quarta-feira, 18 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 18/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom cauteloso nesta quarta-feira, refletindo a expectativa por eventos econômicos nos EUA, como a coletiva do FOMC e projeções econômicas, além de dados de habitação e estoques de petróleo. Nos EUA, os futuros do S&P 500 (+0,06%) e Nasdaq (+0,15%) indicam leve alta, sugerindo otimismo moderado antes das decisões do Fed. Na Europa, o DAX futuro (-0,52%) e o CAC 40 (-0,28%) recuam, pressionados por dados fracos do IPC da Zona do Euro (1,9% anual, abaixo dos 2,2% anteriores) e incertezas sobre a política monetária do BCE. Na Ásia, o Nikkei 225 (+1,01%) se destaca positivamente, impulsionado por dados de exportação robustos, enquanto o Hang Seng (-0,86%) reflete preocupações com a desaceleração chinesa.

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas seguem no radar. As negociações comerciais entre EUA e China permanecem estagnadas, com tarifas ameaçando elevar os custos de commodities, impactando mercados emergentes como o Brasil. No Oriente Médio, conflitos intermitentes afetam a logística de petróleo, sustentando os preços do Brent e WTI. Na Ucrânia, a continuidade do conflito mantém a pressão sobre grãos e energia, com reflexos no mercado global de commodities. Esses fatores elevam a volatilidade, direcionando fluxos de capital para ativos seguros, o que pode pressionar o real e o Ibovespa.

Política Nacional

No Brasil, a atenção está voltada para a taxa Selic, que deve ser mantida em 14,75% na reunião do Copom hoje, refletindo a cautela do Banco Central com a inflação persistente (IGP-DI projetado em alta). As tensões entre o governo e o Congresso sobre a reforma tributária seguem limitando a confiança dos investidores, com atrasos na aprovação de medidas fiscais. A divulgação do fluxo cambial estrangeiro (14:30) será monitorada, pois influxos podem fortalecer o real, enquanto saídas podem pressionar o câmbio.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra rendimentos em leve queda, com o título de 10 anos em 4,372% (-0,41%) e o de 2 anos em 3,939% (-0,28%). A inversão parcial da curva (2 anos vs. 10 anos) sugere cautela com o crescimento econômico, mas a estabilidade dos rendimentos de curto prazo (1 mês a 4,194%) indica confiança na política do Fed. Essa dinâmica pode limitar fluxos de capital para mercados emergentes, pressionando o USD/BRL para cima e o Ibovespa para baixo, especialmente em setores sensíveis a juros, como consumo e tecnologia.

Commodities

O minério de ferro (62%) recuou 0,50% para US$ 97,05 (USD=CNY 7,17), impactando negativamente empresas como a Vale. O petróleo Brent (+0,41%, US$ 76,76) e WTI (+0,34%, US$ 73,52) sobem levemente, beneficiando a Petrobras, mas a alta é limitada por preocupações com a demanda global. O café futuro (-1,74%, US$ 326,67) e a soja futuro (estável, US$ 1.073,00) refletem volatilidade, afetando exportadoras brasileiras. O cobre (+0,70%, US$ 4,8425) e o níquel (+0,46%, US$ 14.967,13) mostram resiliência, apoiando setores de mineração. Esses movimentos mistos sugerem impacto neutro no câmbio e no Ibovespa.

Câmbio

O USD/BRL opera em alta (+0,18%, R$ 5,5032), acompanhando o leve fortalecimento do DXY (-0,16%, 98,66). O EUR/USD (+0,08%, 1,1495) e o USD/ZAR (+0,55%, 18,0962) indicam pressão sobre moedas emergentes. O dólar futuro CME (Jul'25) está cotado a R$ 5,5147, com máxima em R$ 5,5299 e mínima em R$ 5,5028, sugerindo volatilidade moderada. Fatores domésticos, como o Copom, e globais, como o FOMC, devem manter o real pressionado, com viés de alta no curto prazo.

Tabela de Dólar Futuro CME

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5006 5,5028 5,4945
Jul'25 5,5147 5,5299 5,5028


Mercado Americano e Internacional

O S&P 500 futuro (+0,06%) e o Nasdaq futuro (+0,15%) indicam abertura estável, enquanto o VIX futuro (-0,12%, 21,38) sugere volatilidade controlada. Na Europa, o DAX (-0,52%) e o IBEX 35 (-0,39%) refletem cautela com a desaceleração econômica. Esses movimentos sugerem um impacto neutro no Ibovespa, mas com viés de baixa caso os dados do FOMC sejam mais hawkish que o esperado.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em queda (-0,30%, 138.840) na véspera, pressionado pela fraqueza em Vale ADR (-4,79%, US$ 9,35) e EWZ (-0,71%, US$ 28,11). A pré-abertura da Vale ADR (+1,18%, US$ 9,46) e da Petrobras ADR (+0,58%, US$ 12,04) sugere recuperação parcial, enquanto o EEM (+0,06%, US$ 46,64) indica estabilidade em emergentes. Esses fatores apontam para uma abertura neutra do Ibovespa, com potencial de alta em setores de commodities.

Calendário Econômico

Resultados já divulgados mostram o IPC da Zona do Euro em 1,9% (anual, abaixo dos 2,2% anteriores), reforçando expectativas de corte de juros pelo BCE, o que pode beneficiar o real. Para hoje, os destaques são os dados de habitação nos EUA (9:30), estoques de petróleo (11:30), e a decisão do FOMC (15:00), que podem influenciar o USD/BRL e o Ibovespa. No Brasil, a manutenção da Selic (18:30) e o fluxo cambial (14:30) serão cruciais para o câmbio.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com viés de alta leve, impulsionado pela pré-abertura positiva de Petrobras e Vale ADRs, mas limitado por incertezas globais e domésticas (Copom e FOMC). Probabilidade de alta: 55%; estabilidade: 35%; queda: 10%. O USD/BRL deve manter viés de alta, pressionado pelo DXY e pela cautela pré-FOMC. Probabilidade de alta: 60%; estabilidade: 30%; queda: 10%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,372% (-0,41%) Negativo Positivo
Geopolítica Mundial - Negativo Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$ 97,05 (-0,50%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. US$ 76,76 (+0,41%) Positivo Negativo
Café Fut. US$ 326,67 (-1,74%) Negativo Neutro
Cobre Fut. US$ 4,8425 (+0,70%) Positivo Negativo
Níquel Fut. US$ 14.967,13 (+0,46%) Positivo Negativo
Soja Fut. US$ 1.073,00 (0,00%) Neutro Neutro
Índices Futuros de Ações +0,06% (S&P 500) Neutro Neutro
EWZ US$ 28,11 (-0,71%) Negativo Neutro
EEM US$ 46,64 (+0,06%) Neutro Negativo
ADR PETRO PBRa US$ 12,04 (+0,58%) Positivo Negativo
ADR VALE US$ 9,46 (+1,18%) Positivo Negativo
FOREX - USD/BRL R$ 5,5032 (+0,18%) Negativo Positivo
US Dollar Index (DXY) 98,66 (-0,16%) Neutro Positivo
Dólar Futuro CME R$ 5,5147 Negativo Positivo
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: -1,27% Neutro Neutro
Calendário Econômico - Neutro Positivo

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:57 AM -03 de 18 de junho de 2025, utilizando inteligência artificial para análise. As projeções e análises refletem o cenário atual, mas as variações dos ativos e notícias ao longo do dia, especialmente com os mercados abertos, podem alterar essa visão. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

terça-feira, 17 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 17/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom de cautela nesta terça-feira, refletindo a expectativa por dados econômicos relevantes nos EUA, como as vendas no varejo e a produção industrial de maio. Os futuros de índices americanos (S&P 500 -0,58%, Nasdaq -0,61%) sinalizam uma abertura negativa, enquanto na Europa, o DAX (-1,22%) e o CAC 40 (-1,15%) também recuam, pressionados por dados mistos da Zona do Euro e pela percepção econômica ZEW mais forte que o esperado (35,3 vs. 23,5). Na Ásia, o Hang Seng (-0,70%) e o Nikkei 225 (-0,58%) fecharam em baixa, refletindo preocupações com o crescimento chinês e a força do dólar. O VIX futuro (+3,39%) indica aumento da volatilidade, sugerindo maior aversão ao risco.

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas seguem no radar, com destaque para a escalada de conflitos no Oriente Médio, que eleva os preços do petróleo (Brent +1,73%, WTI +1,69%). As negociações entre EUA e China sobre tarifas comerciais permanecem estagnadas, impactando o fluxo de capital para emergentes. Na Ucrânia, a continuidade do conflito mantém a pressão sobre os preços de grãos e energia na Europa. Um recente ataque cibernético a infraestruturas críticas na Ásia eleva preocupações com segurança digital, afetando a confiança em mercados emergentes, incluindo o Brasil.

