Índice Bovespa - IBOV - Semana 8 - 2014

Na semana passada o índice IBOV teve mais uma desvalorização (1.70%) e no ano a perda já se aproxima dos 8%.

O ouro permanece firme como uma opção entre os investidores e segue na direção contrária da bolsa de valores do Brasil.

O dolar encontrou resistência de preços em torno dos R$2.45.

A pressão inflacionária deve mais uma vez influenciar as decisões do COPOM em aumentar a taxa de juros na próxima reunião com anúncio programado para quarta-feira (26/fev).

Alpargatas - ALPA4

A Alpargatas, controlada pelo grupo  Camargo Corrêa , considera-se a maior empresa brasileira de calçados da América Latina. Diz ocupar o primeiro lugar no mercado nacional de sandálias com as marcas Havaianas e Dupé. Possui também as marcas: Topper, Mizuno, Timberland, Rainha, Osklen,  além das botas Sete Léguas. Em 2012 possuía no total 448 lojas.
As ações da empresa são listadas na Bolsa de Valores de São Paulo há 100 anos.
Do ponto de vista gráfico, as ações ALPA4 estão oscilando numa faixa de preços há tempos e parece ter respeitado um suporte e pode partir em busca de preços superiores. Valorer de entrada, stop e alvo no gráfico.

Ecorodovias - ECOR3

Empresa que atua no ramo de logística com concessões rodoviárias, terminais logísticos ("Ecopátios") e participação no grupo de controle da STP (Meios de pagamento relacionados à infraestrutura logística).

Gráfico diário está em tendência de baixa, porém apresentou rompimento com volume acima da média. Pontos de entrada, stop e alvo clique no gráfico abaixo.

27/02/14: atingiu obj @ 12.90.

IBOV - Semana 7 - 2014

Semana de alta para o índice Bovespa (IBOV), que fechou aos 48.201 pontos subindo +0.27% em relação a semana passada. 

No mês, o ouro voltou ao posto de mais rentável (3.17%) e a bolsa caiu para o segundo lugar (1.18%). 

No ano, o ouro também ocupa o lugar de melhor rentabilidade (10.11%) seguido pelo dólar (2.13%).

Apesar da tendência de baixa do IBOV, sinais gráficos indicam um possível repique a frente, podendo buscar a região dos 51.900/52.000 pontos, onde está o topo anterior. Clique no gráfico abaixo para ampliá-lo. Cada barra (vermelha ou azul) indica uma semana de negociação.

Desde a semana 41/2013 posto um indicador bem simplista que bolei para tentar estimar a decisão do Copom em relação a taxa básica de juros do país. Somando o risco país (que tem a ver com a visão/percepção dos estrangeiros em relação ao nosso país) com a taxa Selic acumulada em 12 meses e comparando com a taxa meta que o Copom estabelece para a Selic. Se a somatória (Selic 12 meses+Risco País) estiver acima da meta Selic, o Copom "poderá" elevar a taxa na próxima reunião, caso contrário pode mentar ou reduzir. Acompanhando ao longo deste período tem dado certo, mas carece de mais tempo para testar se realmente é um bom indicador. A menor taxa meta Selic foi de 7.25%aa definida na reunião de out/2012. A partir da reunião de abr/2013 a taxa voltou a subir (7,50%aa) para 10,50%aa em jan/2014.

Clique no gráfico semanal abaixo para verificar o comportamento da taxa DI de 1 dia. Fechou a semana em 10.38.

Notícias da semana, destaques positivos:

• Helbor aprovou programa de recompra de até 10% do free float ao longo de 12 meses.
• Republicanos aprovam elevação do teto da dívida nos EUA e desarma crise.

Notícias da semana, destaques Negativos:

• Relatório Focus continua apontando para elevação da taxa de juros Selic.
• Janet Yellen discursou e confirmou que tapering deve continuar com corte de USD 10 bi a cada reunião do Fomc. Nenhuma mudança nos juros por enquanto e sobre crise dos emergentes comentou que não afetará recuperação americana.
• O relatório de emprego americano pode indicar que a procura foi afetada pelo inverno rigoroso.
• Apesar da OGXP apresentar plano de recuperação judicial, a injeção de dinheiro será feita através de debentures, ou seja, dívidas corporativas.

