sábado, 31 de outubro de 2015

FECHAMENTO DO MÊS DE OUTUBRO 2015

 ÍNDICES SETORIAIS 

O índice setorial que mais se destacou na alta foi o Imobiliário - IMOB com +7,64% e o de maior queda foi o Industrial - INDX com -2,71%.

 No ano, o índice que acumula maior alta é o Industrial INDX com +7,69% e de maior queda o Imobiliário com -17,13%.

Abaixo tabela resumo com mais informações



 
 IBOV  
O principal índice de ações do Brasil fechou o mês de outubro aos 45.868 pontos que indica +1,80% de alta em relação ao mês anterior. No ano o Índice acumula -8,28% de variação.

 Como pode-se observar no registro gráfico mensal abaixo (escala log) o índice está em região onde os "Touros", ou seja, os compradores, desde junho/2013 se apresentam para comprar com mais intensidade pois os preços das ações do índice, em suas respectivas avaliações, estão baratos. Caso o futuro repita o passado, podemos estar frente a uma daquelas oportunidades únicas de comprar ativos "baratos" em bolsa com expectativas de ganhos maiores que perdas.





No gráfico do IBOV indexado pelo dolar comercial (escala log), apesar do índice ter perdido fundo da crise do Subprime de 2008, está em região de preços que já serviu de resistência, ou seja, há possibilidade dos preços em dolar não só parar a queda como reverter a tendência. Um pequeno sinal podemos ver no registro gráfico quando nesse mês de outubro apresentou máxima e mínimas maiores que do mês anterior. Isso é pouco para afirmar que haverá reversão, mas geralmente, fim de ano, as esperanças aumentam, as festas fazem o consumir sair de casa e o dinheiro circular no mercado. A ver como será o final desse nosso 2015 sofrido...





 MAIORES ALTAS DO IBOV  
As ações com maiores alta no mês foram Braskem (+30,63%) seguida por Kroton (+28,79), CSN (+23,60%), MRV (+20,53%), Rumo (+19,97%), Qualicorp (+18,06%), Natura (+17,90%), Hypermarcas (+15,18%), Tim (+13,85%) e Cosan (+12,76%).

Abaixo tabela com mais informações e ações em alta no mês.


No ano, as ações com variação acima do Ibov foram Fibria (+61,73%), seguida por Raia Drogasil (+57,88%), Klabin (+53%), Suzano (+48,96%) , Souza Cruz (+47,48%) e Ultrapar (+33,30%) entre outras.

Segue quadro com informações e demais ações:



 MAIORES QUEDAS DO IBOV 
As ações que apresentaram maiores quedas no mês foram: Oi (-24,01%), Usiminas (-16,12%), Brasil Foods (-15,84%), JBS (-15,48%), Suzano (-13,95%), Marfrig (-10,60%), Metalúrgica Gerdau (-9,59%), Eletrobras (-4,38%), Gol (-3,27%) e Fibria (-2,88%).

Abaixo tabela com mais informações e ações em queda no mês:



No ano, as ações com variação inferior a do Ibov foram: Gol (-76,61%), Metalúrgica Gerdau (-76,26%), Oi (-75,38%), Rumo (-58,41%), Pão de Açúcar (-47,91%), Usiminas (-44,05%) entre outras.

Segue quadro com informações e demais ações:



 DOLAR 
O contrato de dolar futuro fechou o mês de outubro em queda de -2,54% (preços não ajustados) e no ano são mais de +45% de alta (preços não ajustados).  Foram negociados em média 24.730 contratos por dia (excluindo-se o último dia que apresenta pouca liquidez, menos de 5% da média de contratos negociados nos outros dias). O giro financeiro foi de R$ 53,4 B por dia (excluindo desse cálculo o último dia de pregão).

Foram 21 pregões, sendo 9 (43%) em alta e 12 (57%) em baixa. A média dos dias de alta foram 45,8 pontos e nos de baixa -45,6 pontos, incluindo-se nessas estatísticas o último dia de negociação, apesar deste ter pouca liquidez .

Nos dias de alta, medindo a partir do fechamento do dia anterior até a abertura do dia seguinte foram, em média, +24,5 pontos e nos dias de queda, -19 pontos.


No registro gráfico abaixo (escala log) nota-se que os preços vieram de forte alta e estão próximo a região de topos anteriores, sendo que nos últimos 2 meses não conseguiram superar. Os preços no mês de outubro não romperam nem máxima nem mínima do mês anterior, ou seja, podemos interpretar esse sinal como uma indecisão do mercado, ou um período de acúmulo de posições. 

Olhando os últimos 10 anos, a variação do dolar entre os meses de outubro e novembro, a maioria foi de alta. A ver como desenrola, pois há eventos importantes para serem definidos (ou não) tais como a taxa de juros dos E.U.A., processos de Impeachment dos presidentes Eduardo Cunha e Dilma Rousseff, entre outros fatos econômicos e políticos.



 INFLAÇÃO 
Após 8 meses seguidos de alta, a inflação, medida pelo IPCA, acumulado nos últimos 12 meses, deu uma parada na sua trajetória de alta. Caso haja aumento de preços controlados, tais como combustíveis, energia elétrica, telefonia, "poderá" haver então pressão para continuidade do movimento de alta.

Abaixo os meses de outubro estão marcados com um X.






 RISCO BRASIL 
Apesar de ter dado uma trégua no mês de outubro, continua com perfil de alta, próximos a níveis da crise do subprime de 2008/2009.



 COMMODITIES 
Como nosso país depende desse ramo da economia, escolhi um índice para acompanhar como os preços dos contratos futuros desses produtos vem se comportando ao redor do mundo. O índice escolhido foi o Índice de Commodities da Bloomberg que leva em consideração 28 produtos, em seu cálculo distribuídos conforme o peso abaixo:



Como podemos observar no registro gráfico de preços semanais a cesta de commodities apresenta queda, sendo que o fundo de 26/agosto ainda não foi superado, o que pode ser indício de que os preços estão se acumulando na região em que estão e que devemos aguardar para ver se vão romper para cima ou continuar sua trajetória de queda. Há outro fato que chama a atenção para uma possível reversão nos preços que é a divergência de alta com indicadores técnicos. A ver como se desenrola nos meses futuros.





 PETRÓLEO 
Coninua em queda e no mês de outubro variou na faixa entre USD42,58 e USD50,92. Pelas divergências entre preços e indicadores há possibilidade dos preços subirem. Sei que ainda é cedo, mas quando o inverno chegar, pode haver pressão de alta por conta do aumento na demanda... A ver...



 MINÉRIO DE FERRO
Uma commodity importante para a economia brasileira e para a Vale do Rio Doce, os preços do minério de ferro, cotado na China, vem de longa queda destacada no gráfico entre a máxima de RMB984 em 2013 e a mínima de RMB333 em 2015. Agora encontra-se numa faixa lateral de preços e nota-se divergências de alta com indicador, abrindo possibilidade de alguma recuperação de preços futuros. A ver...



 OURO 
O lingote de 250g negociado na BM&F Bovespa continua sua trajetória de alta apesar de não ter conseguido fazer novas máximas nos preços que fecharam nos R$140,25. O topo anterior está em R$ 154.69 (setembro).


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