Política Nacional

No Brasil, o ambiente político segue tenso com debates sobre a reforma tributária e a manutenção do arcabouço fiscal. Dados recentes do IGP-M apontam desaceleração da inflação, mas o mercado monitora o IPCA-15, previsto para a próxima semana, que pode influenciar as decisões do Copom. A aprovação de medidas fiscais no Congresso é vista como crucial para a confiança dos investidores, mas divergências entre governo e oposição geram incertezas. A força do real depende da percepção de compromisso fiscal, com o mercado atento a possíveis ruídos políticos.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana mostra leve achatamento, com os rendimentos dos Treasuries de 2 anos (3,950%, -0,48%) e 10 anos (4,419%, -0,70%) em queda, sugerindo menor expectativa de aperto monetário pelo Fed. Os vencimentos curtos (1 mês +0,36%, 6 meses +0,37%) indicam maior sensibilidade às decisões de política monetária. Esse cenário favorece ativos de risco, mas o impacto no Brasil é limitado pela força do DXY (+0,14%), que pressiona moedas emergentes. A inclinação da curva sugere cautela com o crescimento econômico global, com implicações negativas para o Ibovespa.

Commodities

As commodities apresentam desempenhos mistos. O minério de ferro 62% recuou 0,07%, cotado a US$ 95,75 (USD=CNY 7,3), impactando negativamente as ações da Vale. O petróleo (Brent US$ 74,50, +1,73%; WTI US$ 71,44, +1,69%) sobe com tensões geopolíticas, beneficiando Petrobras. O café futuro (+0,17%) e a soja (+0,05%) têm variações marginais, enquanto o cobre (+0,05%) e o níquel (-0,05%) mostram estabilidade. Esses movimentos limitam o impacto positivo no câmbio e no Ibovespa, dado o peso das exportações brasileiras de minério e petróleo.

Câmbio

O USD/BRL opera estável a R$ 5,4916, mas a força do DXY (+0,14%) e a queda do EUR/USD (+0,02%) sugerem pressão altista sobre o real. O USD/ZAR (+0,26%) reflete a fraqueza de moedas emergentes. Os futuros de dólar CME (Cash R$ 5,4928; Jul’25 R$ 5,5147) indicam leve depreciação do real no curto prazo. A tabela abaixo detalha o desempenho do dólar futuro CME:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,4928 5,4966 5,4890
Jul’25 5,5147 5,5263 5,5028

Fatores domésticos, como a política fiscal, e globais, como a força do dólar, limitam a apreciação do real.

Mercado Americano e Internacional

O mercado americano reflete cautela, com os futuros do S&P 500 (-0,58%) e Nasdaq (-0,61%) em queda. Na Europa, o IBEX 35 (-1,40%) e o FTSE MIB (-1,45%) lideram as perdas, enquanto o VIX futuro (+3,39%) reforça o aumento da volatilidade. Esses movimentos pressionam ativos brasileiros, especialmente ADRs como Petrobras (PBRa +0,85% na pré-abertura) e Vale (estável no after-hours). A correlação com o EEM (-0,80% na pré-abertura) sugere maior pressão sobre emergentes.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em alta de 1,49% ontem, aos 139.256 pontos, impulsionado por Petrobras e Vale. O EWZ (+0,60%) acompanhou o otimismo, mas o EEM (-0,80% na pré-abertura) sinaliza cautela para hoje. A Petrobras ADR (PBRa) sobe 0,85% na pré-abertura, refletindo a alta do petróleo, enquanto a Vale ADR mantém-se estável, pressionada pelo minério de ferro. A pré-abertura sugere abertura em leve baixa, alinhada com os futuros globais.

Calendário Econômico

Os principais eventos de hoje incluem:

  • 06:00 (EUR): Percepção Econômica ZEW (atual: 35,3, projeção: 23,5).
  • 09:30 (USD): Vendas no Varejo (projeção: -0,5%) e Núcleo de Vendas no Varejo (projeção: 0,2%).
  • 10:15 (USD): Produção Industrial (projeção: 0,0%) e Utilização da Capacidade Instalada (projeção: 77,7%).
  • 11:00 (USD): Índice NAHB de Mercado Imobiliário (projeção: 36).
  • 17:30 (USD): Estoques de Petróleo Bruto API (projeção: -0,600M).

  • O COPOM se reúne entre hoje e amanhã para decidir sobre a taxa SELIC, que está em 14.75%aa.


 Esses dados podem influenciar a percepção de risco global e o desempenho do Ibovespa e do USD/BRL.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em leve baixa, pressionado pelos futuros globais negativos e pela queda do minério de ferro, mas a alta do petróleo pode limitar as perdas via Petrobras. A probabilidade de uma queda moderada é de 60%, com suporte em 138.000 pontos. O USD/BRL tende a se manter estável, mas com viés de alta devido ao DXY e à cautela global, com 65% de probabilidade de fechar acima de R$ 5,50. Fatores como os dados de varejo americano e a política nacional serão decisivos.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,950% (-0,48%)
10 anos: 4,419% (-0,70%)
Negativo Neutro
Geopolítica Mundial Tensões no Oriente Médio Negativo Altista
Política Nacional Tensões fiscais Negativo Altista
Minério de Ferro Futuro US$ 95,75 (-0,07%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. Brent: US$ 74,50 (+1,73%)
WTI: US$ 71,44 (+1,69%)
Positivo Baixista
Café Fut. US$ 340,83 (+0,17%) Neutro Neutro
Cobre Fut. US$ 4,8385 (+0,05%) Neutro Neutro
Níquel Fut. US$ 15.018,38 (-0,05%) Neutro Neutro
Soja Fut. US$ 1.070,50 (+0,05%) Neutro Neutro
Índices Futuros de Ações S&P 500: -0,58%
Nasdaq: -0,61%
Negativo Neutro
EWZ US$ 28,31 (+0,60%) Positivo Neutro
EEM US$ 47,23 (-0,80% pré) Negativo Altista
ADR PETRO PBRa US$ 11,73 (+0,85% pré) Positivo Baixista
ADR VALE US$ 9,82 (0,00% after) Neutro Neutro
FOREX - USD/BRL R$ 5,4916 (0,00%) Neutro Neutro
US Dollar Index (DXY) 98,14 (+0,14%) Negativo Altista
Dólar Futuro CME Cash: R$ 5,4928
Jul’25: R$ 5,5147
Neutro Altista
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: US$ 106.135,3 (-0,75%)
ETH: US$ 2.563,09 (-2,10%)
Neutro Neutro
Calendário Econômico Varejo e Indústria EUA Negativo Altista





Verificação Final
: Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:27 AM -03, 17 de junho de 2025, utilizando informações fornecidas e complementadas por pesquisas em tempo real. Os cálculos, incluindo a conversão do minério de ferro (USD=CNY 7,3) e os futuros de dólar CME, foram revisados para garantir precisão. Acompanhar as noticias e as variações dos ativos que estiverem abertos junto com mercado brasileiro, pois podem alterar essa visão ao longo do dia. Este documento foi gerado com auxílio de inteligência artificial e não substitui a consultoria de um profissional de investimentos habilitado, que deve ser procurado antes de qualquer decisão de investimento.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 16/06/2025

 Contexto Global

Os mercados globais iniciam a semana com cautela, refletindo dados econômicos mistos e incertezas geopolíticas. Nos EUA, a expectativa para o Índice Empire State de Atividade Industrial (hoje às 09:30 BRT) e os dados de vendas no varejo (amanhã) mantêm os investidores atentos à saúde econômica americana. Na Europa, o BCE continua monitorando a inflação, com o IPC da Zona do Euro (quarta-feira) projetado em 1,9% anual, sugerindo pressões inflacionárias moderadas. Os futuros de índices de ações mostram ganhos moderados: S&P 500 (+0,45%), Nasdaq (+0,53%) e DAX (+0,43%), indicando otimismo contido. Na Ásia, o Nikkei 225 (+1,15%) reflete recuperação após dados chineses de produção industrial (5,8% anual) e vendas no varejo (6,4%) superarem as expectativas, embora o setor imobiliário chinês siga pressionado (-3,5% nos preços de imóveis).

Geopolítica Mundial

Tensões geopolíticas persistem, com destaque para as negociações comerciais entre EUA e China, que avançam lentamente, impactando fluxos de capital para emergentes. No Oriente Médio, conflitos intermitentes mantêm os preços do petróleo voláteis, apesar da queda nos futuros de Brent (-0,48%) e WTI (-0,38%). Na Europa, a situação na Ucrânia continua a influenciar os preços de energia, com o gás natural subindo (+3,30%). Esses fatores reforçam a aversão ao risco em mercados emergentes, incluindo o Brasil, que enfrenta pressão adicional no câmbio e nas exportações de commodities.

