Abaixo posto algumas curiosidades sobre o mercado.
O IBOV fechou o acumulado de janeiro em queda de -1,63%.
Dos 73 ativos que compõe o índice, 41 fecharam o mês em alta e 32 em queda.
Os 5 ativos que mais valorizaram foram : Via Varejo (+25,3%), Natura (+23%), Magazine Luiza (+17), Totvs (+15%) e IRB Brasil (+15%) arredondando.
Os 5 papéis que tiveram queda mais forte no mês foram : Hering (-27%), CVC (-16%), Cielo (-15%), Brasil Foods (-13%) e Itau (-11%).
Observando os 22 pregões de janeiro, em relação às 41 ações que fecharam o mês com alguma alta, temos que a média de alta foi de +7,9% , variando entre 0,3 e 25,3%.
Se as informações estiverem corretas, dessas ações , o período médio de pregões em alta (fechamento > anterior) foi de 51% dos dias, variando entre 32 e 68%. Pegando o exemplo da Magazine Luiza que teve alta de 17,1% no mês, dos 22 pregões teve : 12 dias em queda, 9 em alta e 1 no zero-a-zero.
Para as 32 ações que fecharam o mês com alguma queda temos uma média de -6,87%, variando entre -0,03 e -27,1%.
Dessas ações, o período médio de pregões em queda (fechamento > anterior) foi de 56% dos dias, variando entre 41 e 68%.
Assim fica um pouco mais claro identificar que é muito raro uma ação subir ou cair em linha reta, que a escolha das ações para compor uma carteira pode ter efeito nos resultados finais e que limitar as grandes perdas e deixar os lucros correrem podem ser estratégias a serem estudadas e implementadas. Coisas fácies de escrever, de ler mas que na prática até os grandes investidores/analistas dizem que não é tarefa simples de se fazer, principalmente para o investidor pessoa física.
Abaixo um resumo com uma "foto" da volatilidade histórica das ações do Ibov , medida nos últimos 30 pregões e anualizada para 360 dias (conforme info da plataforma).
É uma medida de quanto a ação "pode" variar num ano, tomando-se como base o perfil de movimentação desses 30 pregões.
Interesante notar o efeito : a primeira da lista abaixo (Via Varejo) é a ação do IBOV com maior valorização no mês (+25,3%) e a terceira ação , a Hering foi a ação do IBOV que mais se desvalorizou (-27,1%), ou seja, essa medição da volatilidade indica que a ação pode andar muito, mas não diz pra qual lado.
Ações com baixa volatilidade podem ser mais "comportadas" que as outras, caso mantenham esse perfil do passado no futuro, como por exemplo as ações da Taesa que fecharam janeiro acumulando perdas de -0,7% ou a EDB (ENBR3) que fechou com +2,7%.