MERCADO GLOBAL
Índice MSCI WORLD
•Segue em alta de +2,86% no mês e de +4,57% no ano, marcando novas máximas em março.
•Esse índice representa 1.583 empresas, entre grande e médio porte, de 23 países de economias desenvolvidas, cobrindo aproximadamente 85% do free-float (ajustado) em cada país.
•Para quem não conhece o indicador, leituras positivas indicam que as condições estão 'tighter' (mais restritas que a média, podendo vir a ocorrer stress financeiro e/ou recessões) e abaixo de zero indica o oposto, ou seja, condições financeiras mais 'flexíveis'.
•Restante das bolsas acompanhadas seguem acima da mm200.
Dólar/Real
•Fez máxima e mínima maiores que mês anterior, fechando em alta de +0,73%, cotado a R$ 5,63.
•No ano acumula +8,38%.
•O corpo pequeno em relação ás sombras podem ser interpretados como mais dúvida que convicção por parte dos players em relação ao movimento do mês.
•O dólar index segue em alta em 2021, fechando março aos 93,24 com +2,59%.
•Entre 94,6x e 95,1x tem região de valores que no passado atuou como resistência.
Euro/Real
•Fechou março a R$ 6,60 em queda de -2,27% e deixou máxima e mínima acima do mês anterior.
•No ano acumula +3,56%.
•No gráfico vemos que o preço novamente tocou a linha (imaginária) do canal de alta.
Dolar/Yuan Chinês
•No ano acumula +0,42%
•A cotação de CNY 6,6685/dólar é 'histórica', pois marca a entrada do Yuan na cesta de moedas do FMI, chamada em inglês de Special Drawing Rights - SDR. No dia 30/9/2016 foi feito o anúncio e o primeiro cálculo incluindo o Renmimbi foi em 03/10/2016. Nessa mesma data o contrato CN1! cotava R$ 4.842,6/Yuan
•Fechou o sexto mês consecutivo de alta, no momento do print, cotado a 58.935 dólares, uma alta de +30,09% no mês e +103,65% no ano.
•Atingiu a máxima cotação de USD 61.699.
COMMODITIES
Índice do Goldman Sachs (GSCI)
•Apresentou queda de -2,02% no mês mas segue em alta no ano (+14,22%), mantendo-se acima da linha (imaginária) de tendência de baixa que vem desde o topo de 2.008 e que foi superada no início deste ano (sinal gráfico de força compradora. A ver...).
Índice da Thomson Reuters (CRB)
•Fechou o mês em queda de -2,87% e no ano acumula alta de +10,23%, mantendo-se acima da linha (imaginária) de tendência de baixa que vem desde 2008 que foi superada no início deste ano.
Ouro
•Fechou o terceiro mês consecutivo em queda, deixando máxima e mínima abaixo do mês anterior, cotado a USD 1.709,8 (uma queda de -1,54% no mês e -9,96% no ano).
•A previsão do modelo macro global e expectativas dos analistas da Trading Economics era de queda, negociando a USD 1.701,44 (chegou perto).
•A previsão para o próximo trimestre é de USD 1682.56 USD/t oz e USD 1.588,40 em 12 meses. A ver ...
Prata
•Fechou março cotada a 24,41, uma queda de -8,46% em relação a fevereiro.
•A previsão da Trading Economics para o final do Q2 está em USD 23.54 t. oz e de USD 21.35 t. oz em 12 meses.
Minério de Ferro
•Fechou março cotado a USD 166,90 (+0,78%) com cotações máxima e mínima acima do mês anterior.
•Previsão do modelo da Trading Economics para o Q1 era de USD 159,23 (erro de 4,81%).
•Para o Q2 a previsão é de USD 157.72 /MT e de USD 137.76 /MT no final de 12 meses.
Cobre
•No ano acumula alta de +13,54%.
•No gráfico nota-se que a máxima cotação atingiu a linha (imaginária) de uma tendência de baixa que vem desde 2012.
•Deixou máxima e mínima acima do mês anterior.
•Deixou máxima e mínima acima do mês anterior.
•No ano acumula alta de +38,98%.
•Os contratos futuros fecharam o mês com alta de +11,54% cotados a USD 1,885 /galão.
•No ano acumula alta de +31,54%
•Fechou março cotado a 120,975 (+0,81%)
•Os níveis pré CVD19 estão em 1,972 .
•A sondagem FOCUS do Banco Central do Brasil aponta uma taxa meta de 5%aa no final de 2021.
•O último nível pre CVD19 estava em 4,50%aa.
•Abaixo vemos um Índice PMI composto por 5 índices de mesmo peso : novos pedidos, produção, emprego, entrega de fornecedores e níveis de estoque.
•Diz a lenda que níveis acima de 50 são positivos para economia.
•Fechou cotando a 3972,90, uma alta de +4,24% no mês e acumula +5,77% no ano.
•Segundo alguns estudiosos do mercado, volatilidade baixa precede um aumento de volatilidade e vice-versa (como em uma teoria de retorno à média), além de apresentar uma movimentação em sentidos inversos, ou seja, quando o preço sobe a volatilidade tende a diminuir e quando os preços caem a volatilidade tende a aumenta. Como já ouvi dizer : o mercado é um teatro cujas portas parecem largas na entrada, mas que na correria da saída se tornam bem estreitas.
•Em momentos como esses, alguns analistas sugerem diminuição da exposição a ações ou quem estiver de fora deve aguardar por dias com melhores potenciais futuros.
•O troféu 'lanterninha' ficou para o índice de Consumo (+2,32%).
•No acumulado do ano apenas 2 índices estão no positivo: o de Materiais Básicos (+17,56%) e o Industrial (+7,10%).
•Aqui cabe o mesmo comentário feito acima para o VIX, que volatilidade baixa é predecessora de volatilidade alta e que volatilidade alta geralmente surge em momentos de queda do mercado.
•Abaixo o rank por variação % no ano com destaque de alta para ações da Braskem (+68,4%), Embraer (+58,3%), PetroRio (+31,5%), JBS (+28%) e Gerdau (+24,1%).
•No lado das maiores quedas vemos : Pão de Açúcar (-46,3%*), Via Varejo (-25,3%), Ezetec (-25,3%), IRB Brasil (-25,1%) e Banco do Brasil (-20,2%).
•Das 101 ações do índice de Small Caps, 33 estão em alta e 68 em queda no acumulado do ano. Abaixo o rank por variação % acumulada :
•Abaixo, no acumulado do ano (incluindo pregão de 1/4/21), dos 87 fundos que compõe o índice vemos 35 em alta média de +5,17% e 52 em queda média de -5,73.
•Destaque de alta para BBFI11 (+16,08%) e de queda para SPTW11 (-21,56%).
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