Novos links gratuitos com informações fundamentalistas e gráficas de ações

Mais dois links gratuitos com informações sobre o mercado financeiro. 

O primeiro é sobre commodities e foi indicação do Guilhere Zanin e fica em http://www.contratofuturo.com/ . Tem manual e planilhas gratuitas para aprender a investir em commodities, além de várias informações importantes sobre este mercado.

O segundo traz informações sobre resultados financeiros de empresas (informações fundamentalistas) e cotações de suas respectivas ações (gráficos) e fica em http://www.uibo.com.br/beta/mercados/indicadores-economicos . Tudo muito interativo e atraente. Vale a pena conferir.

Consulte mais opções na aba links deste blog.

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Gráficos de Longo Prazo

Gráficos de longo prazo (desde 1789) do mercado americano com : índice Dow Jones, taxas de juros, preços de commodities, ouro, petróleo  e dólar. 

Segue o link: http://www.zerohedge.com/news/2014-02-08/long-term-charts-1-american-markets-independence

IBOV - Semana 6 - 2014

Semana de alta para o IBOV que fechou aos 48.073 pontos subindo +0.91% em relação a semana passada. No mês a bolsa se destaca como um dos mais rentáveis, troféu que fica com o ouro quando passamos para a periodicidade anual.

Destaque de algumas ações que mais e menos se valorizaram no prazo de uma semana:

Notícias da semana, destaques positivos:

• O Itaú anunciou na terça-feira o maior lucro líquido da história dos bancos brasileiros de capital aberto com R$ 15,696 bilhões.
• A GAFISA (GFSA3) iniciará estudos para uma separação da Tenda.
• A TIM (TIMP3) e a GVT estariam avaliando uma fusão.
• A HRT (HRTP3) anuncia venda de 233,3 mil barris de petróleo produzido no Campo de Polvo, na Bacia de Campos.
• Segundo IBGE, a produção industrial brasileira cresceu 1,2%.
• Ben Bernanke, passou a presidência do FED para Janet Yellen.

Destaques Negativos:

• Richard Fisher, dirigente do Fed de Dallas, comentou sobre a situação de risco dos emergentes citando especialmente os “Fragile Five” (África do Sul Brasil, Índia, Indonésia e Turquia).
• Sem chuvas, o apagão volta em cena, o preço da energia aumenta e a SABESP premia consumidor que conseguir economizar 20% no consumo.
• A CCX anunciou a venda para o grupo Turquia Yildirim por US$ 125 milhões. O que chamou a atenção do mercado é que em outubro do ano passado havia um memorando de intenção de venda com valor bem acima (US$ 450 milhões) e as ações caíram 10.7% em relação a semana passada.
• Balança comercial brasileira registrou o pior déficit da história em janeiro com -US$ 4,057 bilhões.
• Em dezembro/13 a produção de veículos automotores caiu 17,5%.
• O IBOV negocia a 11x lucros, contra uma média histórica da ordem de 13x.
• A Petrobras  adiou a divulgação dos resultados do 4T13 para 25 de fevereiro. A PETR4 caiu 15.40% em 2014, é negociada abaixo do valor patrimonial.

Fibria - FIBR3

A Fibria, uma fabricante nacional de celulose, com unidades nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso e Bahia, possui capacidade produtiva de 5.300.000 ton de BHKP - celulose branqueada de fibra curta, atendendo mercado de papéis sanitários, papéis especiais e papéis para imprimir & escrever. 

Apresenta o menor custo caixa (USD 238/tonelada) bem inferior ao produto americano (USD 426) e enquanto suas receitas líquidas estão aumentando (R$ 1.8 bi no 3T13) , suas dívidas estão diminuindo (USD 3.7 bi). Como é uma empresa exportadora se beneficia da atual valorização do dolar frente ao real.

