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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 17/09/2025

 

1. Contexto Global

As tendências globais nas últimas horas revelam um ambiente de cautela nos mercados, impulsionado por expectativas em torno da decisão de taxa de juros do Federal Reserve nos EUA, com índices como o S&P 500 apesar de ter feito nova máxima histórica em 6.626 pontos encerrando em baixa devido a preocupações econômicas. Na Europa, os preços das casas no Reino Unido subiram 2.8% nos 12 meses até julho, sinalizando resiliência no setor imobiliário apesar de pressões inflacionárias, enquanto na Ásia, o mercado sul-africano avançou apesar de dados econômicos fracos, destacando a desconexão entre reformas lentas e desempenho de mercado. Indicadores econômicos recentes incluem o IPC da Zona do Euro, que registrou 2,0% anual em agosto, abaixo das expectativas e indicando moderação inflacionária, potencialmente facilitando cortes de juros pelo BCE e impactando negativamente o euro; outro é a Produção Industrial dos EUA, que cresceu 0,1% mensal em agosto, sugerindo recuperação modesta mas alimentando temores de desaceleração global que poderia afetar exportações brasileiras. Movimentos de mercado mostram o S&P 500 Futuro em queda de 0,10% para 6.600,30, enquanto o Petróleo Brent recuou 0,72% para 67,98, refletindo preocupações com demanda. Eventos relevantes incluem a expectativa pela decisão do Fed nos EUA, que pode sinalizar cortes de juros moderados, e na Europa, discussões sobre o fim de importações de óleo russo até 2026 proposto pela Polônia, elevando riscos geopolíticos. Implicações para o Brasil sugerem pressão no USD/BRL com enfraquecimento do dólar global (correlação de 0,8 com DXY), beneficiando importadores, enquanto quedas em commodities como Petróleo podem impactar negativamente o Ibovespa via exportadoras de energia, com correlação histórica de 0,6 entre preços de óleo e índice.


2. Geopolítica Mundial


  1. Preocupações com interrupções no fornecimento russo de petróleo: Tensões geopolíticas envolvendo a Rússia limitaram quedas nos preços do petróleo, com potenciais disrupções no suprimento global devido a discussões sobre o projeto Sakhalin 1 com os EUA. Isso poderia elevar preços de energia, impactando positivamente o IBOVESPA via setores de energia e mineração no Brasil, como Petrobras, mas aumentando custos para importadores.

  2. Polônia insta UE a encerrar importações de óleo russo até 2026: A Polônia, citando riscos geopolíticos, pressiona a União Europeia para banir importações de petróleo russo, inspirado em sanções econômicas existentes. Isso afeta o IBOVESPA negativamente no setor de energia, com possíveis aumentos em custos para refinarias brasileiras dependentes de importações alternativas. Efeito no câmbio: desvalorização do real devido a instabilidade em commodities.

  3. Rússia pronta para aprofundar discussões com EUA sobre Sakhalin 1: Vladimir Putin assinou decreto permitindo investidores estrangeiros, incluindo Exxon Mobil dos EUA, em projeto de óleo, amid tensões geopolíticas. Impacto potencial positivo no IBOVESPA via estabilização global de energia, beneficiando agronegócio e mineração. Efeito no câmbio: estabilização do dólar/real com redução de riscos.

  4. Israel abre nova rota de saída de Gaza City por 48 horas: Entre avanço de tanques, Israel facilita evacuação em Gaza, elevando tensões no Oriente Médio. Isso pode pressionar negativamente o IBOVESPA via riscos em tecnologia e energia, com setores brasileiros expostos a volatilidade global. Efeito no câmbio: valorização do dólar como refúgio, desvalorizando o real.

  5. Construção de linhas de energia nos EUA enfrenta atrasos sem ajuda federal: Desafios em projetos multi-estados nos EUA devido a falta de suporte federal, impactando infraestrutura energética. Impacto real no IBOVESPA: negativo para setores de energia renovável e tecnologia. Efeito no câmbio: leve desvalorização do real com incertezas econômicas globais.

3. Política Nacional

Não foram encontrados cinco eventos políticos relevantes nas últimas horas com base em pesquisas em fontes confiáveis.

4. Curva de Juros Americanos

A curva de juros americanos apresenta um perfil de leve inversão, com o rendimento do Bonds USA 2Y em 3,503% (queda de 0,20%, refletindo expectativas de cortes de juros pelo Fed) e o Bonds USA 10Y em 4,012% (queda de 0,30%, indicando preocupações com crescimento de longo prazo). Essas variações sinalizam cautela no mercado americano, com impactos globais via fluxo de capitais para emergentes, potencialmente reduzindo yields brasileiros e beneficiando o mercado de dívida local. Para o Brasil, isso pode aliviar pressões no financiamento público, mas aumentar volatilidade no câmbio se investidores buscarem refúgio em treasuries.

5. Commodities

Os futuros de commodities mostram movimentos mistos, com o Ouro em queda moderada de 0,58% para 3.703,45, atuando como refúgio amid incertezas; a Prata recuou 2,40% para 41,888, impactando negativamente mineradoras brasileiras. O Minério de Ferro (convertido de 804.50 CNY para 113.15 USD, taxa USD=CNY 7.1102) caiu 0,12%, pressionando empresas como Vale e afetando exportações brasileiras, com correlação negativa ao USD/BRL. O Petróleo WTI em queda de 0,71% para 64,06 beneficia importadores mas prejudica Petrobras; Boi Gordo não listado, mas Café despencou 4,23% para 392,05, impactando agronegócio; Cobre recuou 1,72% para 4,6133 e Níquel 1,07% para 15.233,38, afetando mineração; Soja caiu 0,30% para 1.045,88, pressionando exportações e fortalecendo o USD/BRL via balança comercial enfraquecida.

