Dezembro chegou e com ele a 'expectativa' se teremos ou não uma vacinação para o vírus e um rally de natal no mercado financeiro.
Abaixo um compilado de ativos, índices para ver até onde chegamos, nesse ano que certamente ficará marcado na história de todo mundo.
GLOBAL
Iniciando o giro por um índice global que representa ações de várias empresas, de vários países e tipos de economias. Em tese, olhar esse gráfico para buscar alguma pista de como estaria o apetite do 'mundo' em relação às ações, e o que vemos é que o índice superou a máxima histórica do começo do ano.
(clicando nas imagens é possível ampliá-las)
Abaixo vemos um resumo com algumas bolsas ao redor do mundo, moedas e commodities com as suas respectivas variações % do dia e acumulado na semana, mês e ano, além da máxima e mínima cotação das últimas 52 semanas, o que representaria praticamente os últimos 12 meses (móveis) de informação.
SP500 & SSE COMPOlhando agora para as maiores economias do planeta, EUA e China, e os respectivos índices de ações SP500 e SSE Comp.
No caso do SP500 vemos no gráfico que após a forte queda entre fevereiro/março e a lateralização entre setembro/outubro, o índice vem rompendo máxima histórica.
Olhando para o gráfico do SSE Comp chinês vemos a terceira tentativa de romper o topo anterior mais próximo que fica também na região das máximas de 2018.MOEDAS
Separei informação do dólar e do euro.
Após chegar bem próximo da cotação dos R$6,00 por dólar (R$5,971 em maio) chegou a cair até R$4,837 (em junho), uma variação de R$ 1,134 e seguiu desde então dentro dessa região. Atualmente vem em queda desde outubro e está próximo ao que já foi um fundo anterior na região dos R$ 5,085 e depois R$ 4,837.
O Euro apresentou máxima em R$ 6,7708 (out/20) e desde então vem caindo. Está próximo de fundo anterior na região do R$ 6,167 e próximos em R$ 5,8871; R$ 5,4936 e a mínima do ano foi em R$ 4,4787.
COMMODITIES
Após 9 anos o Ouro rompeu a máxima histórica de USD 1.909,7 (set/2.011) em julho deste ano. Chegou a nova máxima histórica nos USD 2.070,8 em ago/20 e desde então segue deixando topos e fundos descendentes no gráfico diário. O fundo mais próximo ficou nos USD1.767,2 e agora está fazendo um pullback, 'testando' (por baixo) fundo anterior perdido que já serviu de suporte. Será que vai virar uma 'resistência'? #whoknows!? Acompanhemos. 👀
O petróleo, após um grande susto em abr/20, quando o preço do mercado futuro do tipo WTI chegou a ficar negativo por questões, entre outras, de estoques/logística, foi também a época em que o tipo Brent deixou uma mínima nos USD 18,87. Desde então o 'ouro negro' engatou uma quarta marcha e vem subindo, fazendo um recuo entre setembro e outubro e recuperado o fôlego retomou alta em novembro, vindo testar região agora que já serviu anteriormente de suporte. Vai virar resistência !? #whoknows!?
Minério de Ferro
O contrato futuro rompeu topo anterior em maio deste ano e desde então segue em alta. A Vale3 agradece.
JUROS
Algum economista pode me puxar a orelha, mas como a maioria cita, a taxa básica de juros Selic , que iniciou o ano em 4,5%aa, baixou para 2,0%aa em ago/20 e por ai ficou, mesmo com a alta da inflação.
O comportamento dos juros futuros segue apontando para baixo, sendo que os mais curtos estão abaixo do patamar do inicio do ano.
Finalmente chegamos ao mercado de ações brasileiro.
ÍNDICES SETORIAIS B3
O Índice de Materiais Básicos é o de melhor performance no ano acumulando alta de +38,11% e por último o Imobiliário, segurando a lanterninha, acumulando -22,71% até o momento em 2.020.
IBOVESPA
Após a forte queda de março, quando parecia que a bolsa iria acabar (#sqn), deixou uma mínima nos 63.547 pontos e desde então veio fazendo topos e fundos ascendentes, subindo até julho, descansando até setembro. Ensaiou a retomada em outubro, mas veio acontecer de fato a partir de novembro, fechando na última sexta-feira aos 113.750 pontos, acumulando -1,64% no ano.
Nos últimos dias ouvimos como possíveis impulsionadores dessa retomada da alta, a vacina contra o vírus e o retorno do investidor estrangeiro com mais vigor no nosso mercado, os famosos R$31 B (em novembro) tanto divulgado pela mídia.
Caso o vigor continue, pode testar máximas anteriores e topo histórico (região entre 117 e 119k).
Tanto Ibov dolarizado (EWZ) quanto o Ibov indexado ao ouro ainda não superaram as máximas do período pré-subprime e vêm se recuperando da queda do começo do ano. Encontram-se também em região que serviu de suporte no passado mas que foi perdido. Será que nessa região os vendedores vão se apresentar ? #whoknows!?
De todas 77 ações que compõe atualmente o índice Ibovespa vemos que apenas 25 delas (32,5%) com variação acumulada no ano acima do Ibov (-1,64%), com média de +38,68% e 52 ações (67,5%) com performance abaixo do Ibov com média de -20,96%, ou seja, 'se' essas poucas ações cansam, veremos o índice escorregar novamente morro abaixo ou a maioria das ações volta a se valorizar ajudando o índice a romper a sua máxima histórica e seguir morro acima. Falta pouco, mas mercado é quem vai dizer o que vai acontecer.
Entre as ações que estão positivas no ano, destaque para a Weg (+108,6%), Magazine Luiza (+98,8%), Cia Siderúrgica Nacional (+85,2), PetroRio (+68,7) e Bradespar (+66,2%). Na outra ponta temos IRB Brasil (-80,5%), Cielo (-54,8%), Cogna (-54,5%), Embraer (-52,5%) e CVCB3 (-46,7%).
AÇÕES SMALL CAPS
No hall das 90 ações de menor 'tamanho' listadas no respectivo índice da B3 vemos que apenas 30 delas (33,33%) performaram melhor que o total do índice (-3,20%) no ano, com uma média de +25,63% enquanto que as 60 restantes (66,67%) apresentam uma variação média de -27,01%, médias simples sem ponderar pelo peso que cada uma tem no índice.
Acho que terminei...
Revisão 3 (inclusão de novos gráficos)