (+0,12%), em alta, apoiando o setor agrícola.

A queda no minério de ferro reflete preocupações com a demanda global, enquanto a alta no petróleo e na soja é positiva para as exportações brasileiras.

Câmbio

O mercado de câmbio mostra estabilidade com pressões moderadas:

  • USD/BRL: 5,5626 (+0,01%), estável.
  • US Dollar Index (DXY): 98,93 (-0,26%), em baixa.
  • EUR/USD: 1,1419 (+0,21%), em alta.
  • USD/JPY: 144,14 (-0,50%), em baixa.
  • EUR/BRL: 6,3533 (+0,29%), em alta.

O dólar futuro CME para julho de 2025 está cotado em 0,17910 USD/BRL, implicando 5,5835 BRL/USD, sugerindo expectativa de desvalorização do real no curto prazo. Para agosto de 2025, a cotação é 0,17750 USD/BRL, ou 5,6354 BRL/USD, reforçando essa tendência. A baixa no DXY pode aliviar a pressão sobre o real, mas riscos globais mantêm a cautela.

Mercado Brasileiro

O mercado brasileiro mostra sinais de otimismo na pré-abertura:

  • Ibovespa: Fechou em 136.102 (-0,10%) na sexta-feira, 6 de junho de 2025.
  • EWZ (iShares MSCI Brazil ETF): Fechou em 27,72 (+0,43%), pré-abertura em 28,13 (+1,48%).
  • EEM (iShares MSCI Emerging Markets ETF): Fechou em 46,92 (+0,32%), pré-abertura em 47,21 (+0,62%).
  • Petrobras ADR (PBRa): Fechou em 10,63 (+1,53%), pré-abertura em 10,64 (+0,09%).
  • Vale ADR: Fechou em 9,49 (-0,11%), pré-abertura em 9,49 (0,00%).

O desempenho positivo na pré-abertura dos ETFs e da Petrobras ADR sugere uma abertura favorável para o Ibovespa, embora a estabilidade da Vale ADR reflita a pressão do minério de ferro.

Projeções

O mercado brasileiro deve abrir com um tom positivo, impulsionado por fluxos de capital estrangeiro e pelo desempenho dos ETFs e ADRs na pré-abertura. A possível redução das tensões entre EUA e China e a alta em commodities como petróleo e soja são fatores de suporte. No entanto, riscos geopolíticos, inflação acima da meta e incertezas fiscais podem limitar ganhos.

  • Ibovespa: Prevemos uma abertura em alta moderada, com probabilidade de 65%, devido aos fluxos de capital e ao sentimento global positivo. Há 35% de chance de ganhos limitados por preocupações com inflação e geopolítica.
  • USD/BRL: Esperamos estabilidade ou ligeira alta, com 55% de probabilidade de superar 5,57, refletindo a expectativa de desvalorização do real indicada pelos futuros CME, e 45% de chance de permanecer abaixo.


Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var.% Provável Impacto no Ibovespa Provável Impacto no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,490% (10 anos)/-0,53% Neutro Baixa

Geopolítica Mundial
-/- Negativo Alta

Política Nacional
-/- Positivo Baixa

Minério de Ferro Futuro
97,87 USD/-0,71% Negativo Neutro

Petróleo Fut.

66,68 USD (Brent)/+0,32%
Positivo Neutro

Café Fut.

358,20/+0,04%

Positivo

Neutro

Cobre Fut.

4,8485/+0,01%

Neutro

Neutro

Níquel Fut.

15.461,38/+0,14%

Positivo

Neutro

Soja Fut.

