👉Resumo do segundo mês de 2.021 quando tivemos •carnaval de rua cancelado, foi dado sequência na aprovação de •novas vacinas, sequência das •campanhas de vacinação contra o CVD19, mais •lockdowns aqui e ao redor do mundo, •comentários do PR em relação às estatais com direito a queda de 20% das ações da Petrobras em um único dia e •provocações entre USA & OM.
GLOBAL
•Após o fechamento do segundo mês de 2.021 a maioria das bolsas acompanhadas no quadro acumula alta no ano, com
exceção da bolsa Brasileira (-7,55%) e da Argentina (-5,46%).
•Destaque de alta para a bolsa do Japão (+5,80%), Canadá (+3,60%), Índia
(+2,82%) e Itália (+2,69%).
•Olhando para o range (amplitude entre mínima e máxima cotação) das últimas 52
semanas temos uma posição média de 87,5% (+7,5%), levando-se em conta as 14
bolsas do quadro, sendo o índice DAX o mais próximo da máxima (93,5% do range)
e o nosso Ibov o mais afastado (76% do range).
•No gráfico mensal do Dow Jones Global
vemos que fevereiro fechou no positivo (+1,00%) formando um candle de alta, com corpo quase na mesma medida
da sombra superior, mas com máxima e mínima cotação acima do mês anterior, não
confirmando o padrão anterior da 'shooting star' (ou 'estrela cadente'). Em
relação ao oscilador permanece a pergunta : está indicando uma região de
'exaustão' (com posterior movimentação de queda) ou indicação da força do
movimento (com possível posterior continuação da alta) !? Por ora, seguiu
fazendo novas máximas. A ver como mercado reagirá ao pacote americano e o
desdobramentos das ‘provocações’ EUA x OM.
•Olhando para o índice NFCI do Fed de Chicago, dados atualizados até sexta-feira 19/02, vemos que as condições financeiras dos EUA estão no lado 'looser' (abaixo de zero, ou seja, mais 'frouxas'/'flexíveis' que a média), sendo que o componente de 'risco' vem se mantendo estável no nível -0,29 desde 15/jan, o componente de 'crédito' no nível -0,23 , o componente de alavancagem em -0,12 (ambos nesses patamares há 2 semanas) e o NFCI em -0,65 (abaixo da semana anterior). Para quem não conhece o indicador, leituras positivas indicam que as condições estão 'tighter' (mais restritas que a média, podendo vir a ocorrer stress financeiro e/ou recessões). As atualizações do índice saem às quartas-feiras, mostrando o resultado acumulando de 105 indicadores até a sexta-feira anterior.
•Olhando para o índice com ajustes macroeconômicos (ANFCI) notamos que o componente de risco reduz de -0,29 para -0,37; o de crédito aumenta de -0,23 para -0,17, o de alavancagem aumenta de -0,12 para -0,09 alterando o índice NFCI de -0,65 para um ANFCI de -0,55 (+0,10) sugerindo que as condições financeiras estão um pouco mais restritivas do que vem sendo historicamente dado os níveis atuais de crescimento e inflação, porém mostra que as condições financeiras permanecem mais flexíveis/frouxas do que a média pelos padrões históricos, dados os níveis atuais de crescimento econômico e inflação - e um pouco mais flexível do que o ANFCI da semana anterior reportada (-0,53).
MOEDAS
Dólar
Euro
•Fechou fevereiro a R$ 6,75, com alta de +1,63% e deixou máxima e mínima acima do mês anterior. Acumula +5,97% no ano .
Bitcoin
•No momento da 'foto' estava cotado a 46.390,5 dólares, uma alta de +42,49% no mês e +63,17% no ano.
COMMODITIES
•O Ouro fechou fevereiro a USD 1.736,6, queda de -6,08% e acumula no ano -8,55% fazendo mínima abaixo da anterior.
•A previsão do modelo da Trading Economics para o ouro é de queda para o próximo trimestre, negociando a USD 1.701,44 e a USD 1.606,22 em 12 meses. O modelo vem acertando a 'direção' de queda entre janeiro e fevereiro. A ver nos próximos meses.
•O minério de ferro fecha
fevereiro a USD 165,61/ton e acumula alta de 6,27% no ano (jan = 7,89%).
•Previsão do modelo da Trading Economics é de queda para os próximos meses, negociando a USD 159,23 no final do próximo trimestre e USD 141,54 no final de 12 meses. O mês fechou na direção contrária à da previsão para o trimestre. A ver se o modelo acertará no final do período.