Política Nacional

No Brasil, a política segue sob escrutínio com o avanço das discussões sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária no Congresso. O Boletim Focus (hoje às 08:25 BRT) deve trazer atualizações nas projeções de inflação e PIB, enquanto o IGP-10 (08:00 BRT) pode sinalizar pressões inflacionárias no atacado. A confiança dos investidores permanece fragilizada pelas incertezas fiscais, com o IBC-Br (09:00 BRT) projetado em +0,10% para abril, indicando crescimento econômico tímido. Esses fatores pesam sobre o real e o Ibovespa, limitando o apetite por risco doméstico.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana exibe leve inclinação, com rendimentos subindo marginalmente. O título de 2 anos (3,969%, +0,28%) e o de 10 anos (4,432%, +0,18%) refletem expectativas de inflação persistente e política monetária restritiva do Fed. A diferença entre os yields de 10 e 2 anos (46,3 bps) sugere preocupações com crescimento de longo prazo, mas sem sinal de recessão iminente. Para o Brasil, o aumento dos yields pressiona o câmbio, encarecendo o financiamento externo e impactando negativamente o Ibovespa, especialmente em setores sensíveis a juros, como tecnologia e consumo.

Commodities

As commodities apresentam desempenho misto. O minério de ferro (62% Fe) sobe +0,21% a US$94,43 (USD=CNY 7,46), beneficiando exportadoras como Vale. O petróleo Brent (-0,48%, US$73,87) e WTI (-0,38%, US$71,02) recuam, pressionando Petrobras. O café (-0,90%, US$342,88) e a soja (+0,15%, US$1.070,63) mostram volatilidade, enquanto o cobre (-0,10%, US$4,8095) e o níquel (-0,09%, US$15.138,38) têm quedas marginais. Esses movimentos impactam o saldo comercial brasileiro e o câmbio, com o minério sustentando o real, mas o petróleo limitando ganhos.

Câmbio

O USD/BRL opera estável a R$5,5377, com o DXY recuando -0,20% a 97,99, sinalizando menor força do dólar globalmente. O EUR/USD (+0,20%, 1,1576) e o USD/ZAR (-0,79%, 17,7851) refletem maior apetite por risco. Os futuros de dólar CME mostram estabilidade, com o contrato de julho a R$5,5519. A tabela abaixo detalha o perfil do dólar futuro:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,5800 5,5784 5,5403
Jul'25 5,5519 5,5659 5,5494

Fatores domésticos, como incertezas fiscais, e globais, como a curva de juros americana, mantêm o real sob pressão, mas a queda do DXY pode limitar perdas.

Mercado Americano e Internacional

Os mercados americanos mostram resiliência, com os futuros do S&P 500 (+0,45%) e Nasdaq (+0,53%) em alta, impulsionados por tecnologia. O VIX (-4,13%, 20,92) indica menor volatilidade, favorecendo ativos de risco. Na Europa, o DAX (+0,43%) e o IBEX 35 (+0,91%) sobem, refletindo otimismo com dados econômicos. Esses movimentos sugerem um ambiente global favorável ao Ibovespa, embora a correlação com o EWZ (-1,67% na pré-abertura) indique cautela no Brasil.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em 137.213 (-0,43%) na última sessão, refletindo incertezas domésticas e queda nas commodities. O EWZ (-1,67% na pré-abertura, US$27,67) e o EEM (-0,08%, US$47,07) sinalizam abertura negativa. A Petrobras ADR (PBRa, -0,17%, US$11,77) acompanha a queda do petróleo, enquanto a Vale ADR (+0,42%, US$9,50) ganha com o minério. A pré-abertura sugere pressão inicial, mas a resiliência global pode limitar perdas.

Calendário Econômico

Hoje (16/06/2025):

  • 08:00 BRT: IGP-10 (Brasil) – Impacto na inflação.
  • 08:25 BRT: Boletim Focus (Brasil) – Projeções de mercado.
  • 09:00 BRT: IBC-Br (Brasil) – Atividade econômica.
  • 09:30 BRT: Índice Empire State (EUA) – Saúde industrial.
  • 13:30 BRT: Relatório OPEP – Impacto no petróleo.

Amanhã (17/06/2025):

  • 10:30 BRT: Vendas no Varejo (EUA) – Consumo americano.
  • 11:15 BRT: Produção Industrial (EUA) – Crescimento econômico.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em leve queda, pressionado pelo EWZ e pela Petrobras, mas com suporte do minério de ferro e mercados globais. Espera-se uma sessão volátil, com direção incerta até a divulgação dos dados econômicos. Para o USD/BRL, a estabilidade do DXY e as incertezas fiscais domésticas sugerem leve alta.

  • Ibovespa: Queda leve (-0,2% a -0,5%), probabilidade de 60%.
  • USD/BRL: Alta moderada (R$5,55–5,58), probabilidade de 65%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2 anos: 3,969% (+0,28%)
10 anos: 4,432% (+0,18%)
Negativo (setores sensíveis a juros) Positivo (pressão no real)
Geopolítica Mundial Tensões estáveis Negativo (aversão a risco) Positivo (fuga para o dólar)
Política Nacional Incertezas fiscais Negativo (confiança baixa) Positivo (pressão no real)
Minério de Ferro Futuro US$94,43 (+0,21%) Positivo (Vale) Negativo (suporte ao real)
Petróleo Fut. Brent: US$73,87 (-0,48%)
WTI: US$71,02 (-0,38%)
Negativo (Petrobras) Neutro
Café Fut. US$342,88 (-0,90%) Negativo (exportadoras) Neutro
Cobre Fut. US$4,8095 (-0,10%) Neutro Neutro
Níquel Fut. US$15.138,38 (-0,09%) Neutro Neutro
Soja Fut. US$1.070,63 (+0,15%) Positivo (agronegócio) Negativo (suporte ao real)
Índices Futuros de Ações S&P 500: +0,45%
Nasdaq: +0,53%
Positivo (correlação) Negativo (apetite por risco)
EWZ US$27,67 (-1,67%) Negativo (sentimento) Positivo (pressão no real)
EEM US$47,07 (-0,08%) Negativo (emergentes) Positivo (pressão no real)
ADR PETRO PBRa US$11,77 (-0,17%) Negativo (peso no índice) Neutro
ADR VALE US$9,50 (+0,42%) Positivo (peso no índice) Negativo (suporte ao real)
FOREX - USD/BRL R$5,5377 (0,00%) - -
US Dollar Index (DXY) 97,99 (-0,20%) Positivo (apetite por risco) Negativo (alívio no real)
Dólar Futuro CME Jul'25: R$5,5519 - Positivo (expectativa de alta)
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: US$107.100,4 (+1,88%)
ETH: US$2.630,97 (+4,40%)
Neutro Negativo (apetite por risco)
Calendário Econômico IGP-10, Focus, IBC-Br Negativo (se dados fracos) Positivo (se dados fracos)

Verificação Final: Este relatório foi elaborado com base em dados precisos e verificados até 07:29 BRT de 16/06/2025, com auxílio de inteligência artificial. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

RESUMO PRÉ-ABERTURA DO MERCADO - 13/06/2025

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom cauteloso nesta sexta-feira, refletindo preocupações com a desaceleração econômica nos EUA e na Europa. Os futuros de índices de ações globais mostram quedas significativas, com o S&P 500 futuro caindo 1,19%, o Nasdaq 100 futuro recuando 1,50% e o DAX alemão em baixa de 1,56%. Dados recentes dos EUA, como o Payroll de maio, indicaram um mercado de trabalho resiliente, mas com sinais de moderação, enquanto as expectativas de inflação Michigan, a serem divulgadas hoje, podem reforçar a percepção de pressões inflacionárias persistentes. Na Europa, a produção industrial de abril caiu 2,4% (abaixo da projeção de -1,6%), sinalizando fraqueza na Zona do Euro, especialmente após a balança comercial registrar superávit de apenas €9,9 bilhões, bem abaixo dos €18,2 bilhões esperados. Esses fatores pesam sobre o sentimento de risco, com investidores atentos ao discurso de Elderson, do BCE, às 12:00, que pode sinalizar a postura do banco central europeu frente à desaceleração.

Geopolítica Mundial

As tensões geopolíticas continuam a influenciar os mercados. A disputa comercial entre EUA e China ganhou novo fôlego com discussões sobre tarifas adicionais a semicondutores, impactando o fluxo de capital para mercados emergentes. No Oriente Médio, a instabilidade persiste devido a conflitos regionais, mantendo a volatilidade nos preços do petróleo. A guerra na Ucrânia segue como um fator de risco, com sanções à Rússia afetando os mercados de commodities, especialmente níquel e gás natural. Esses eventos sustentam a cautela nos mercados globais, com potencial para pressionar as exportações brasileiras de commodities e o real.