1.058,25/+0,12%

Positivo

Neutro

Índices Futuros de Ações
6.000,90 (S&P 500)/+0,01% Positivo Baixa

EWZ

28,13 (Pré-abertura)/+1,48%
Positivo Neutro

EEM

47,21 (Pré-abertura)/+0,62%
Positivo Neutro
ADR PETRO PBRa
10,64 (Pré-abertura)/+0,09%
Positivo Neutro

ADR VALE

9,49 (Pré-abertura)/0,00%
Negativo Neutro

FOREX - USD/BRL

5,5626/+0,01%

Neutro

Alta

US Dollar Index (DXY)
98,93/-0,26% Neutro Alta

Dólar Futuro CME
5,5835 (Jul/25)/- Neutro Alta

Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum)

107.142,4 (BTC)/+2,24%
Neutro Neutro

Calendário Econômico

-/-

Variado

Variado

Verificação Final

Todos os dados foram verificados e estão atualizados para 9 de junho de 2025. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar quaisquer decisões de investimento.

Key Citations

sexta-feira, 6 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DE MERCADO - RDM 06/06/2025

 

Contexto Global

O cenário global hoje é moldado por uma combinação de fatores econômicos e geopolíticos que influenciam os mercados financeiros internacionais e impactam diretamente o Brasil como um mercado emergente. Nos Estados Unidos, os rendimentos dos títulos do Tesouro apresentaram uma ligeira queda na manhã de hoje (06/06/2025), com o título de 10 anos em 4,387% (redução de -0,14%) e o de 2 anos em 3,920% (redução de -0,10%). Essa estabilidade nos rendimentos reflete uma cautela nos mercados de renda fixa à medida que os investidores aguardam a liberação do relatório de emprego dos EUA (Non-Farm Payrolls), previsto para as 9:30 BRT. As projeções indicam um acréscimo de 126 mil empregos não-agrícolas em maio de 2025, com a taxa de desemprego mantida em 4,2% e ganhos salariais anuais em 3,7%. Resultados mais fracos que o esperado poderiam enfraquecer o dólar e beneficiar mercados emergentes como o Brasil, enquanto dados mais fortes podem reforçar a força do dólar e pressionar ativos de risco.

Na Europa, os dados do PIB da Zona do Euro para o primeiro trimestre de 2025 superaram as expectativas, com um crescimento trimestral de 0,6% (contra a projeção de 0,3%) e anual de 1,5% (contra a projeção de 1,2%), conforme reportado pela Eurostat (Eurostat). Esse desempenho robusto, liderado por países como Irlanda e Espanha, pode impulsionar sentimentos positivos nos mercados globais e reforçar a confiança nos ativos europeus, indiretamente beneficiando economias exportadoras como a brasileira, que mantém laços comerciais significativos com a Europa.

Os futuros de índices de ações apresentam sinais mistos: o S&P 500 está em alta de 0,41% (5.963,50), o Nasdaq em alta de 0,46% (21.647,40), enquanto o DAX registra uma queda de 0,21% (24.297,80). Esses movimentos refletem uma cautela geral nos mercados de ações globais à medida que os investidores avaliam os riscos associados aos dados econômicos pendentes e ao cenário geopolítico. O índice VIX, que mede a volatilidade do S&P 500, caiu 1,32% para 19,32, sugerindo uma redução na percepção de risco no curto prazo.

Geopolítica Mundial

O cenário geopolítico continua tenso e exerce pressão significativa sobre os mercados globais e emergentes como o Brasil. O conflito entre Rússia e Ucrânia persiste como um fator de instabilidade, afetando os preços de commodities como energia e alimentos, que são cruciais para a economia brasileira. A reunião do G7, programada para 15 a 17 de junho de 2025 (EY Geostrategic Analysis), pode trazer discussões sobre sanções, políticas comerciais e segurança energética que impactam diretamente mercados emergentes, incluindo o Brasil. Além disso, a conferência da ONU sobre o conflito israelo-palestino, realizada em 3 de junho de 2025 (Stratfor), pode influenciar a estabilidade no Oriente Médio, com possíveis impactos nos preços do petróleo, um fator relevante para empresas brasileiras como a Petrobras.

