sábado, 30 de maio de 2015

Estudo Setorial

Segundo o site da BMF&Bovespa, os índices setoriais têm o objetivo de oferecer uma visão segmentada do comportamento dos mercados de ações, sendo constituídos pelas empresas (listadas em bolsa) mais significativas de setores específicos, representando uma medida do comportamento agregado do segmento econômico considerado além de ser também um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nos respectivos setores.

Aqui um resumo das valorizações anuais e mais abaixo um comentário índice por índice:





O primeiro índice setorial da BM&FBOVESPA foi lançado em agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de Energia Elétrica (IEE).

No ano, enquanto o IBOV acumula +5,51% o setor de energia elétrica - IEEX está mais forte com valorização de +11,20%.

Abaixo vemos no gráfico semanal do IEE que o topo anterior em 31.627 pontos (01/09/2014) foi testado e chegou a ser rompido, porém não foi dada sequencia na alta. Há 2 semanas em queda pode apresentar volta de força compradora caso consiga romper a máxima desta semana (31.242 pontos). Caso continue a cair há "possibilidade" de encontrar suporte na região dos 28.660 pontos próximo a topo anterior rompido.




Numa parceria entre FIESP e a BM&FBOVESPA, o Índice do Setor Industrial (INDX) foi desenvolvido com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial, que apesar de não estar passando por um bom momento é um dos setores mais importantes da economia brasileira. 

Empresas que estejam sob regime de recuperação judicial, processo falimentar, situação especial, ou ainda que tenham sofrido ou estejam sob prolongado período de suspensão de negociação não integrarão o INDX.

No ano, o setor industrial - INDX está mais forte que o IBOV, com uma valorização de +9,55%.

Abaixo vemos no gráfico semanal do INDX, que após longo período de acumulação lateral desde jan/13, em março/2015 o índice conseguiu romper as máximas anteriores. Encontra-se na terceira semana de queda e, caso continue, a máxima anterior em 12.898 pontos pode servir de suporte. Para cima temos 14.189 pontos como projeção 161% de Fibo.




O  Índice BM&FBOVESPA de ConsumoICON é composto pelas empresas mais representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico selecionadas por critérios de liquidez, exceto as empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

No ano o setor esta mais fraco que o IBOV com acumulado de +4,49%.

No gráfico semanal percebemos a sequencia de topos e fundos ascendentes, o que caracteriza uma tendência de alta, porém apresenta a segunda semana em queda com pontos abaixo da minima da semana anterior próximo a topo rompido que "pode" servir de suporte. Caso continue a queda, a região de 2.746 e 2.526 podem ser o alvo. Caso retome a alta, os alvos estão em 2.965/3.113 e 3.214 que são projeções de Fibonacci do último pivo de alta formado pelo fundo de 2.409 e topo em 2.907 pontos.





O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) mede o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil , intermediação imobiliária e exploração de imóveis . As ações componentes são selecionadas por sua liquidez exceto as empresas emissoras de BDRs e as em recuperação judicial ou falência.

No ano o setor está mais fraco que o IBOV, acumulando queda de -3,80%.

No gráfico semanal vemos uma sequencia de topos e fundos descendentes o que caracteriza uma tendencia de baixa. Caso continue a queda, os "possíveis alvos" estão na região dos 506 e 464 pontos. Para cima temos 568/593 e 642 como possíveis alvos.




O Índice BM&FBOVESPA Financeiro (IFNC) oferece uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, exceto as empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

O setor financeiro é um dos mais representativos no IBOV, após a reformulação dos critérios de listagem, sendo que no ano está mais fraca que o IBOV, acumulando alta de +4,74%.

No gráfico semanal percebemos que, após 5 tentativas, o índice não conseguiu romper topo anterior na região dos 5.886 pontos e está na sua segunda semana de queda na região de topo anterior rompido, que "pode" servir de suporte. Caso continue a queda "possíveis" alvos estão na região de 5.037 e 4.723 pontos. Perdendo essa região teremos 4.508 e 4.023 pontos. Caso retome a alta os "possíveis" objetivos estão na região dos 5.397/5.586 e 5.857 pontos (projeções de Fibonacci da última grande perna de alta com fundo em 3.710 e topo em 5.037 pontos).




O Índice Materiais Básicos (IMAT) BM&FBOVESPA mede o comportamento das ações das empresas representativas do setor de Materiais Básicos. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez exceto empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

No ano o setor de materiais básicos está mais forte que o IBOV com valorização acumulada de +8,24%.

No gráfico semanal está na terceira semana de queda e caso continue assim os "possíveis" alvos estão na região de 1.444/1.289 pontos. Caso retome a alta os possíveis alvos estão na região dos 1.629 e 1.904 pontos.





O Índice Utilidade Pública (Util) mede o comportamento das ações das empresas representativas do setor de utilidade pública (energia elétrica, água e saneamento e gás). As ações componentes são selecionadas por sua liquidez exceto as empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

No ano as empresas deste índice estão com performance superior ao do IBOV, acumulando alta de +6,39%.

No gráfico semanal está em sua segunda semana de queda próximo a topo anterior rompido que "pode" servir de suporte. Caso continue assim os "possíveis" alvos estão na região dos 2.755/2.669 e 2.478 pontos. Caso volte a subir os "possíveis" alvos estão na região dos 3.099/3.291/3.386/3.627 e 3.793 pontos (projeções de Fibonacci formados pelo pivo de baixa com fundo em 2.478 e topo em 3.291 pontos).





E por último, um índice que não é setorial mas que recentemente esteve na moda das recomendações das corretoras é o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) que medir a performance de uma carteira composta por cotas de fundos imobiliários que são listados para negociação nos ambientes administrados pela BM&FBOVESPA. Essas cotas são selecionadas por sua liquidez.

No ano, os fundos imobiliários listados no IFIX estão com valorização positiva de +6,06%, um pouco superior ao IBOV.

No gráfico semanal vemos que o índice está testando topo anterior na região dos 1.426 pontos com projeção deste último pivot de alta na região dos 1.437 pontos. Caso supere está região outro "possível alvo está na região dos 1.560 pontos. Para baixo temos as regiões dos 1.395/1.386/1.366 e 1.328 (projeções de Fibo). 




Maiores informações no site da BMF&BOVESPA : http://www.bmfbovespa.com.br/indices/BuscarIndices.aspx?idioma=pt-br

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