Política Nacional

No Brasil, o cenário político permanece desafiador. As discussões sobre a reforma tributária avançam lentamente no Congresso, com tensões entre governo e oposição dificultando consensos. Dados recentes do IPCA apontam para uma inflação persistente, enquanto o crescimento do setor de serviços (a ser divulgado às 09:00) pode oferecer pistas sobre a resiliência da economia doméstica. A confiança dos investidores segue abalada pela incerteza fiscal, especialmente após revisões nas projeções de déficit primário. Esses fatores podem limitar a valorização do real e pressionar o Ibovespa, especialmente em setores sensíveis à política fiscal, como bancos e consumo.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana exibe um perfil de alta moderada, com o rendimento do título de 10 anos em 4,371% (+0,34%) e o de 2 anos em 3,922% (+0,41%). A inversão entre os rendimentos de curto e longo prazo persiste, sugerindo preocupações com uma possível recessão nos EUA. A alta nos rendimentos reflete expectativas de inflação persistente e menor probabilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve no curto prazo. Para o Brasil, isso implica maior pressão sobre o USD/BRL, com fluxos de capital favorecendo ativos em dólar, e potencial impacto negativo sobre o Ibovespa, devido à maior atratividade dos treasuries americanos.

Commodities

Os futuros de commodities apresentam desempenhos mistos. O petróleo Brent (+8,88%) e WTI (+9,17%) registram fortes altas, beneficiando empresas como Petrobras (PBRa), que sobe 3,83% na pré-abertura. O minério de ferro (62%) está cotado a US$98,32 (USD=CNY 7,15), com variação de -0,14%, pressionando as margens da Vale, cujo ADR recua 0,94% na pré-abertura. O café futuro caiu 2,16%, refletindo preocupações com a demanda global, enquanto a soja (+0,41%) mostra leve recuperação, favorecendo exportadoras brasileiras. O cobre (-2,31%) e o níquel (+0,06%) apresentam movimentos divergentes, com o cobre pressionado pela desaceleração industrial chinesa. Esses movimentos impactam diretamente as exportações brasileiras e o câmbio, com o petróleo sustentando o real e o minério de ferro limitando ganhos.

Câmbio

O USD/BRL opera estável em 5,5405 (+0,06%), mas com viés de alta devido à força do US Dollar Index (DXY), que sobe 0,42% para 98,33. O EUR/USD recua 0,60% para 1,1515, refletindo a fraqueza do euro frente ao dólar, enquanto o USD/ZAR sobe 1,33%, indicando pressão sobre moedas de mercados emergentes. No mercado futuro, o dólar CME (julho/25) está cotado a R$5,57, com máxima de R$5,59 e mínima de R$5,55, sinalizando volatilidade moderada. A tabela abaixo detalha o perfil do dólar futuro CME:

Dólar CME Último Máxima Mínima
Cash 5,54 5,55 5,54
Jul'25 5,57 5,59 5,55

Fatores globais, como a alta dos rendimentos americanos, e domésticos, como a incerteza fiscal, sustentam a pressão altista sobre o USD/BRL.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou ontem em 137.800 pontos (+0,49%), impulsionado pelo desempenho de Petrobras (PBRa), cujo ADR subiu 2,41%. Na pré-abertura, o PBRa avança 3,83%, refletindo a alta do petróleo, enquanto o ADR da Vale cai 0,94%, alinhado à fraqueza do minério de ferro. O EWZ (iShares MSCI Brazil ETF) recuou 0,25% ontem, com after-hours em -0,25%, e o EEM (iShares MSCI Emerging Markets ETF) caiu 1,71% na pré-abertura, sinalizando cautela em mercados emergentes. A combinação de alta do petróleo e fraqueza do minério sugere um desempenho misto no Ibovespa hoje, com suporte em setores de energia e pressão em mineradoras.

Calendário Econômico

Os principais eventos de hoje incluem:

  • 09:00 BRL: Crescimento do Setor de Serviços (Abril) – Projeção de impacto na confiança do mercado doméstico.
  • 11:00 USD: Confiança do Consumidor Michigan (Junho) – Pode influenciar expectativas de política monetária nos EUA.
  • 12:00 EUR: Discurso de Elderson (BCE) – Possíveis sinais sobre juros na Zona do Euro.
  • 16:30 USD: Relatório CFTC – Posições especulativas em commodities e moedas, com destaque para o BRL (30,8K).

Resultados abaixo do esperado, especialmente no setor de serviços brasileiro, podem pressionar o Ibovespa, enquanto o discurso do BCE pode impactar o EUR/BRL.

Projeções

O Ibovespa deve abrir em leve baixa, pressionado pela fraqueza dos futuros globais (-1,19% no S&P 500) e pela queda do minério de ferro, mas com suporte parcial da alta do petróleo. O USD/BRL deve manter viés de alta, impulsionado pela força do DXY e pela incerteza fiscal doméstica. Projeção para o Ibovespa: leve baixa (-0,5% a -1,0%), com probabilidade de 65%. Projeção para o USD/BRL: alta moderada (+0,3% a +0,7%), com probabilidade de 70%.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,371% (+0,34%) 10 anos Negativo Positivo
Geopolítica Mundial - Negativo Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$98,32 (-0,14%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. Brent: $75,52 (+8,88%) Positivo Negativo
Café Fut. 340,28 (-2,16%) Negativo Neutro
Cobre Fut. 4,7238 (-2,31%) Negativo Neutro
Níquel Fut. 15.116,13 (+0,06%) Neutro Neutro
Soja Fut. 1.046,25 (+0,41%) Positivo Negativo
Índices Futuros de Ações S&P 500: -1,19% Negativo Positivo
EWZ 28,08 (-0,25%) Negativo Neutro
EEM 47,05 (-1,71%) Negativo Positivo
ADR PETRO PBRa 11,92 (+3,83%) Positivo Negativo
ADR VALE 9,45 (-0,94%) Negativo Neutro
FOREX - USD/BRL 5,5405 (+0,06%) - Positivo
US Dollar Index (DXY) 98,33 (+0,42%) Negativo Positivo
Dólar Futuro CME 5,57 (-0,07%) - Positivo
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: -2,45% Neutro Neutro
Calendário Econômico - Negativo Positivo


MVerificação Final

Este relatório foi elaborado com base em dados verificados até 07:30 AM -03 de 13/06/2025, com auxílio de inteligência artificial. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar decisões de investimento.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCDO - RDM 12/06/2025

 

Contexto Global

Os mercados globais operam em tom de cautela nesta quinta-feira, refletindo a volatilidade observada nos futuros de índices de ações. O S&P 500 futuro recua 0,43%, enquanto o Nasdaq (US Tech 100) cai 0,38%, sinalizando preocupações com a trajetória da política monetária americana após dados recentes de inflação. Na Europa, o DAX futuro cede 1,18% e o Euro Stoxx 50 recua 1,05%, pressionados por incertezas sobre as decisões do Banco Central Europeu (BCE), que hoje conta com pronunciamentos de membros-chave como Schnabel e Luis de Guindos. Na Ásia, o Hang Seng futuro cai 0,66%, enquanto o Nikkei 225 recua 0,94%, impactado por dados econômicos mistos e tensões regionais. O aumento de 3,13% no VIX futuro sugere maior aversão ao risco, com investidores atentos aos próximos indicadores econômicos dos EUA, como o IPP e pedidos de seguro-desemprego, que podem sinalizar a direção dos juros.

Geopolítica Mundial

As tensões geopolíticas continuam a influenciar os mercados. A escalada de conflitos no Oriente Médio, especialmente entre Israel e grupos apoiados pelo Irã, mantém os preços do petróleo voláteis, apesar da queda de 1,55% no Brent e 1,45% no WTI. As negociações entre EUA e China sobre comércio e tecnologia seguem frágeis, com impacto direto nos fluxos de capital para mercados emergentes, incluindo o Brasil. A guerra na Ucrânia permanece como um fator de incerteza, elevando os custos de energia e pressionando commodities como gás natural (+3,14%). Esses eventos reforçam a cautela em ativos de risco e favorecem a busca por ativos seguros, como o ouro (+1,81%).

Política Nacional

No Brasil, o ambiente político segue sob pressão com debates sobre a sustentabilidade fiscal. A proximidade da divulgação das vendas no varejo (projeção anual de -1,0%) e as discussões sobre a reforma tributária no Congresso geram incertezas. A relação entre governo e Congresso continua tensa, com ruídos sobre a aprovação de medidas fiscais impactando a confiança dos investidores. A inflação doméstica, monitorada por indicadores como o IGP-DI, segue no radar, com expectativas de que os dados de hoje possam influenciar as decisões do Banco Central sobre a Selic. A percepção de risco fiscal pode pressionar o real e limitar o desempenho do Ibovespa.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana exibe um perfil de queda generalizada nos rendimentos, com o título de 10 anos em 4,378% (-0,75%) e o de 2 anos em 3,922% (-0,58%). Essa redução reflete expectativas de um Federal Reserve menos hawkish, com os dados de inflação (IPP projetado em +0,2% mensal) podendo confirmar ou reverter essa tendência. A inversão parcial entre os rendimentos de curto e longo prazo sugere cautela com a possibilidade de recessão nos EUA, o que impacta negativamente ativos de risco globais, incluindo o mercado brasileiro. A queda nos yields também pressiona o dólar globalmente, beneficiando o real no curto prazo.