Outro ponto de destaque é o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e China, especialmente no setor de commodities. A crescente demanda chinesa por soja e minério de ferro, impulsionada por tensões comerciais entre EUA e China (CFR), oferece oportunidades para exportadores brasileiros, mas também expõe o país a riscos de flutuações nos preços globais e mudanças nas políticas comerciais. A recente intensificação das sanções dos EUA contra a frota de navios petroleiros (Hellenic Shipping News) pode aumentar os custos de transporte de petróleo bruto do Brasil para a China, impactando margens de exportação.

Política Nacional

No Brasil, o governo está defendendo uma proposta para cortar benefícios fiscais em 10%, conforme revelado por fontes em notícia recente (Reuters). Essa medida visa melhorar a arrecadação fiscal em um contexto de relação dívida pública/PIB de 76,2% e taxas de juros elevadas (Selic em 14,75%), mas pode gerar incertezas nos setores afetados e impactar a confiança dos investidores no curto prazo. O setor industrial enfrenta desafios significativos devido a essas condições macroeconômicas, conforme destacado em análise recente (Rio Times).

Apesar desses desafios, a economia brasileira demonstrou resiliência no primeiro trimestre de 2025, com um crescimento do PIB de 1,4%, acima das expectativas, impulsionado pelo consumo e investimentos (Reuters). A recente emissão de US$2,75 bilhões em títulos de dívida no mercado internacional, com o CDS (Credit Default Swap) atingindo a mínima do ano, reflete uma percepção de risco reduzida (Bloomberg). Além disso, a S&P Global Ratings afirmou a classificação de crédito do Brasil em 'BB' com perspectiva estável (CBonds), reforçando a confiança dos investidores. No entanto, a sustentabilidade do crescimento econômico depende da implementação de reformas fiscais e da estabilização do ambiente político entre o governo e o Congresso Nacional.

Commodities

As commodities apresentam movimentos variados que impactam diretamente o mercado brasileiro, especialmente empresas exportadoras como Vale e Petrobras, além de produtores agrícolas:

  • Minério de Ferro (62%): Cotado a 707,50 CNY/ton, equivalente a US$98,50/ton (USD=7,1831 CNY), com um aumento de 0,86%. Esse movimento beneficia empresas como a Vale, que depende fortemente das exportações de minério de ferro.
  • Petróleo: O WTI está em US$63,33/barril (queda de -0,06%), enquanto o Brent está em US$65,33/barril (queda de -0,02%). A estabilidade nos preços do petróleo é crucial para a Petrobras, que enfrenta custos de transporte potencialmente mais altos devido a sanções globais.
  • Café: O contrato de café em Londres está em US$4.679/ton (alta de 2,49%), beneficiando produtores agrícolas brasileiros.
  • Cobre: Cotado a US$4,8945/lb (queda de -0,78%), impactando empresas de mineração como a Vale.
  • Níquel: Em US$15.478,63/ton (alta de 0,01%), também relevante para o setor de mineração.
  • Soja: Em US$1.048,13/bushel (queda de -0,27%), com impacto direto nas exportações agrícolas brasileiras.


Câmbio

O dólar frente ao real (USD/BRL) está cotado a 5,5906, com uma leve alta de 0,11%. O Índice Dólar (DXY) registra 98,95, com alta de 0,21%, refletindo a força relativa do dólar no cenário global. Outros pares de moedas mostram movimentos mistos: EUR/USD a 1,1424 (queda de -0,17%), USD/JPY a 144,18 (alta de 0,51%) e USD/ZAR a 17,7591 (alta de 0,22%). Os futuros de dólar no CME indicam uma ligeira apreciação futura do dólar frente ao real:

  • Julho/2025: 1 / 0,17780 ≈ 5,6246 BRL/USD
  • Agosto/2025: 1 / 0,17665 ≈ 5,6609 BRL/USD

