terça-feira, 21 de setembro de 2021

THE STRAT

The Strat 

Recentemente tive contato com uma forma de analisar o mercado, chamada pelo autor Robert F. Smith de "The Strat", através de materiais disponíveis em sites, posts no twitter, canais do Youtube etc.

Sigo estudando e nesse post vou deixar registrado algumas coisas que encontrar pelo caminho, a fim de organizar as ideias e compartilhar o assunto, uma vez que, por ora, não tem material em português.


Let´s go ...
Bora lá !!!



SOBRE O AUTOR

O pai do Robert participou da mesa institucional do Merrill Lynch na bolsa CBOE (Chicago Board Options Exchange) , ou seja, o trading sempre esteve presente em sua vida.

Durante a época do colégio, Rob trabalhava na CBOE, nas férias de verão, quando ficou muito interessado pela análise técnica.

Após anos de tentativas, erros e incontáveis horas de intenso estudo, descobriu a ‘verdade simples’ por trás da ação dos preços (price action) que deu origem ao que se conhece hoje por "The Strat".



SOBRE O THE STRAT

É uma abreviação de "The Strategy", que é um método de trading que se baseia somente no que é verdadeiro, utilizando múltiplos tempos gráficos, análise quantitativa, observação do preço ao longo do tempo, dividido entre diferentes players do mercado, utilizando leitura de gráficos de candlestick. 


Pode ser utilizado em qualquer mercado e estilo/ periodicidade de trade. O objetivo é identificar condições que aumentem as chances de lucro no trading, além de obter um maior entendimento dos movimentos micro e macro dos ativos/mercados.


Pode ser aprendido/utilizado por qualquer tipo de trader, novato ou experiente, para trades de curto ou longo prazo. É dito que é relativamente fácil de entender e pode ser uma das ferramentas na sua caixa de ferramentas de trading.



O QUE SABEMOS SER VERDADE SOBRE A AÇÃO DO PREÇO?

What Do We Know to Be True About Price Action? – Robert F. Smith

Artigo original disponível no site NewTraderU , link :

https://www.newtraderu.com/2019/02/13/what-do-we-know-to-be-true-about-price-action/

(tradução livre)


Há duas questões que veem à cabeça quando perguntamos “qual é a real?” quando o assunto é viver de trade. Primeiro, quase todos falharão. Segundo, todos começam empolgados e ávidos por aprender. Então, onde está o erro?? Se seu caminho for parecido com o meu, é algo mais ou menos assim.


Você começa devorando toda informação que consegue, para aprender que quase todos métodos começam com um asterisco. *Algumas coisas funcionam em determinadas condições e outras em diferentes condições.


Quando você consegue identificar as condições que está negociando, as condições mudam e aí o problema começa. Você deve se perguntar: qual é o indicador que mostra em qual condição estamos negociando? Ele não existe.


Após ter aprendido sobre padrões, indicadores e ainda ser perdedor no mercado, alguns jogam a toalha se lamentando : “o trading não é pra mim”. Mas essa conclusão nem sempre é uma verdade.


A verdade é que tão logo as pessoas aprendem, sua forma de analisar/negociar se torna subjetiva. Não vou nem entrar na questão de que alguns conteúdos nem entram na parte do gerenciamento do risco, pois isso é tema para outra hora.


Nesse momento, você ainda tem dinheiro na conta e recorre ao que muitos chamam de “tempo de tela”, na crença de que se você olhar muitos gráficos, por muito tempo, você obterá o que chamo de “Educated Gut” (intestino educado!?).


Com isso quero dizer que, apesar de não entender o porque das coisas acontecerem, o fato de observar repetidas vezes o que você espera, a ação do preço eventualmente se tornará mais clara com o tempo. Desejo que isso aconteça. Contudo, me custou 20 anos e mais outros 7 para refinar o que vou apresentar aqui, então se prepare para uma longa jornada.


Moral da história : a subjetividade é inimiga do trader.


Então, como podemos negociar baseando-se completamente naquilo que é real, em contraposição ao que imaginamos que seja? Simplesmente se pergunte : o que sabemos ser verdade?