Do ponto de vista gráfico, os preços subiram e fecharam em alta de +2.83% nesta sexta-feira com R$ 26.90/ação da FIBR3, encostando numa LTB - linha de tendência de baixa, a qual superada pode confirmar um pivô de alta, no gráfico diário, que projeta alvos de R$ 28 e 29.50 (aprox.). O fundo mais próximo está em torno dos R$ 25.42.

IBOV - Semana 5 - 2014

Apesar de ter fechado a sexta-feira em alta de 0.83%, aos 47.638 pontos, o índice IBOV acumulou queda de -7.51% no mês. Pior janeiro desde 1995 (quando índice caiu -10.77%), posto este antes ocupado por jan/2005 quando o índice caiu 7.05%.

Enquanto a maioria dos índices estão em queda em direção a fundos anteriores, os relacionados a imóveis já os perderam (circulados).

Alguns dos papéis que mais se valorizaram este ano foram: BTOW3 (+52%), HRTP3 (+27%), OIBR3 (+27%), OGXP3 (+25%) e COCE5 (+14%).

Alguns dos papéis que foram destaque na queda este ano: LCAM3 (-30%), SLED4 (-23%), CSNA3 (-22%), PMAM3 (-19%) e RAPT4 (-19%).

O Ouro 250g BMFBovespa (OZ1D) valorizou-se 6.73%.

A moeda norte americana, como era de se esperar, valorizou-se (2.16%). No gráfico abaixo, pode-se ver que o dolar vem se valorizando desde set/11 e a alta nos últimos 3 meses superam 10.5% . Ainda restam cerca de USD 3 tri de incentivos a serem removidos do mercado pelo FED. Vocês acham que isso fará o dolar se valorizar? Para ajudar no raciocínio lembre da lei da Oferta x Procura, quanto menor oferta (de dolar) para uma mesma demanda os preços tendem a subir. Vamos acompanhando e olhando os fundos de câmbio nos bancos que cobram baixa taxa de administração e performance, como os do Bando do Brasil por exemplo.

Alguns títulos públicos brasileiros já pagam 7% de juros reais (acima da inflação) e 13% nos títulos pós fixados.

Realmente está parecendo que esse ano vai ser da renda fixa e do dólar.

Destaques Positivos da Semana

• Início da temporada de divulgação de resultados 4T13.

• B2W (BTOW3) recebe investimento do Fundo Tiger Global  e do grupo controlador o 3G (R$ 2.38bi).

• A Providência (PRVI3) informou na véspera a venda de 71,25% do seu capital para o grupo americano Polymer

• Última reunião do FED com Bem Bernanke como presidente e o tapering continua. Novo corte de USD 10bi na recompra de bonds americanos. Agora serão injetados “somente” USD 65Bi/mês e no próximo terá mais cortes. Ainda restam cerca de USD 3 tri a serem removidos do mercado.

• Foi relatado a menor taxa de desemprego de toda a série histórica (desde mar/02).

• Continua a disputa pelo controle da HRTP entre Tanure e Discovery.

• BM&F Bovespa concluiu seu programa de recompra de ações com 5 meses antes do fim do prazo (jun/14) e encaminhou ao Conselho proposta de novo programa de recompra.

Destaques Negativos da Semana

• Relatório Focus da semana teve mais previsões “pessimistas”: mais inflação (IPCA >6%), menos crescimento do PIB (<2%) e taxa de juros mais caras (Selic 11%).

• VIX (indicador do “medo”) subiu semana passada 45.8% e nesta semana mais um pouco (1.49%) fechando a 18.41.

• Governo chinês teve de socorrer uma trust e uma mina de carvão (quebradas).

• Onda de suicídios de banqueiros (da Russel Investiments, do JP Morgan europeu, e de ex- Deutsche Bank)

• Reservatórios das hidrelétricas até não estão tão baixos como no ano passado, mas consumo aumentou e demanda das térmicas está aumentando.