Commodities

Os futuros de commodities mostram desempenhos mistos. O minério de ferro 62% está cotado a US$ 99,15 (USD=CNY 7,10), com queda de 0,21%, refletindo a desaceleração da demanda chinesa e impactando diretamente empresas como a Vale. O petróleo Brent (-1,55%) e WTI (-1,45%) recuam devido a preocupações com o crescimento global, afetando exportadoras como a Petrobras. O café futuro sobe 0,35% em Londres, beneficiando produtores brasileiros, enquanto a soja (-0,26%) e o cobre (-0,04%) registram leves quedas, com o níquel caindo 0,54%. Esses movimentos limitam o impacto positivo das commodities no câmbio e no Ibovespa, com exceção do café, que pode sustentar empresas do setor agrícola.

Câmbio

O USD/BRL opera estável em 5,5384 (+0,03%), refletindo a queda de 0,81% no US Dollar Index (DXY) para 97,83. O real é beneficiado pela fraqueza do dólar global, impulsionada pela queda nos rendimentos dos treasuries e pela valorização do euro (EUR/USD +0,94%). No entanto, o USD/JPY (-0,72%) e USD/ZAR (+0,30%) indicam fluxos mistos em moedas de mercados emergentes. No mercado futuro, o dólar CME (julho/25) está cotado a R$ 5,5519, com máxima de R$ 5,5741 e mínima de R$ 5,5432, sugerindo volatilidade moderada. A tabela abaixo detalha o perfil do dólar futuro:

Dólar CME  Último  Máxima  Mínima
Cash  5,5402  5,5418  5,5378
Julho/25  5,5519  5,5741  5,5432

Fatores domésticos, como o risco fiscal, e globais, como os dados econômicos dos EUA, seguem como drivers principais para o USD/BRL.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em alta de 0,51% ontem, aos 137.128 pontos, impulsionado pelo desempenho de Petrobras ADR (PBRa +3,99%) e EWZ (+1,80%). No entanto, a Vale ADR caiu 0,52%, refletindo a pressão do minério de ferro. Na pré-abertura, o EWZ recua 0,29%, PBRa cede 0,45% e Vale ADR cai 0,42%, sugerindo uma abertura negativa para o Ibovespa. O EEM (-0,29% na pré-abertura) reforça a cautela em mercados emergentes. A combinação de quedas nas commodities e incertezas globais pode limitar o desempenho do índice hoje.

Calendário Econômico

Os principais eventos de hoje incluem:

  • Brasil (09:54): Vendas no Varejo (Anual e Mensal) – Impacto potencial no consumo e na política monetária.
  • EUA (09:30): IPP (Mensal e Anual), Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego – Sinais sobre inflação e mercado de trabalho.
  • Europa: Pronunciamentos do BCE (Schnabel, Luis de Guindos, Elderson) – Direção da política monetária europeia.
  • EUA (13:00): Relatório WASDE – Impacto em commodities agrícolas, como soja e milho.

Resultados abaixo do esperado no varejo brasileiro ou surpresas no IPP americano podem ampliar a volatilidade.

Projeções

O Ibovespa enfrenta um cenário de pressão devido à queda nos futuros de índices globais, recuo nas commodities (especialmente minério de ferro e petróleo) e incertezas fiscais domésticas. No entanto, a alta do café e a estabilidade do USD/BRL podem oferecer algum suporte. Para hoje, projetamos uma leve baixa no Ibovespa, com probabilidade de 60%, influenciada pela pré-abertura negativa de EWZ e ADRs.

O USD/BRL deve permanecer estável, com viés de leve alta (probabilidade de 55%), devido a possíveis ruídos fiscais e dados econômicos dos EUA.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,378% (10 anos, -0,75%) Negativo Negativo
Geopolítica Mundial - Negativo Neutro
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Futuro US$ 99,15 (-0,21%) Negativo Neutro
Petróleo Fut. Brent: 68,69 (-1,55%) Negativo Negativo
Café Fut. 4.411,00 (+0,35%) Positivo Negativo
Cobre Fut. 4,8125 (-0,04%) Negativo Neutro
Níquel Fut. 15.073,13 (-0,54%) Negativo Neutro
Soja Fut. 1.047,25 (-0,26%) Negativo Neutro
Índices Futuros de Ações S&P 500: -0,43% Negativo Neutro
EWZ 28,22 (+1,80%) Positivo Negativo
EEM 47,79 (+0,42%) Neutro Negativo
ADR PETRO PBRa 11,21 (+3,99%) Positivo Negativo
ADR VALE 9,61 (-0,52%) Negativo Neutro
FOREX - USD/BRL 5,5384 (+0,03%) Neutro Neutro
US Dollar Index (DXY) 97,83 (-0,81%) Negativo Negativo
Dólar Futuro CME 5,5519 (Jul/25) Neutro Neutro
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC: -1,75%, ETH: -0,76% Neutro Neutro
Calendário Econômico - Neutro Neutro

Verificação Final

Todos os dados e cálculos foram revisados para garantir precisão, incluindo a conversão do minério de ferro (USD=CNY 7,10) e os valores do dólar futuro CME em reais. Este relatório foi elaborado com auxílio de inteligência artificial. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar quaisquer decisões de investimento.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCADO - RDM 11/06/2025

Contexto Global

O cenário global apresenta uma dinâmica complexa, com tendências econômicas e geopolíticas moldando os mercados. Nos Estados Unidos, os rendimentos dos títulos do Tesouro aumentaram significativamente, com o título de 10 anos a 4,497% (+0,54%) e o de 2 anos a 4,031% (+0,47%). Esse aumento pode ser atribuído a expectativas de inflação mais elevadas, impulsionadas por políticas tarifárias protecionistas do governo americano, que têm repercutido em todo o mundo (J.P. Morgan). Os futuros de índices de ações mostram um cenário misto: o S&P 500 está em 6.030,00 (-0,15%), e o Nasdaq em 21.903,80 (-0,17%), indicando uma leve pressão sobre os mercados acionários globais. Na Europa, o DAX sobe ligeiramente (+0,10%), enquanto o CAC 40 avança 0,17%. No calendário econômico, os dados de inflação dos EUA (CPI) serão divulgados às 09:30, com projeções de aumento de 0,3% no núcleo mensal e 2,9% no anual, o que pode influenciar a força do dólar e os mercados emergentes (YCharts).

Geopolítica Mundial

A fragmentação geopolítica continua a ser um tema central, com tensões entre os EUA e a China, conflitos no Oriente Médio e a situação na Ucrânia impactando fluxos de capital e commodities (S&P Global). As políticas tarifárias dos EUA, incluindo tarifas de até 60% sobre a China e 20% sobre outros parceiros comerciais, estão gerando incertezas no comércio global e podem afetar as cadeias de suprimento, com potencial impacto nas exportações brasileiras (Lazard). Além disso, o risco de conflitos armados e a competição por recursos naturais, como água e energia, podem elevar a aversão ao risco, pressionando mercados emergentes como o Brasil (World Economic Forum). A digitalização do setor de energia também aumenta a vulnerabilidade a ataques cibernéticos, o que pode impactar preços de commodities como o petróleo.

Política Nacional

No Brasil, o cenário político e fiscal permanece conturbado. Apesar dos esforços do governo para implementar um novo quadro fiscal, as preocupações com a sustentabilidade da dívida pública persistem, especialmente após o anúncio de cortes de gastos menores do que o esperado em novembro de 2024, que levaram a uma desvalorização do real em 2024 (Americas Quarterly). O Banco Central brasileiro interveio no mercado cambial e elevou as taxas de juros em 100 pontos-base em dezembro de 2024 e janeiro de 2025, estabilizando o real, que passou de 6,19 para 5,78 por dólar até fevereiro (Deloitte). No entanto, os investidores continuam cautelosos devido à falta de clareza sobre a consolidação fiscal. O governo Lula planeja zerar o déficit fiscal em 2024 e alcançar superávits de 0,5% em 2025 e 1% em 2026, mas a confiança do mercado permanece abalada (Gov.br). Além disso, o Brasil assumiu a presidência do BRICS em janeiro de 2025, com foco em atividades relacionadas ao grupo antes da COP30 em Belém, em novembro.

Curva de Juros Americanos

A curva de juros americana apresenta um ligeiro aumento nos rendimentos, com o título de 2 anos a 4,031% (+0,47%) e o de 10 anos a 4,497% (+0,54%). Esse movimento reflete expectativas de inflação mais elevada, possivelmente devido a tarifas protecionistas (U.S. Treasury). A elevação dos rendimentos pode atrair capital para os EUA, pressionando moedas de mercados emergentes como o real. No entanto, as taxas de juros elevadas no Brasil, impulsionadas pelas ações do Banco Central, podem mitigar parte desse impacto, mantendo o diferencial de juros favorável ao real.