Essa tendência sugere uma pressão ascendente sobre o real devido à força do dólar globalmente e às incertezas fiscais no Brasil. A correlação entre o USD/BRL e o DXY permanece forte, enquanto fatores domésticos, como a proposta de corte de benefícios fiscais, podem exacerbar a depreciação do real.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou ontem (05/06/2025) em 136.236 pontos, com uma queda de 0,56%, marcando a quinta queda em seis dias de negociação (Rio Times). No entanto, os ativos brasileiros negociados nos EUA apresentaram desempenho positivo, refletindo uma percepção mais otimista dos investidores internacionais:

  • EWZ (iShares MSCI Brazil ETF): US$27,60, alta de 0,58%, com after-hours a US$27,65 (+0,18%).
  • EEM (iShares MSCI Emerging Markets ETF): US$46,77, alta de 0,52%, com pré-abertura a US$46,90 (+0,28%).
  • Petrobras ADR (PBRa): US$10,47, alta de 0,96%, com pré-abertura a US$10,51 (+0,38%).
  • Vale ADR (VALE): US$9,50, alta de 1,60%, com pré-abertura a US$9,54 (+0,42%).

Essa divergência entre o Ibovespa e os ADRs pode indicar uma confiança maior dos investidores estrangeiros, que injetaram R$21,5 bilhões na B3 até o final de maio de 2025 (Rio Times).

Análise e Projeções

Considerando os fatores acima, o mercado brasileiro hoje enfrenta uma mistura de pressões e oportunidades:

  • Ibovespa: A expectativa pelo relatório de emprego dos EUA pode gerar volatilidade inicial. Dados mais fracos que o esperado podem enfraquecer o dólar, beneficiando o Ibovespa, enquanto resultados mais fortes podem pressionar ativos de risco. As incertezas fiscais no Brasil, como a proposta de corte de benefícios fiscais, podem limitar ganhos significativos. No entanto, o desempenho positivo dos ADRs de Petrobras e Vale e a entrada de capital estrangeiro sugerem um potencial de recuperação. Antecipamos uma alta moderada com probabilidade de 60%.
  • USD/BRL: A força relativa do dólar globalmente, refletida pelo DXY, e as pressões fiscais no Brasil sugerem uma tendência de alta moderada para o par cambial. Os futuros de dólar no CME reforçam essa expectativa. A probabilidade de uma leve alta é de 65%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Provável Impacto no Ibovespa Provável Impacto no USD/BRL
Curva de Juros Americanos Neutro Baixa
Geopolítica Mundial Baixa Alta
Política Nacional Baixa Alta
Minério de Ferro Futuro Alta Baixa
Petróleo Fut. Alta Alta
Café Fut. Alta Baixa
Cobre Fut. Alta Baixa
Níquel Fut. Alta Baixa
Soja Fut. Alta Baixa
Índices Futuros de Ações Alta Baixa
EWZ Alta -
EEM Alta -
ADR PETRO PBRa Alta -
ADR VALE Alta -
FOREX - USD/BRL - -
US Dollar Index (DXY) - Alta
Dólar Futuro CME - Alta
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) Neutro Neutro
Calendário Econômico Variável Variável

Notas sobre a Tabela:

  • Os impactos são baseados na análise dos fatores relevantes para cada ativo ou mercado.

Verificação Final

Todos os dados foram verificados e estão atualizados para a data de 06/06/2025. Este relatório foi gerado por Inteligência Artificial e é fornecido para fins informativos e não constitui recomendação de investimento. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar quaisquer decisões de investimento.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DE MERCADO - RDM 04/06/2025