Aqui vai a real. De uma barra para outra há apenas 3 cenários possíveis de acontecer. No primeiro cenário, a próxima barra é tão fraca que não consegue fazer uma máxima maior e tão forte que não consegue fazer uma mínima menor que a da barra anterior. É chamada de inside bar e por definição é uma consolidação (equilíbrio). A barra que antecede a Inside Bar se chama Mother Bar (Barra Mãe) e também indica região de equilíbrio de preços entre comprados e vendidos.


No segundo cenário, a próxima barra ultrapassa um dos lados do range anterior. Por definição é considerado um movimento direcional uma vez que o mercado andou numa única direção.


No terceiro cenário, a próxima barra ultrapassa ambos os lados do range anterior. Então devemos ficar atentos para uma reversão, uma vez que não existe cenário 3 sem que tenha ocorrido antes um cenário 2. Por definição é conhecido como outside bar.





O cenário 3 é uma das coisas mais importantes que você pode aprender quando se procura entender a ação do preço. O fato do range ser ultrapassado em ambos lados é o único modo de medir a amplitude potencial de um movimento futuro.


Uma vez que o cenário 2 falhou, podemos combinar, mais do que vou te mostrar, o quanto podemos esperar que o range expanda novamente para formar a outside bar. Provavelmente esse seja o fenômeno mais esquecido pela indústria do trading.


Quase todo livro de análise técnica afirma que o “alargamento” (broadening) é uma formação extremamente rara, quando na verdade ele é uma das únicas formações que pode acontecer.


O “alargamento” é um padrão no qual o range continua se expandindo em ambos lados, por isso uma outside bar é um alargamento quando você reduz o tempo gráfico. Deve ser porque, por definição, o range está expandindo em ambos lados.


O que sabemos que é verdade? Há apenas 3 cenários que pode se desenvolver de uma barra para outra, é impossível que o preço faça qualquer outra coisa e o alargamento de fato ocorre porque a outside bar existe.


E o que mais sabemos que é verdade? Sempre há um debate se o mercado já caiu o suficiente, “Está próximo de um fundo?”. Isso pra exemplificar que a maioria usará análise subjetiva a fim de identificar o que é uma reversão. Você ouvirá coisas do tipo : “volume de exaustão” etc. A verdade é que há apenas 4 modos do preço reverter.


Primeiro: cenário 2 numa direção, seguido por cenário 1 e então um cenário 2 na direção oposta. (2↓-1-2↑)


•Segundo: cenário 2 numa direção seguido por cenário 2 na direção oposta. (2↑-2↓)


Terceiro: falha no cenário 2 e vira cenário 3, um outside bar.


Quarto: um cenário 3 numa máxima ou mínima, seguido por um cenário 1, então um cenário 2 retornando pra dentro do range. ( 3-1-2↑)


Fique à vontade para abrir um gráfico e rapidamente notará que qualquer reversão aconteceu através de um desses 4 modos acima. É impossível o preço reverter de outra forma.


Outro problema que muitos traders têm é relacionar o termo reversão a um topo ou fundo principal. Isso não é verdade. Eles ocorrem o tempo todo e são extremamente úteis durante uma longa tendência.

Você deve ter ouvido falar ou já utiliza no termo "vou entrar num pullback". Minha resposta geralmente é "Qual pullback? 2 cents? 50 cents? 2 pratas?". As respostas comuns giram em torno de : "Está voltando pra minha média móvel , pro meu nível de suporte" ou "Parece que parou de cair!". Então, podemos definir que um pullback é uma atividade corretiva que no final das contas termina mais alto.


Contudo, qualquer pullback também é uma reversão e deve ser uma das 4 opções mostradas acima.


Não significa que topos e fundos importantes não formam reversões.


É sabido que a maioria dos fund managers não performam melhor que o benchmark (a referência). Mostrei aqui como você poderia ter destruído o mercado baseado apenas no que expliquei até agora, utilizando um gráfico (macro) anual do SPY :


•De 1988 a 1999, todos cenários 2↑ na mesma direção. 

•Ano 2000 ainda foi um cenário 2↑ de alta, porém fechou abaixo da abertura. 

•Em 2001 foi acionado a reversão 2↑-2↓ e a venda. 

•Em 2003 foi um ano inside.

•Em 2004 acionou uma reversão 2↓-1-2↑ voltando a acionar a compra.

•De 2004 a 2007 foram os 2↑.

•2008 acionou uma reversão 2↑-2↓ de volta às vendas.