•O Petróleo fechou fevereiro a USD 64,42 (+17,11%) e acumula alta de +24,48% no ano.
•A previsão do modelo da Trading Economics é de queda para os próximos meses, fechando o trimestre a USD 61,38 e USD 53,11 em 12 meses. O mês andou na direção contrária da previsão do modelo. A ver como se comporta até o final do trimestre.
JUROS
•A taxa Selic Meta permanece nos
2,00%aa, já os juros futuros, apresentaram perfil de alta ao longo dos
vencimentos, fechando mais próximo da máxima de 52 semanas que da mínima.
Os (yields dos) bonds americanos de 10 anos agitaram o mercado (ou vice-versa) apresentando uma alta de +38,7% no mês e +54,50% no ano.
ÍNDICES SETORIAIS
•Melhor resultado do mês e do ano ficou
com o índice de Materiais Básicos (+10,53% ; 10,78%) e o pior com o Imobiliário
(-10,11% ; -16,42%).
•Em vídeo, o Presidente da Caixa Federal anunciou o menor juro imobiliário para o início de março. A ver se vai ajudar na recuperação das empresas do setor na bolsa.
IBOVESPA
•Fechou fevereiro aos 110.035 pontos (-4,37%), acumulando no ano -7,55% , deixando outro candle de
corpo pequeno, vermelho e sombra longa, uma shooting star (estrela cadente),
padrão 'de baixa', mas com topos e fundos ascendentes e acima de uma linha de tendência de alta (LTA).
•O oscilador continua em região de comprado demais. A ver se é um sinal de
exaustão com posterior movimentação de queda ou se é um indicativo de força e
continuação da movimentação pra cima.
A Embraer acumula maior alta (38,2%) e BBAS3 a maior queda (-26,8%).
•Abaixo as ações do Ibovespa estão ordenadas por variação % no ano e divididas
por setores.
•O Ibov indexado pelo ouro (em dólar)
chegou a fazer nova máxima e fechou acima do fechamento de janeiro. O oscilador
cruzou o nível 50% e segue apontando pra cima, indicando 'possibilidade' de continuar movimentação
ascendente.
•Regiões entre 30 e 40 indicaram, no passado, situação de 'vendido demais' (ou sobrevenda), assim como regiões acima de 70 indicaram situação de 'comprado demais' (ou sobrecompra).
SMALL CAPS
•O índice de Small Caps da B3 fechou o
mês de fevereiro em queda de -1,84%.
•Acumula no ano -5,21%, com 25 (-4) ações em alta média de +17,12% (jan: +5,49%) e 76 (+4) ações com queda
média de -16,05% (jan: -8,39%).
•A ação de maior variação positiva foi a ROMI3 +73,5%
e a maior queda continua a DMMO3 com -38,8%.
Abaixo o resultado ordenado pela
variação %.
•Fechou o mês aos 3.811 pontos (+2,61% no mês e +1,47% no ano).
•Fez máxima e mínima maiores que do mês
anterior, candle de alta, corpo
pequeno, sombras maiores que o corpo que podem ser interpretadas como mais
'dúvidas' que 'convicção' dos players. A ver como desenrola por lá caso o pacote fiscal de US$ 1,9 Trilhões (que já passou pela Câmara) seja aprovado pelo Senado.
VIX (Volatilidade)
•Fechou fevereiro com 28 pontos, ou seja, uma queda de 5,1 pontos (janeiro fechou a 33,1 pontos), acumulando no mês -24,89%.
•O ano acumula 5,2 pontos de alta (22,8 pontos foi o fechamento de 2.020).
•Olhando o histórico recente, está mais próximo da (calmaria) mínima de 52 semanas que (do pânico) da máxima (que foi marcada no fundo de março no SP500 em 2020, quando VIX chegou a bater 85,5 pontos)
Fonte : CNN
NASDAQ
•Fechou o mês aos 12.909 pontos (+0,93% no mês e +2,36% no ano).•Fez máxima e mínima maiores que do mês anterior com candle de baixa, corpo pequeno, sombras maiores que o corpo que podem ser interpretadas como mais 'dúvidas' que 'convicção' dos players.
•Diz a lenda que o aumento nos Bonds de 10 anos levaram grande parte da 'culpa' por essa pressão no índice Nasdaq, uma vez que os projetos desenvolvidos por essas empresas de tecnolgia ficam com seus 'valuations' mais 'afetados' pairando dúvidas quanto a entrega/retorno ($) final dos mesmos.
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👍
Que março seja
melhor.
🙏
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•Versão 5
•1408 palavras
•25 gráficos/tabelas