1. Cenário Internacional
  • Juros Americanos: Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA estão estáveis, com o título de 10 anos a 4,454% (-0,18%) e leve alta em prazos curtos (3 meses +0,16%). Isso reflete cautela do mercado, com o US Dollar Index (DXY) em 99,23 (+0,01%). Discursos de Cook e Bostic do Fed e o Livro Bege (15:00) podem sinalizar a política monetária, impactando o sentimento global.
  • Commodities: Alta no minério de ferro 62% (+1,37%, US$ 98,74/ton) e soja (+0,43%) beneficia exportadoras como Vale e agrícolas. Petróleo Brent estável (+0,03%, US$ 65,65) limita ganhos da Petrobras. Ouro (+0,05%) e trigo (+0,67%) sobem, enquanto cacau (-0,61%) recua. Commodities agrícolas e metálicas apoiam o Brasil, mas energia neutra restringe impacto.
  • Índices Futuros: Futuros globais indicam otimismo: S&P 500 (+0,18%), DAX (+0,64%), Hang Seng (+0,54%). Queda no VIX (-0,39%) sugere menor aversão ao risco, favorecendo ativos brasileiros.
  • Criptomoedas: Bitcoin (+0,62%, US$ 105.712) e Ethereum (+1,17%) refletem apetite por risco, com impacto indireto positivo no Ibovespa via setores de tecnologia.
  • Calendário Econômico Global: PMIs da Eurozona (Comp. 50,2, Serv. 49,7) mostram crescimento moderado. Nos EUA, ADP (9:15, proj. 111K), PMIs (10:45, proj. 52,3) e estoques de petróleo (-2,900M) são destaques. O Livro Bege pode influenciar expectativas de juros.
2. Cenário Brasileiro
  • Mercado de Ações: O Ibovespa fechou em alta ontem (+0,56%, 137.546 pontos), puxado por Vale e bancos. EWZ (+1,14%, US$ 27,58, pré-abertura +0,94%) e EEM (+0,24%, pré-abertura +0,94%) reforçam confiança em ativos brasileiros. Vale ADR (+0,43%) sobe com o minério, mas Petrobras ADR (0,00%, pré-abertura -1,92%) é limitada pelo petróleo.
  • Câmbio: USD/BRL estável em R $
5,6352 (-0,06%), com viés de apreciação do real por fluxos de exportação. EUR/BRL sobe (+0,39%, R$ 6,4350). Fluxo cambial estrangeiro (14:30) será decisivo.
  • Política e Geopolítica: No Brasil, discussões fiscais (teto de gastos, subsídios) geram incerteza, mas estabilidade geopolítica global reduz aversão ao risco, beneficiando emergentes.
  • Calendário Econômico Local: PMIs Composto e de Serviços (10:00, anteriores 49,4 e 48,9) e fluxo cambial (14:30) são cruciais. Resultados acima do esperado podem impulsionar o Ibovespa e o real.
3. Análise e Correlações
  • Ibovespa: Alta nas commodities (minério, soja) e otimismo global (futuros, criptos) favorecem setores de mineração (Vale) e bancos. Petrobras limitada pelo petróleo. PMIs positivos podem sustentar alta.
  • USD/BRL: Estabilidade do DXY e fluxo de exportações (minério, soja) pressionam o dólar para baixo. Dados do Fed ou fluxo cambial negativo podem reverter a tendência.



4. Direção Provável
  • Ibovespa: Viés de alta moderada, puxado por Vale (minério) e otimismo global (futuros, criptos). PMIs brasileiros positivos e fluxo cambial podem reforçar. Petrobras limita ganhos.
    • Probabilidade de Alta: 60%
    • Probabilidade de Estabilidade: 30%
    • Probabilidade de Baixa: 10%
  • USD/BRL: Viés de leve depreciação do dólar (R$ 5,60–5,65) por fluxos de exportação e estabilidade do DXY. Dados hawkish do Fed ou fluxo cambial negativo podem reverter.
    • Probabilidade de Depreciação: 55%
    • Probabilidade de Estabilidade: 35%
    • Probabilidade de Apreciação: 10%
Disclaimer: Resumo gerado por Inteligência Artificial, baseado em dados até 04/06/2025, às 08:26 BRT. Eventos inesperados podem alterar projeções. Consulte profissionais financeiros para decisões de investimento.