•2010 acionou uma reversão 2↓-2↑ de 2009 de volta às compras.

•Tem mantido cenário 2↑ com exceção de 2016 (cenário 3). 


Então, o que sabemos que é verdade? Há 3 cenários universais e 4 tipos de reversões. Então como juntamos tudo? Você deve ter notado meus exemplos com vários tempos gráficos. Um dos maiores erros dos traders é não usar análise com múltiplos tempos gráficos. Você deveria usar, pelo menos, 4 tempos gráficos a fim de verdadeiramente entender o que você está vendo. Mais importante, você precisa entender que os gráficos são simplesmente visualizações de dados estatísticos. Uma vez que você compreende como analisar os dados da forma que apresentei nesse artigo, mais claro ficará o que realmente está acontecendo.


Para dar uma ideia do quão pouco você sabe se não compreender isso. Se um gráfico diário for atualizado ao meio dia ao invés de na abertura, você veria um gráfico completamente diferente. Se um gráfico de 30 minutos fosse atualizado no minuto 15 ou 45, também seria completamente diferente que um gráfico padrão de 30 minutos. Do mesmo modo teria gráficos diferentes se o semanal fosse atualizado a cada dia da semana na abertura e cada dia ao meio dia.


Então o que você pensa que está vendo em qualquer gráfico é irrelevante para o que está realmente acontecendo. Você se torna um prisioneiro de como o software apresenta os dados a você. Então, uma outside bar pode não estar presente, mas sabemos que o fenômeno existe. Por exemplo, olhe para o gráfico anual do SPY. Se observar o a venda entre 2007 e 2009, notará que os 3 anos foram completamente fora dos 10 anos anteriores. Se fosse um gráfico de 3 anos atualizado em 2007, seria uma outside bar.


Análise com múltiplos tempos gráficos pode ajudar a mitigar tais problemas e além de ter uma visão melhor do que está realmente acontecendo. Basicamente utilizo o mensal, semanal, diário e 60 minutos como os tempos gráficos maiores. Também utilizo o anual e o trimestral como visão macro. Nos períodos de maior volatilidade, os tempos gráficos menores são igualmente importantes, como em outubro quando uma barra no 60 minutos teve o range de uma barra mensal em setembro.


Então, pelo alinhamento dos cenários e reversões ao longo dos vários tempos gráficos, não pensamos, nós sabemos o que está acontecendo. Se acontecer uma reversão no mensal, sabemos procurar por sinais de confirmação nos tempos menores. Análise com múltiplos tempos gráficos nos entrega informações importantes sobre o que os participantes do mercado estão fazendo. Essa próxima verdade universal do price action é chamada de Princípio da Continuidade Temporal (Time Frame Continuity Principle).


Todos gráficos estão verde porque estão negociando acima da abertura. Sabemos que é verdade que quando todos gráficos estão verdes e as aberturas estão em períodos diferentes, os participantes mais agressivos (pelo tempo e preço) estão no time dos comprados e tomando as ofertas. Frequentemente ouvirá que a razão pela qual os preços sobrem é porque há “mais compradores que vendedores”. Isso não é verdade porque todo comprador necessita encontrar um vendedor para sair um negócio. O comprador pode sentar na oferta e o preço não mudará. Contudo, durante os períodos de plena continuidade temporal se movendo pra cima, os compradores estão tão agressivos tomando todas as ofertas. Isso é o que deve estar acontecendo porque não há outra explicação.


Então, baseado no que sabemos que é verdade, há 3 cenários, 4 reversões e o princípio da continuidade temporal. Quando combinamos todos três, aumentamos nossas chances de estarmos certos. Pegamos uma das reversões em um ou mais tempos gráficos e se forma a continuidade temporal. Isso significa que tivemos uma atividade de correção com alta probabilidade de movimentação ascendente assim que cada homem, mulher e robô tomam as ofertas. Então o que sabemos que é verdade? Quando você junta os conceitos apresentados, já sei como são seu trades ganhadores e perdedores. Recomendo fortemente que use, pelo menos, 4 tempos gráficos e que mantenha esse checklist na sua mesa. Reveja seus trades e compare com o que viu nesse artigo, que vai se alinhar. À seguir o checklist :


Trades perdedores aconteceram:

1. Negociando no cenário 1 (inside bar).

2. Indo contra um cenário 2 (direcional bar).

3. Indo contra um cenário 3 (outside bar).

4. Indo contra o princípio da continuidade temporal.


Trades vencedores aconteceram:

1. Indo à favor do cenário 2 (direcional bar).

2. Indo à favor do cenário 3 (outside bar).

3. Indo à favor do princípio da continuidade temporal.



E é isso que sei que é verdade.