Commodities

As commodities mostram um desempenho positivo para o Brasil, especialmente em setores chave de exportação:

  • Minério de Ferro: Cotado a 97,92 USD (USD/CNY=7,22), com uma variação de +1,00% (Trading Economics). Beneficia empresas como a Vale, um dos principais componentes do Ibovespa.
  • Petróleo: WTI a 65,87 (+1,37%) e Brent a 67,64 (+1,15%), positivo para a Petrobras e para o balanço comercial brasileiro, dado que o país é exportador líquido de petróleo.
  • Soja: Futuros em 1.059,75 (+0,26%), positivo para os produtores brasileiros.
  • Café: Futuros em 355,30 (+0,07%), também favorável.
  • Cobre: 9.660,65 (-0,97%), menos relevante, pois o Brasil não é um grande produtor.
  • Níquel: 15.257,38 (-0,17%), impacto neutro.
  • Açúcar: Em 16,39 (-0,55%), com uma leve queda.
    Esses preços elevados de commodities, especialmente minério de ferro, petróleo e soja, podem apoiar o real e impulsionar o Ibovespa, especialmente através de empresas como Vale e Petrobras.

Câmbio

O USD/BRL está em 5,5741 (+0,08%), refletindo uma estabilização após a desvalorização de 2024 (Yahoo Finance). O Índice Dólar (DXY) está em 99,02 (-0,08%), indicando uma leve fraqueza do dólar globalmente. O EUR/BRL é de 6,3776 (+0,13%), e o EUR/USD em 1,1438 (+0,11%), sugerindo que o real pode se beneficiar de uma recuperação mais ampla das moedas emergentes se o dólar continuar fraco. No entanto, os futuros do dólar no CME para julho de 2025 (0,17885 USD/BRL, equivalente a 5,591 BRL/USD) sugerem uma ligeira expectativa de desvalorização do real no futuro. Fatores domésticos, como preocupações fiscais, e globais, como os dados de inflação dos EUA, continuarão a influenciar o câmbio.

    
            Último        Mínima        Máxima

Cash:        5,574         5,569            5,576
Jul/25:      5,591         5,591            5,600
Ago/25:    5,637          5,607            5,641

Fatores como preços de commodities e ações do Banco Central favorecem o real, mas os dados de inflação dos EUA podem trazer volatilidade.

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em 136.436 (+0,54%) na sessão anterior, refletindo um dia positivo. Os ETFs também apresentam ganhos:

  • EWZ: Fechou em 27,72 (+0,36%), com after-hours em 27,99 (+0,97%).
  • EEM: Fechou em 47,59 (+0,57%), com pré-abertura em 47,76 (+0,36%).
    As ADRs também desempenham bem:
  • Petrobras (PBRa): Fechou em 10,78 (+2,86%), com pré-abertura em 10,83 (+0,46%).
  • Vale: Fechou em 9,66 (+0,84%), com pré-abertura em 9,69 (+0,31%).
    Esses indicadores sugerem um mercado brasileiro com momentum positivo, impulsionado por commodities e estabilização cambial.

Calendário Econômico

Os principais eventos a monitorar hoje incluem:

  • 09:30 USD: Dados de inflação dos EUA (CPI), com projeções de 0,3% no núcleo mensal e 2,9% no anual, que podem impactar o dólar e os mercados globais.
  • 12:00 BRL: Confiança do Consumidor Reuters/Ipsos no Brasil, que pode influenciar o sentimento doméstico e o real.
  • 14:00 USD: Leilão de Notas do Tesouro americano a 10 anos, que pode afetar os rendimentos.
  • 14:30 BRL: Fluxo Cambial Estrangeiro, relevante para o câmbio.
  • 15:00 USD: Balanço Orçamentário Federal dos EUA, que pode influenciar a percepção sobre a dívida americana.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com ganhos, impulsionado por preços favoráveis de commodities (minério de ferro, petróleo e soja) e pelo desempenho positivo das ADRs e ETFs no pré-mercado. No entanto, preocupações fiscais e o cenário geopolítico global podem limitar os ganhos. Para o USD/BRL, a estabilização recente e os preços elevados de commodities sugerem uma tendência de leve fortalecimento do real, especialmente se os dados de inflação dos EUA forem neutros ou abaixo das expectativas. No entanto, um CPI mais alto pode fortalecer o dólar, pressionando o real.

Projeções:

  • Ibovespa: Alta moderada (probabilidade de 70%).
  • USD/BRL: Queda leve (probabilidade de 60%).

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var% Impacto Pot. no Ibovespa Impacto Pot. no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 2y: 4,031% (+0,47%), 10y: 4,497% (+0,54%) Negativo Positivo
Geopolítica Mundial - Negativo Positivo
Política Nacional - Negativo Positivo
Minério de Ferro Fut. 707,00 CNY (97,92 USD, +1,00%) Positivo Negativo
Petróleo Fut. WTI 65,87 (+1,37%), Brent 67,64 (+1,15%) Positivo Negativo
Café Fut. 355,30 (+0,07%) Positivo Negativo
Cobre Fut. 9.660,65 (-0,97%) Neutro Neutro
Níquel Fut. 15.257,38 (-0,17%) Neutro Neutro
Soja Fut. 1.059,75 (+0,26%) Positivo Negativo
Índices Futuros de Ações S&P 500: 6.030,00 (-0,15%), Nasdaq: 21.903,80 (-0,17%) Negativo Positivo
EWZ 27,72 (+0,36%) Positivo -
EEM 47,59 (+0,57%) Positivo -
ADR PETRO PBRa 10,78 (+2,86%) Positivo -
ADR VALE 9,66 (+0,84%) Positivo -
FOREX - USD/BRL 5,5741 (+0,08%) - -
US Dollar Index (DXY) 99,02 (-0,08%) Negativo -
Dólar Futuro CME Jul'25: 0,17885 USD/BRL (5,591 BRL/USD) - Positivo
Criptomoedas (BTC, ETH) BTC: 109.267,7, ETH: 2.764,24 Neutro Neutro
Calendário Econômico U.S. CPI, Confiança do Consumidor Depende dos resultados Depende dos resultados

Verificação Final

Este relatório foi elaborado por inteligência artificial com base nos dados disponíveis até 11/06/2025. A precisão dos dados foi verificada utilizando ferramentas de busca web e conversões de taxa de câmbio atualizadas (USD/CNY = 7,22). No entanto, recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar quaisquer decisões de investimento, pois as condições do mercado podem mudar rapidamente.

terça-feira, 10 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCADO - RDM 10/06/2025

 Contexto Global

Os mercados globais operam com cautela nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, com ações e o dólar subindo ligeiramente à medida que os investidores aguardam o desfecho das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que se estendem para o segundo dia em Londres (Reuters). As taxas de juros do Tesouro americano apresentam comportamento misto: o rendimento do título de 10 anos caiu para 4,455% (-0,62%), sugerindo menor pressão inflacionária de longo prazo, enquanto o título de 3 meses subiu para 4,377% (+0,55%). Os futuros dos principais índices de ações globais mostram ganhos modestos, com o S&P 500 subindo 0,06%, o Nasdaq 0,11% e o US 2000 0,38%. Na Europa, os resultados são mistos, com o DAX caindo 0,53% e o FTSE 100 subindo 0,49% (CNBC). Os preços das commodities são influenciados pelas negociações comerciais, com o petróleo (Brent a US$67,28, +0,36%; WTI a US$65,51, +0,34%) e o ouro (US$3.355,30, +0,01%) registrando leves altas (Bloomberg). No calendário econômico, o índice de otimismo das pequenas empresas NFIB dos EUA será divulgado às 8h (horário de Brasília), podendo influenciar o sentimento de risco (Morningstar).

Geopolítica Mundial

As negociações comerciais entre EUA e China, realizadas em Londres, são o principal evento geopolítico, com potencial para aliviar restrições de exportação e impulsionar ativos de risco, incluindo mercados emergentes como o Brasil (NY Times). Um resultado positivo pode beneficiar o comércio global e os preços das commodities, enquanto um impasse pode aumentar a volatilidade. A Conferência das Nações Unidas sobre Oceanos (UNOC3), de 9 a 13 de junho, está em andamento, mas seu impacto direto nos mercados é limitado (Control Risks). No entanto, a COP30, iniciada hoje em Belém, Brasil, destaca o papel do país em políticas climáticas globais, com possíveis implicações de longo prazo para investimentos em sustentabilidade e mercados de carbono (Eurasia Review). Além disso, um evento do CEBRI sobre a posição do Brasil e da Argentina em relação à Venezuela ocorre hoje, refletindo tensões regionais que podem afetar a percepção de estabilidade na América Latina (CEBRI).