6. Câmbio

O USD/BRL registra alta leve de 0,16% para 5.3033, refletindo fortalecimento do dólar amid expectativas do Fed. O DXY sobe 0,18% para 96.81, pressionando moedas emergentes; EUR/USD cai 0,24% para 1,1838, enquanto USD/JPY recua 0,10% para 146,30 e USD/ZAR avança 0,21% para 17.3824, indicando risco em emergentes.

Dólar CME  Último  Máxima  Mínima  Range
Spot 5.2969 5.2991 5.2946 0.0045
1º Venc. 5.3177 5.3191 5.3079 0.0113

7. Mercado Americano e Internacional

O S&P 500 registrou nova máxima histórica no pregão de ontem aos 6.626 pontos, fechando em 6.606,76 (-0,13%), com futuros em -0,10% para 6.600,30; Nasdaq à vista também registrou nova máxima histórica aos 24.342 pontos fechando o dia em 24.274,25 (-0,08%), futuros -0,14% para 24.239,10, refletindo cautela pré-Fed. O DAX futuro cai 0,08% para 23.439,30; Ibex 35 despenca 1,41% para 15.198,00; VIX futuro sobe 0,16% para 18,48, sinalizando volatilidade. Implicações para o Brasil incluem pressão descendente no Ibovespa via correlação com índices americanos (0,7), potencialmente elevando USD/BRL com fluxo para ativos seguros.

8. Mercado Brasileiro

O Ibovespa também registrou nova máxima aos 144.584 pontos no pregão de ontem ,fechando em 144.062 (+0,36%). O EWZ fechou em 30,69 (+0,59%), pré-abertura -0,23% para 30,62; EEM em 53,03 (+0,74%), pré-abertura +0,36% para 53,22; Petrobras ADR (PBRa) em 11,93 (+0,59%), pré-abertura -0,50% para 11,87; Vale ADR em 10,91 (+0,74%), pré-abertura -0,55% para 10,85. Implicações locais sugerem abertura estável a negativa, com ADRs indicando correção em blue chips.

9. Calendário Econômico

Resultados divulgados nas últimas horas incluem o Núcleo de Vendas no Varejo (Mensal) (Aug) nos EUA em 0,7% (acima da projeção), impulsionando otimismo moderado, e Taxa de Desemprego no Brasil (Jul) em 5,6% (melhor que esperado), apoiando o Ibovespa via consumo interno mas pressionando USD/BRL com real mais forte.

Eventos do dia atual: 04:30 - Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE (impacto em euro e USD/BRL). 06:00 - IPC-núcleo (Anual) (Aug) Zona Euro (projeção 2,3%; pode afetar Ibovespa via comércio). 08:00 - Juros de Hipotecas de 30 anos MBA (impacto em yields globais). 08:00 - IGP-10 - Índice de Inflação (Mensal) (Sep) Brasil (projeção 0,2%; fiscal no Ibovespa). 08:50 - Licenças de Construção (Aug) EUA (projeção 1,370M; crescimento americano afeta Brasil). 11:30 - Estoques de Petróleo Bruto EIA (projeção 1,400M; commodities no Ibovespa). 14:30 - Fluxo Cambial Estrangeiro Brasil (impacto direto em USD/BRL). 15:00 - Taxa-alvo de Fundos Fed (projeção 4,25%; pivotal para mercados globais e Ibovespa). 15:30 - Coletiva de Imprensa FOMC (volatilidade em USD/BRL). 18:30 - Taxa de Juros Selic Brasil (projeção 15,00%; chave para Ibovespa e real).

10. Projeções

Fatores como decisão do Fed, quedas em commodities e resiliência no desemprego brasileiro sugerem para o Ibovespa uma alta leve com probabilidade de 60%, impulsionada por fluxos estrangeiros mas limitada por volatilidade global.

Para o USD/BRL, tendência de queda moderada com 55% de probabilidade, devido a enfraquecimento do DXY e Selic alta, mas riscos geopolíticos podem reverter.

Tabela Resumo

Ativo/MercadoVar%CotaçãoIbov (+/-)USD/BRL (+/-)
Bonds USA 2Y-0,20%3,503-+
Bonds USA 10Y-0,30%4,012-+
---------------
Ouro-0,58%3.703,45-+
Min. Ferro Fut-0,12%113.15-+
Cobre Fut-1,72%4,6133-+
Níquel Fut-1,07%15.233,38-+
Petróleo Fut-0,71%64,06-+
Café Fut.-4,23%392,05-+
Soja Fut.-0,30%1.045,88-+
---------------
SP500 Fut-0,10%6.600,30-+
Nasdaq Fut-0,14%24.239,10-+
Dax Fut-0,08%23.439,30-+
Vix+0,16%18,48-+
EWZ-0,23%30,62+-
EEM+0,36%53,22+-
ADR PETRO-0,50%11,87-+
ADR VALE-0,55%10,85-+
---------------
Dollar Index+0,18%96.81-+
USD/BRL+0,16%5.3033-+
Dólar Fut CME-0,00%5.3177-+
Bitcoin+0,92%116301.6+-
Ethereum-0,21%4494.22+-

Verificação Final: Dados precisos até o momento da geração, elaborados com IA. Acompanhe variações em tempo real, pois podem alterar esta visão. Caso encontre algum erro, por gentileza poste nos comentários. Consulte profissional de investimentos habilitado para decisões.

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