Quadro resumo com o que andei estudando até agora sobre o #TheStrat




Algumas estatísticas sobre o Ibovespa usando os cenários do The Strat :





 



    •CenAtual 1 : inside bar
    •CenAtual 2d : direcional de baixa
    •CenAtual 2u: direcional de alta    
    •CenAtual 3: outside bar
    •Sent -1: fechamento < abertura
    •Sent 0: fechamento = abertura
    •Sent 1: fechamento > abertura



•Combo Strat
(Fonte: Sara Sabatino , twitter)








em construção...










-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Perfis no twitter:

•Robert F. Smith            @RobInTheBlack

•Sara Sabatino              @TradeSniperSara

•Arturo Peralta               @R2DayTrades

•Jermaine McGruder    @CyberDog2


Canais no Youtube:

•Playlist
https://www.youtube.com/watch?v=Axs6YxUoXHI&list=PLhZaWMHUM-cdVTcnGqsnsL8gT1kOHqFL3


•Rob Smith. Trading Screens Walkthrough. #TheStrat
https://www.youtube.com/watch?v=Iesx4rEA24c


•Rob Smith, hosted by Bill Barry 3/25/2021

https://www.youtube.com/watch?v=H_w4sbIku7Y


Arturo Peralta 

https://www.youtube.com/watch?v=Knvs1I63gS8


Ticker Tocker

https://www.youtube.com/c/TickerTocker/search?query=the%20strat

Unlock The Strat, CyberDog Webinar | Benzinga
https://www.youtube.com/watch?v=VpdPBG5N-uc



domingo, 2 de maio de 2021

FECHAMENTO ABRIL 2021

 


Resumo do quarto mês de 2.021, quando vimos:

Leilões do Governo Federal e do Rio de Janeiro na área de infraestrutura; Aprovação do programa de recompra das ações da Vale; Encontro do Presidente com empresários; Instauração da CPI do CVD19; General Joaquim Luna e Silva confirmado no comando da Petrobrás; PIB recorde na China;  Notícias de aquisição da Hering movendo preço das ações; Aprovação do orçamento para 2021;TRF4 revogou a prisão do ex-deputado Eduardo CunhaNovos recordes de cotações nas bolsas americanas; Biden propõe aumento de impostos para os mais ricos; Jerome Powell (FED) disse que estímulos só reduzirão se metas de inflação e emprego tiverem progresso substanciais; China isenta de tarifas a importação de matérias-primas para aço;

 

 MERCADO GLOBAL 

Índice MSCI WORLD

•Segue em alta de +4,45% no mês e de +9,23% no ano, deixando máxima e mínima acima do mês anterior.

•Esse índice representa 1.583 empresas, entre grande e médio porte, de 23 países de economias desenvolvidas, cobrindo aproximadamente 85% do free-float (ajustado) em cada país.


( clique nas imagens para ampliar)


National Financial Conditions Index (NFCI)

•Olhando para o índice NFCI do Fed de Chicago, dados atualizados até sexta-feira 30/04, vemos que as condições financeiras dos EUA estão no lado 'looser' (abaixo de zero, ou seja, mais 'frouxas'/'flexíveis' que a média), sendo que o componente de 'risco' está em -0,28 (melhorou em relação ao mês passado); o componente de 'crédito' fechou em -0,24 (melhorou); o componente de alavancagem em -0,15 (melhorou) e o NFCI ficou em -0,67 (melhorou).

•Para quem não conhece o indicador, leituras positivas indicam que as condições estão 'tighter' (mais restritas que a média, podendo vir a ocorrer stress financeiro e/ou recessões) e abaixo de zero indica o oposto, ou seja, condições financeiras mais 'flexíveis'.



Quadro Resumo - Bolsas/Moedas/Commodities

•Das bolsas acompanhadas no quadro abaixo, as maiores altas no mês foram : USA Nasdaq (+5,41%), USA SP500 (+5,24%). 