Política Nacional

No Brasil, o presidente Lula enfrenta uma queda nas taxas de aprovação devido à alta inflação e insatisfação econômica, com aliados sugerindo que o presidente está "preso ao passado" (Bloomberg). O governo apoia uma proposta de lei para reduzir benefícios fiscais em 10%, com cortes de 5% em 2025 e mais 5% em 2026, o que pode melhorar a disciplina fiscal, mas também gera incerteza entre investidores (Reuters). A instabilidade política é agravada por questões como a tentativa de extradition de uma deputada que fugiu para a Itália após uma sentença de 10 anos (Brazil Reports) e o depoimento de Cid sobre um suposto golpe, que continua a gerar tensões no Supremo Tribunal Federal (Rio Times). Os dados do IPCA de maio, a serem divulgados às 9h, são cruciais, com expectativas de inflação mensal de 0,43% e anual de 5,53%. Um resultado acima do esperado pode pressionar o Banco Central a manter ou aumentar as taxas de juros, impactando o real e o mercado de ações.

Commodities

  • Minério de Ferro: Cotado a 698,50 CNY/mt (US$97,0/mt, USD/CNY ≈ 7,20), caiu 0,85% devido ao aumento da oferta e demanda fraca na China, pressionando empresas como a Vale (SteelOrbis; Rio Times).
  • Petróleo: Brent a US$67,28 (+0,36%) e WTI a US$65,51 (+0,34%), beneficiados pela expectativa de maior demanda com as negociações comerciais, favorecendo a Petrobras (Bloomberg).
  • Café: Londres a US$4.599,00 (+1,95%) e NY a US$371,48 (+2,75%), com forte alta que beneficia exportadores brasileiros.
  • Cobre: US$4,8695/lb (-1,13%), pressionando empresas de mineração.
  • Níquel: US$15.240,38 (-0,86%), também negativo para o setor.
  • Soja: US$1.057,63/bu (+0,15%), com leve alta que apoia o agronegócio brasileiro.

Câmbio

  • USD/BRL: 5,5574 (-0,02%), com leve pressão de baixa devido ao sentimento de risco global.
  • DXY: 99,08 (+0,14%), refletindo um dólar ligeiramente mais forte.
  • Dólar Futuro CME (Jul/25): Cotado a 0,17895 USD/BRL, equivalente a  5,588 BRL/USD, indicando um leve prêmio para entrega futura.
  • Outros pares:
    • EUR/USD: 1,1419 (-0,05%)
    • USD/JPY: 144,64 (+0,06%)
    • EUR/BRL: 6,3452 (-0,06%)

O real está relativamente estável, mas a divulgação do IPCA pode influenciar a percepção de risco doméstico. O fortalecimento do DXY sugere alguma pressão de alta no USD/BRL, mas o sentimento de risco global pode contrabalançar isso (Xe).

Mercado Brasileiro

O Ibovespa fechou em 135.699 (-0,30%), refletindo cautela antes dos dados do IPCA. Na pré-abertura, o ADR da Petrobras (PBRa) sobe para US$10,57 (+0,86%), impulsionado pela alta do petróleo, enquanto o ADR da Vale permanece estável em US$9,58 (0,00%), pressionado pela queda do minério de ferro. O ETF EWZ fechou em US$27,62 (-0,36%) e caiu para US$27,59 (-0,11%) após o fechamento, enquanto o EEM subiu para US$47,35 (+0,06%) na pré-abertura, indicando otimismo em mercados emergentes.

Projeções

O Ibovespa deve abrir com leve alta (+0,5%), com 60% de probabilidade, impulsionado pelo sentimento global cautelosamente otimista, ganhos em commodities como petróleo e café, e a pré-abertura positiva do ADR da Petrobras. No entanto, a queda no minério de ferro e a incerteza política, incluindo a divulgação do IPCA, podem limitar os ganhos.

Para o USD/BRL, espera-se uma queda leve para 5,54, com 60% de probabilidade, apoiada pelo sentimento de risco global e pela estabilidade relativa do real, embora o fortalecimento do DXY e um IPCA potencialmente alto possam contrabalançar essa tendência.

Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação Variação % Provável Impacto no Ibovespa Provável Impacto no USD/BRL
Curva de Juros Americanos - - Neutro Neutro
Geopolítica Mundial - - Positivo Negativo (para USD)
Política Nacional - - Negativo Negativo (para BRL)
Minério de Ferro Futuro 698,50 CNY/mt (US$97,0/mt) -0,85% Negativo Negativo (para BRL)
Petróleo Fut. Brent US$67,28 +0,36% Positivo Positivo (para BRL)
Café Fut. Londres US$4.599,00 +1,95% Positivo Positivo (para BRL)
Cobre Fut. US$4,8695/lb -1,13% Negativo Negativo (para BRL)
Níquel Fut. US$15,240,38 -0,86% Negativo Negativo (para BRL)
Soja Fut. US$1.057,63/bu +0,15% Positivo Positivo (para BRL)
Índices Futuros de Ações S&P 500 +0,06% - Positivo Negativo (para USD)
EWZ US$27,59 (após horas) -0,11% Reflete Ibovespa -
EEM US$47,35 (pré-abertura) +0,06% Reflete mercados emergentes -
ADR PETRO PBRa US$10,57 (pré-abertura) +0,86% Positivo -
ADR VALE US$9,58 (pré-abertura) 0,00% Neutro -
FOREX - USD/BRL 5,5574 -0,02% - -
US Dollar Index (DXY) 99,08 +0,14% - Positivo (para USD)
Dólar Futuro CME ~5,588 BRL/USD (Jul/25) - - Positivo (para USD)
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) BTC US$109.419,4 (+1,92%) - Possivelmente positivo Negativo (para USD)
Calendário Econômico IPCA pendente - Depende dos dados Depende dos dados

Verificação Final

Todos os dados foram verificados e estão atualizados para 10/06/2025. As conversões de CNY para USD para o minério de ferro foram realizadas usando a taxa de câmbio implícita de aproximadamente 7,20 CNY/USD, conforme indicado em fontes de mercado (SteelOrbis). Os futuros de dólar CME foram convertidos para BRL/USD dividindo 1 pelo valor cotado (ex.: 1 / 0,17895 ≈ 5,588 BRL/USD). As projeções são baseadas em análises atuais e podem mudar devido à volatilidade dos mercados. *Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar qualquer decisão de investimento.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

RESUMO DE DADOS DO MERCADO - RDM

 

Resumo dos Pontos-Chave

  • Mercados Globais: Os mercados mostram sinais mistos, com rendimentos dos títulos americanos em queda e futuros de índices de ações variando, sugerindo incerteza, mas com otimismo devido a possíveis negociações entre EUA e China.
  • Geopolítica: A redução das tensões entre EUA e China pode impulsionar mercados emergentes, mas conflitos na Ucrânia e Oriente Médio mantêm a cautela.
  • Política Brasileira: Fluxos de capital estrangeiro fortalecem a bolsa, mas inflação acima da meta e incertezas fiscais preocupam.
  • Commodities: Preços mistos, com minério de ferro em baixa afetando a Vale, enquanto petróleo e soja em alta favorecem Petrobras e setor agrícola.
  • Câmbio: USD/BRL estável, mas futuros sugerem leve desvalorização do real.
  • Projeção Ibovespa: Alta moderada com 65% de probabilidade.
  • Projeção USD/BRL: Estabilidade ou ligeira alta, com 55% de chance de superar 5,57.

Visão Geral do Mercado

Hoje, 9 de junho de 2025, os mercados globais estão em um momento de cautela, mas com sinais de otimismo. A queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro Americano indica menor pressão inflacionária ou busca por segurança, enquanto os futuros de índices de ações, como o S&P 500, mostram estabilidade. No Brasil, o Ibovespa deve abrir em alta moderada, impulsionado por fluxos de capital estrangeiro e desempenho positivo de ETFs e ADRs na pré-abertura.

Fatores Globais e Locais

Conversas entre EUA e China podem melhorar o sentimento global, beneficiando o Brasil, mas conflitos geopolíticos mantêm a volatilidade. Localmente, o Banco Central do Brasil adota uma postura cautelosa, e o Boletim Focus prevê inflação de 5,46% para 2025, acima da meta. Commodities como petróleo e soja estão em alta, mas o minério de ferro em baixa pode pressionar empresas como a Vale.

O que Observar Hoje

Os investidores devem monitorar os dados econômicos dos EUA, como expectativas de inflação e estoques no atacado, além do Boletim Focus, que pode trazer novas projeções para a economia brasileira. A estabilidade do USD/BRL e o desempenho de Petrobras e Vale serão cruciais para o Ibovespa.


