A Alupar é uma holding com atuação no setor de energia, mais especificamente nos segmentos de transmissão e geração, tendo como objetivo desenvolver e investir em projetos de infraestrutura relacionados ao setor de energia no Brasil e nos demais países da América Latina.
A Alupar é líder de mercado no segmento de transmissão em termos de rentabilidade em comparação com as demais companhias abertas do seu setor no Brasil. A empresa é também a maior companhia 100% privada e uma das cinco maiores no segmento de transmissão de energia elétrica no Brasil, em termos de receita anual permitida (RAP).
A Alupar faz parte do Grupo Alusa, conglomerado que atua há 50 anos em atividades de transmissão e geração de energia elétrica, prestação de serviços de engenharia e construção para os segmentos de infraestrutura, operação de serviços de telecomunicações e TV a cabo e fabricação de estruturas e pré-moldados de concreto. A competência técnica e operacional do Grupo ao qual a Alupar pertence contribui para a sua expertise no desenvolvimento e operação de linhas de transmissão que, por sua vez, permite a Alupar desenvolver projetos de transmissão com eficiência e qualidade, desde a sua concepção até a sua efetiva operação. A Alupar vem demonstrando eficiência e qualidade que podem ser comprovadas pelos altos índices de qualidade dos seus empreendimentos operacionais.
TRANSMISSÃO
A Alupar possui a concessão de 20 sistemas de transmissão (sendo 17 operacionais), totalizando 5.665 km de linhas de transmissão, por meio de concessões com prazo de 30 anos, localizados no Brasil e no Chile. Nos últimos anos, suas linhas de transmissão registraram baixos índices de interrupção de energia em relação à média da indústria.
GERAÇÃO
O perfil de matriz energética da Alupar está investido em atividades de geração de médio e pequeno porte, tais como UHEs, PCHs e Eólicas, totalizando 663,4 MW de capacidade instalada.
Usinas Hidrelétricas (UHE): Em 2005, a Alupar venceu leilões públicos para a construção e operação de duas no Brasil: a UHE São José, localizada no Rio Grande do Sul, e UHE Foz do Rio Claro, localizada em Goiás.
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) : Adicionalmente, a Companhia adquiriu controle de duas: a PCH Queluz e a PCH Lavrinhas, ambas localizadas no estado de São Paulo. Em 2010, a Alupar ganhou a concessão da usina Ferreira Gomes, localizada no Amapá, no leilão 003/2010. Em 2011, a Alupar obteve a autorização para exploração das PCHs Guática I, Guática II e Morro Azul, localizadas no estado de Risaralda, na Colômbia.
Energia Eólica : Em 2011 a Companhia vendeu no leilão 07/2011 realizado pela ANEEL, 204 MW de energia eólica para entregar a partir de 2016, energia que será gerada através do complexo Energia dos Ventos, formado por 10 parques eólicos no município de Aracati, no Ceará.
Comercialização: A energia a ser produzida pelas UHEs, PCHs e Eólicas controladas pela Alupar será transmitida às distribuidoras por sistemas próprios ou de terceiros, que realizam a sua distribuição. As UHEs Foz e Ijui já possuem contratos de venda para distribuidoras até o ano de 2039, e as suas PCHs Queluz e Lavrinhas possuem contratos de venda até o ano de 2024. Os contratos da UHE Ferreira Gomes, das PCHs Guática I, Guática II e Morro Azul e do Complexo Energia dos Ventos estão em fase de assinatura.
RISCOS
- Fatores Regulatórios
- Podem alterar as taxas de retorno originais dos investimentos.
- Poderão extinguir os contratos de concessão e autorizações e a indenização poderá ser insuficiente para recuperar o valor integral dos investimentos realizados.
- É possível que a Companhia tenha que se sujeitar a condições não previstas nos custos e receitas operacionais o que poderá afetar adversamente a Companhia.
- Depende substancialmente da realização de processos licitatórios para participar de oportunidades de crescimento para a empresa.
- A suspensão ou o cancelamento de benefícios fiscais podem afetar adversamente.
- Custos significativos para cumprir as leis e regulamentos ambientais que sofram alterações não previstas.
- De Construção e Operação
- Seis projetos atuais podem sofrer atrasos no cronograma de operação e aumento do capex previsto, que podem afetar a taxa de retorno dos projetos.
- Caso o índice de indisponibilidade do sistema seja superior ao estabelecido pela ANEEL, haverá dedução da RAP do sistema.
- A volatilidade do regime de chuvas pode ocasionar escassez hidrológica e consequente redução da produção de energia elétrica para níveis inferiores à potência assegurada das geradoras hidrelétricas da Companhia.
- Risco sistêmico de racionamento de energia hidrelétrica, podendo ter um efeito adverso significativo sobre os resultados operacionais do segmento de geração da Companhia.
- Partes Relacionadas
- A Alupar utiliza, entre outros fornecedores, os serviços de engenharia e construção do Grupo Alusa, que é uma sociedade sob controle comum da Alupar. Este relacionamento entre as empresas poderia sugerir um conflito de interesse entre as partes relacionadas.