 

•As maiores quedas foram: Itália (-2,06%) e Índia (-1,47%).





•Bolsas da China e da Argentina próximas à média móvel de 200 dias, assim como o dólar.

•Restante das bolsas acompanhadas seguem acima da mm200.

 

 

 MOEDAS 

Dólar/Real

•Deixou máxima e mínima menores que do mês anterior, fechando em queda de -3,44%, cotado a R$ 5,43.

•No ano acumula +4,76%.

•O tamanho do corpo segue menor que o das sombras, podendo ser interpretados mais como dúvida que convicção por parte dos players, porém com fechamento abaixo do mês anterior indica a pressão ‘para baixo’.



•O dólar index fechou abril aos 91,29 pontos, uma queda de -2,03%, porém segue em alta em 2021, acumulando +1,51%.

•Entre 93,43 e 89,20 está a região de valores onde se encontra o DXY.




Euro/Real

•Fechou abril a R$ 6,53 com queda de -1,04% e deixou máxima e mínima abaixo do mês anterior.

•No ano acumula +2,47%.

•Por ora vemos que a linha (imaginária) do canal de alta ainda não foi superada.




Dolar/Yuan Chinês

•Fechou o mês cotado a 6,4730 CNY/Dólar (-1,21%).

•No ano acumula -0,80%.

•O contrato CNY1! fechou abril cotado a R$ 8.371,9/Yuan (-2,39%)




Bitcoin/Dólar


•Primeiro mês do ano a fechar em queda (-1,71%). No ano acumula +99,27%.

•Atingiu a máxima cotação de USD 64.895.




 COMMODITIES 

Índice do Goldman Sachs (GSCI)
•Apresentou alta de +8,20% no mês e segue em alta no ano (+23,58%), deixando máxima acima da máxima de 2.018 e fechando acima da linha de tendência de baixa que vem desde 2.008.



Ouro
•Fechou o mês em alta, deixando máxima e mínima aacima do mês anterior, cotado a USD 1.770,1 (+3,53% no mês e -6,79% no ano).

•A previsão dos analistas do Trading Economics para o próximo trimestre, que era de 1.682,56, subiu para 1.735,08 USD/t oz e de 1.588,40 para 1.637,98 em 12 meses. A ver ...



Prata
•Fechou abril cotada a 25,929, que representa uma alta de +6,21%.

•A previsão da Trading Economics para o final do Q2, que era de 23.54 passou para 25,06 USD/t. oz, e de 21.35 para 22.73 USD t. oz em 12 meses.



Minério de Ferro
•Fechou abril cotado a USD 179,63 (+7,63% no mês e +15,27% no ano) com máxima acima e mínima menor que o mês anterior.

•Para o Q2/21 a previsão dos analistas da Trading Economics que era de 157,72 passou para 172,71 
USD/MT e de 137.76 para 153,53 USD/MT para o final de 12 meses.




Cobre

•Voltou a fechar o mês em alta de +11,83%.

•No ano acumula alta de +26,97%.



Alumínio

•Fechou o mês em alta de +10,30% e acumula +22,19% no ano.


Petróleo
•O Tipo Brent fechou março em alta de +5,74%, cotado a USD 66,623. No ano acumula alta de 29,57%.

•No gráfico nota-se que a máxima ficou abaixo do mês anterior e a mínima acima da mínima anterior.





quinta-feira, 1 de abril de 2021

FECHAMENTO MARÇO 2021

 

👉Resumo do terceiro mês de 2.021, quando vimos:

Aprovação do ‘American Rescue Plan’ nos EUA; PEC emergencial por aqui; Continuação do lockdown em vários países, inclusive Brasil; STF anulando todas condenações do ex-presidente Lula proferidas pela Vara Federal de Curitiba; Ex-juiz Sergio Moro sendo considerado suspeito pelo STF; Troca de Ministros, Renuncia do presidente do Banco do Brasil; Aumento de 75 bps na Taxa Selic de 2,00 para 2,75%aa; Anuncio de vacina ‘Made in Butantan’ entre outros ...

 MERCADO GLOBAL 

Índice MSCI WORLD

•Segue em alta de +2,86% no mês e de +4,57% no ano, marcando novas máximas em março.