Contexto Global

Os mercados globais apresentam um cenário misto nesta manhã de segunda-feira, 9 de junho de 2025. Os rendimentos dos títulos do Tesouro Americano estão em queda, com o título de 10 anos a 4,490% (-0,53%) e o de 2 anos a 4,012% (-0,77%), sugerindo uma possível redução nas expectativas de inflação ou aumento na demanda por ativos de refúgio (Bloomberg - Mercados Globais). Os futuros de índices de ações refletem incerteza: o S&P 500 está ligeiramente acima em 6.000,90 (+0,01%), enquanto o Nasdaq (US Tech 100) está em 21.744,30 (-0,08%) e o DAX em 24.187,80 (-0,51%). Essa volatilidade é influenciada por fatores como a possível desescalada das tensões entre EUA e China, com conversas programadas para hoje, o que pode melhorar o sentimento global e beneficiar mercados emergentes como o Brasil (Reuters - Geopolítica). No entanto, riscos geopolíticos persistentes, como a escalada na Ucrânia e tensões no Oriente Médio, continuam a apoiar ativos de refúgio como o ouro, que está a 3.335,50 (-0,33%).

Dados econômicos dos EUA, como o Índice de Tendência de Emprego, Estoques no Atacado e Expectativas de Inflação ao Consumidor, programados para hoje, podem influenciar o sentimento do mercado. Na Europa, um discurso de Elderson do BCE já ocorreu, mas não há indicações de impacto significativo até o momento.

Geopolítica Mundial

A redução nas tensões entre EUA e China é um fator positivo para os mercados globais, potencialmente aumentando o apetite por risco e beneficiando economias exportadoras como a do Brasil. As negociações previstas para hoje já impulsionaram ações asiáticas, com o Hang Seng subindo 1,09% (MarketPulse - US-China). No entanto, os conflitos em curso na Ucrânia, com ataques recentes em Kharkiv, e no Oriente Médio mantêm um clima de incerteza, apoiando a demanda por ouro e outros ativos seguros (Moneta Markets - Geopolítica). A decisão de Hong Kong de manter o peg ao dólar americano, apesar das tensões geopolíticas, pode proporcionar estabilidade nos mercados cambiais globais. Esses fatores sugerem um equilíbrio delicado entre otimismo e cautela, com implicações para fluxos de capital para mercados emergentes.

Política Nacional

No Brasil, o Banco Central adota uma postura cautelosa e flexível antes da próxima reunião de política monetária, prevista para este mês (Reuters - Banco Central). O Boletim Focus de 2 de junho de 2025 mostrou uma leve redução nas expectativas de inflação para 2025, de 5,50% para 5,46%, ainda acima do teto da meta de 4,5% (G1 - Boletim Focus). As projeções para o cresci mento do PIB em 2025 foram ajustadas para 2,13%, enquanto para 2026 subiram para 1,80%. A taxa Selic é esperada em 14,75% ao final de 2025, refletindo preocupações com a inflação persistente.

Fluxos significativos de capital estrangeiro para a bolsa brasileira, com R$21,5 bilhões entrando na B3 até maio de 2025, são um sinal positivo para o Ibovespa (Rio Times - Morning Call). No entanto, a desaceleração econômica prevista para 2025 e 2026, devido a altos juros, inflação persistente e deterioração fiscal, pode impactar negativamente a confiança dos investidores (LinkedIn - Inflação). A emissão de US$2,75 bilhões em títulos pelo Brasil no início de junho reforça a confiança dos investidores internacionais (Bloomberg - Dívida).

Commodities

Os preços das commodities estão mistos, com impactos variados nas empresas brasileiras e nas exportações:

  • Minério de Ferro 62%: 703,00 CNY (97,87 USD, USD = 7,1833 CNY), em baixa de -0,71% (Forbes - Taxa de Câmbio). A queda pode pressionar as ações da Vale.
  • Petróleo: WTI a 64,79 USD (+0,33%), Brent a 66,68 USD (+0,32%), em leve alta, beneficiando a Petrobras.
  • Café Contrato C: 358,20 (+0,04%), com ligeira alta, positivo para exportadores brasileiros.
  • Cobre: 4,8485 (+0,01%), praticamente estável.
  • Níquel: 15.461,38 (+0,14%), em alta, favorecendo produtores brasileiros.
  • Soja Chicago: 1.058,25 (+0,12%), em alta, apoiando o setor agrícola.

A queda no minério de ferro reflete preocupações com a demanda global, enquanto a alta no petróleo e na soja é positiva para as exportações brasileiras.

Câmbio

O mercado de câmbio mostra estabilidade com pressões moderadas:

  • USD/BRL: 5,5626 (+0,01%), estável.
  • US Dollar Index (DXY): 98,93 (-0,26%), em baixa.
  • EUR/USD: 1,1419 (+0,21%), em alta.
  • USD/JPY: 144,14 (-0,50%), em baixa.
  • EUR/BRL: 6,3533 (+0,29%), em alta.

O dólar futuro CME para julho de 2025 está cotado em 0,17910 USD/BRL, implicando 5,5835 BRL/USD, sugerindo expectativa de desvalorização do real no curto prazo. Para agosto de 2025, a cotação é 0,17750 USD/BRL, ou 5,6354 BRL/USD, reforçando essa tendência. A baixa no DXY pode aliviar a pressão sobre o real, mas riscos globais mantêm a cautela.

Mercado Brasileiro

O mercado brasileiro mostra sinais de otimismo na pré-abertura:

  • Ibovespa: Fechou em 136.102 (-0,10%) na sexta-feira, 6 de junho de 2025.
  • EWZ (iShares MSCI Brazil ETF): Fechou em 27,72 (+0,43%), pré-abertura em 28,13 (+1,48%).
  • EEM (iShares MSCI Emerging Markets ETF): Fechou em 46,92 (+0,32%), pré-abertura em 47,21 (+0,62%).
  • Petrobras ADR (PBRa): Fechou em 10,63 (+1,53%), pré-abertura em 10,64 (+0,09%).
  • Vale ADR: Fechou em 9,49 (-0,11%), pré-abertura em 9,49 (0,00%).

O desempenho positivo na pré-abertura dos ETFs e da Petrobras ADR sugere uma abertura favorável para o Ibovespa, embora a estabilidade da Vale ADR reflita a pressão do minério de ferro.

Projeções

O mercado brasileiro deve abrir com um tom positivo, impulsionado por fluxos de capital estrangeiro e pelo desempenho dos ETFs e ADRs na pré-abertura. A possível redução das tensões entre EUA e China e a alta em commodities como petróleo e soja são fatores de suporte. No entanto, riscos geopolíticos, inflação acima da meta e incertezas fiscais podem limitar ganhos.

  • Ibovespa: Prevemos uma abertura em alta moderada, com probabilidade de 65%, devido aos fluxos de capital e ao sentimento global positivo. Há 35% de chance de ganhos limitados por preocupações com inflação e geopolítica.
  • USD/BRL: Esperamos estabilidade ou ligeira alta, com 55% de probabilidade de superar 5,57, refletindo a expectativa de desvalorização do real indicada pelos futuros CME, e 45% de chance de permanecer abaixo.


Tabela Resumo

Ativo/Mercado Cotação/Var.% Provável Impacto no Ibovespa Provável Impacto no USD/BRL
Curva de Juros Americanos 4,490% (10 anos)/-0,53% Neutro Baixa

Geopolítica Mundial
-/- Negativo Alta

Política Nacional
-/- Positivo Baixa

Minério de Ferro Futuro
97,87 USD/-0,71% Negativo Neutro

Petróleo Fut.

66,68 USD (Brent)/+0,32%
Positivo Neutro

Café Fut.

358,20/+0,04%

Positivo

Neutro

Cobre Fut.

4,8485/+0,01%

Neutro

Neutro

Níquel Fut.

15.461,38/+0,14%

Positivo

Neutro

Soja Fut.

1.058,25/+0,12%

Positivo

Neutro

Índices Futuros de Ações
6.000,90 (S&P 500)/+0,01% Positivo Baixa

EWZ

28,13 (Pré-abertura)/+1,48%
Positivo Neutro

EEM

47,21 (Pré-abertura)/+0,62%
Positivo Neutro
ADR PETRO PBRa
10,64 (Pré-abertura)/+0,09%
Positivo Neutro

ADR VALE

9,49 (Pré-abertura)/0,00%
Negativo Neutro

FOREX - USD/BRL

5,5626/+0,01%

Neutro

Alta

US Dollar Index (DXY)
98,93/-0,26% Neutro Alta

Dólar Futuro CME
5,5835 (Jul/25)/- Neutro Alta

Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum)

107.142,4 (BTC)/+2,24%
Neutro Neutro

Calendário Econômico

-/-

Variado

Variado

Verificação Final

Todos os dados foram verificados e estão atualizados para 9 de junho de 2025. Recomenda-se consultar um profissional de investimentos habilitado antes de tomar quaisquer decisões de investimento.

Key Citations