•Esse índice representa 1.583 empresas, entre grande e médio porte, 
de 23 países de economias desenvolvidas, cobrindo aproximadamente 85% do free-float (ajustado) em cada país.


( clique nas imagens para ampliar)


Dow Jones Global
• Fechou março com +3,98%, formando um candle de alta e marcando nova máxima histórica. Foi o quinto mês consecutivo que atingiu máxima acima do mês anterior.



National Financial Conditions Index (NFCI)
•Olhando para o índice NFCI do Fed de Chicago, dados atualizados até sexta-feira 26/03, vemos que as condições financeiras dos EUA estão no lado 'looser' (abaixo de zero, ou seja, mais 'frouxas'/'flexíveis' que a média), sendo que o componente de 'risco' vem se mantendo em -0,27 desde 26/fev; o componente de 'crédito' piorou um pouco passando do nível -0,23 para -0,22; o componente de alavancagem melhorou de -0,12 para -0,14 e o NFCI passou de -0,65 para -0,63 (piorou em relação ao texto de fechamento de fevereiro, porém mantem-se 'flexível').

•Para quem não conhece o indicador, leituras positivas indicam que as condições estão 'tighter' (mais restritas que a média, podendo vir a ocorrer stress financeiro e/ou recessões) e abaixo de zero indica o oposto, ou seja, condições financeiras mais 'flexíveis'.





Quadro Resumo - Bolsas/Moedas/Commodities
•Das bolsas acompanhadas no quadro abaixo, as maiores altas no mês foram : Alemanha (+8,86%), Itália (+7,88%), México (+6,09%) e Brasil (6,00%). 


•As maiores quedas foram: China (-1,91%), Argentina (-0,93%) e Austrália (-0,63%).





•Bolsas da China e Argentina próximas à média móvel de 200 dias, assim como o dólar.

•Restante das bolsas acompanhadas seguem acima da mm200.


 MOEDAS 

Dólar/Real

•Fez máxima e mínima maiores que mês anterior, fechando em alta de +0,73%, cotado a R$ 5,63.

•No ano acumula +8,38%.

•O corpo pequeno em relação ás sombras podem ser interpretados como mais dúvida que convicção por parte dos players em relação ao movimento do mês.


•O dólar index segue em alta em 2021, fechando março aos 93,24 com +2,59%.

•Entre 94,6x e 95,1x tem região de valores que no passado atuou como resistência.



Euro/Real

•Fechou março a R$ 6,60 em queda de -2,27% e deixou máxima e mínima acima do mês anterior.

•No ano acumula +3,56%.

•No gráfico vemos que o preço novamente tocou a linha (imaginária) do canal de alta.



Dolar/Yuan Chinês
•Fechou o mês cotado a CNY 6,5526/dólar (+1,23%).

•No ano acumula +0,42%

•A cotação de CNY 6,6685/dólar é 'histórica', pois marca a entrada do Yuan na cesta de moedas do FMI, chamada em inglês de Special Drawing Rights - SDR. No dia 30/9/2016 foi feito o anúncio e o primeiro cálculo incluindo o Renmimbi foi em 03/10/2016. Nessa mesma data o contrato CN1! cotava R$ 4.842,6/Yuan




Bitcoin/Dólar


•Fechou o sexto mês consecutivo de alta, no momento do print, cotado a 58.935 dólares, uma alta de +30,09% no mês e +103,65% no ano.

•Atingiu a máxima cotação de USD 61.699.




 COMMODITIES 

Índice do Goldman Sachs (GSCI)
•Apresentou queda de -2,02% no mês mas segue em alta no ano (+14,22%), mantendo-se acima da linha (imaginária) de tendência de baixa que vem desde o topo de 2.008 e que foi superada no início deste ano (sinal gráfico de força compradora. A ver...).





Índice da Thomson Reuters (CRB)
•Fechou o mês em queda de -2,87% e no ano acumula alta de +10,23%, mantendo-se acima da linha (imaginária) de tendência de baixa que vem desde 2008 que foi superada no início deste ano.




Ouro
•Fechou o terceiro mês consecutivo em queda, deixando máxima e mínima abaixo do mês anterior, cotado a USD 1.709,8 (uma queda de -1,54% no mês e -9,96% no ano).

•A previsão do modelo macro global e expectativas dos analistas da Trading Economics era de queda, negociando a USD 1.701,44 (chegou perto).

•A previsão para o próximo trimestre é de USD 1682.56 USD/t oz e USD 1.588,40 em 12 meses. A ver ...




Prata
•Fechou março cotada a 24,41, uma queda de -8,46% em relação a fevereiro.

•A previsão da Trading Economics para o final do Q2 está em USD 23.54 t. oz e de USD 21.35 t. oz em 12 meses.



Minério de Ferro
•Fechou março cotado a USD 166,90 (+0,78%) com cotações máxima e mínima acima do mês anterior.

•Previsão do modelo da Trading Economics para o Q1 era de USD 159,23 (erro de 4,81%).

•Para o Q2 a previsão é de USD 157.72 /MT e de USD 137.76 /MT no final de 12 meses.





Cobre

•Fechou em queda de -2,37% após 5 meses de altas seguidas.

•No ano acumula alta de +13,54%.



Alumínio
•Fechou o mês em alta de +1,66% e acumula +10,78% no ano.





Petróleo
•O Tipo Brent fechou março em queda de -2,07%, cotado a USD 63, após 4 meses de altas consecutivas. No ano acumula alta de 22,52%.

•No gráfico nota-se que a máxima cotação atingiu a linha (imaginária) de uma tendência de baixa que vem desde 2012.

•Deixou máxima e mínima acima do mês anterior.



•O tipo WTI fechou o mês com queda de -3,40% cotado a USD 59,44. No ano acumula alta de 23,37%.

•Assim como no Brent, nota-se que a máxima cotação atingiu uma linha (imaginária) de tendência de baixa que vem desde 2008.

•Deixou máxima e mínima acima do mês anterior.




Gasolina
•Os contratos futuros de gasolina fecharam o quinto mês consecutivo em alta cotado a USD 1,9597/galão (+0,47%).

•No ano acumula alta de +38,98%.



Etanol
•Os contratos futuros fecharam o mês com alta de +11,54% cotados a USD 1,885 /galão.

•No ano acumula alta de +31,54%



Madeira
•Olhando para o gráfico dos contratos futuros de madeira serrada (Lumb) vemos que está em região de máxima histórica, tendo fechado março a 1009,1 (+1,36%)




•No gráfico do índice Topix Pulp & Paper da bolsa de Tóquio observamos que março foi o quinto mês de alta consecutiva fechando a 566,91 (+4,63%)



Soja
•No gráfico, dos contratos futuros da CBOT, vemos que após o rompimento da linha (imaginária) de tendência de baixa em ago/20, os preços continuaram subindo e março/21 foi o décimo mês consecutivo de alta, fechando a 1436,6 (+2,31%)



•Abaixo o gráfico da soja pelo Cepea/USP/Esalq



Boi Gordo
•Nos contratos futuros da CME vemos os preços superando  linha (imaginária) de tendência de baixa, porém abaixo dos níveis pre-cvd.

•Fechou março cotado a 120,975 (+0,81%)


•Pelos preços do Cepea a região pre CVD19 foi atingida, fechando março a 56,15 (+3,37%).





 JUROS 
•Os yields dos títulos (Bonds) de 10 anos do governo americano subiu pelo quarto mês consecutivo fechando março com 1,744.

•Os níveis pré CVD19 estão em 1,972 .



•As sondagens das expectativas de mercado para a taxa de juros americana permanecem com uma taxa entre 0-0,25%aa




Selic
•Na última reunião do Copom em 17/03/21, a taxa Selic foi elevada de 2,00%aa para 2,75%aa. A reunião mais próxima que fez movimento parecido ocorreu em jun/2010.

•A sondagem FOCUS do Banco Central do Brasil aponta uma taxa meta de 5%aa no final de 2021.

•O último nível pre CVD19 estava em 4,50%aa.



•Juros futuros seguem apontando pra cima.





 BOLSAS AMERICANAS 


•Abaixo vemos um Índice PMI composto por 5 índices de mesmo peso : novos pedidos, produção, emprego, entrega de fornecedores e níveis de estoque.

•Diz a lenda que níveis acima de 50 são positivos para economia.




SP500 (SPX)
•Segue na trajetória de alta, fazendo novas máximas.

•Fechou cotando a 3972,90, uma alta de +4,24% no mês e acumula +5,77% no ano.



•Abaixo vemos que 93,47% das ações do SP500 estão acima do preço médio de 200 dias:


•Olhando para o índice do 'medo' (VIX) que mede volatilidade das opções do mercado americano, vemos que se encontra em patamares 'baixos' de 17,3 pontos. 

•Segundo alguns estudiosos do mercado, volatilidade baixa precede um aumento de volatilidade e vice-versa (como em uma teoria de retorno à média), além de apresentar uma movimentação em sentidos inversos, ou seja, quando o preço sobe a volatilidade tende a diminuir e quando os preços caem a volatilidade tende a aumenta. Como já ouvi dizer : o mercado é um teatro cujas portas parecem largas na entrada, mas que na correria da saída se tornam bem estreitas.





•Olhando para o indicador p/l do prof. Robert Shiller (vencedor do prêmio 'Nobel de Economia' de 2013) vemos que a relação está 'cara' , o que em tese, diminui o potencial ganho futuro com ações como ilustrado nas imagens abaixo.
•Em momentos como esses, alguns analistas sugerem diminuição da exposição a ações ou quem estiver de fora deve aguardar por dias com melhores potenciais futuros.







Nasdaq (NAS100)
•Fechou o mês com 13.106,67 pontos (+1,64% no mês e +2,17% no ano).

•Não fez nova máxima e deixou mínima abaixo da anterior.




 BOLSA BRASILEIRA 

Índices Setoriais
•Março foi mês positivo para todos índices setoriais da B3, com destaque para o Imobiliário (+9,74%), Utilidades (9,53%) e de Energia Elétrica (+8,76%).

•O troféu 'lanterninha' ficou para o índice de Consumo (+2,32%).

•No acumulado do ano apenas 2 índices estão no positivo: o  de Materiais Básicos (+17,56%) e o Industrial (+7,10%).





Ibovespa
• Fechou o mês aos 116.634 pontos, acumulando +6,0% no mês e -2,0% no ano.



•Olhando para a medida de volatilidade do Ibovespa dolarizado medida pelo índice VXEWZ, vemos que está em 36,88, ou seja, voltando para região pré CVD19.

•Aqui cabe o mesmo comentário feito acima para o VIX, que volatilidade baixa é predecessora de volatilidade alta e que volatilidade alta geralmente surge em momentos de queda do mercado.




•As ações do setor de Utilidade Pública (+10,55%) e o de Petróleo, Gás & Biocombustível (+10,38%) foram os destaques positivos no mês, enquanto que as ações dos setores de Comunicações & Tecnologia da Informação (-2,71%) e do setor de Saúde (-1,44%) foram os destaques negativos.






•Abaixo o rank por variação % no ano com destaque de alta para ações da Braskem (+68,4%), Embraer (+58,3%), PetroRio (+31,5%), JBS (+28%) e Gerdau (+24,1%).

•No lado das maiores quedas vemos : Pão de Açúcar (-46,3%*), Via Varejo (-25,3%), Ezetec (-25,3%), IRB Brasil (-25,1%) e Banco do Brasil (-20,2%).


*Queda motivada pela conclusão do processo de cisão do grupo Assaí e consequente lançamento das ações ASAI3 na bolsa. Para cada ação PCAR3 que o investidor possuía, 'ganhou' 1 ASAI3.




IBOV/GOLD
•O índice ajustado pelo ouro (em dólar) teve alta de +7,94% no mês e no ano.

•O nível pré CVD19 está em torno dos 78.



Small Caps 
•Fechou o mês em alta de 4,56% e no ano acumula -0,88%.




•Das 101 ações do índice de Small Caps, 33 estão em alta e 68 em queda no acumulado do ano. Abaixo o rank por variação % acumulada :





Índice de Fundos Imobiliários (IFIX)
•Fechou o mês com -1,38% e no ano acumula -0,82%.




•Abaixo, no acumulado do ano (incluindo pregão de 1/4/21), dos 87 fundos que compõe o índice vemos 35 em alta média de +5,17% e 52 em queda média de -5,73.

•Destaque de alta para BBFI11 (+16,08%) e de queda para SPTW11 (-21,56%).




⚜️
Que abril seja melhor que março !!! 
⚜️


Versão 5
1.919 palavras
52 imagens